terça-feira, 30 de agosto de 2016

NATUREZA FEMININA

OCEANO FEMININO.

Da mesma forma que um rio caudaloso começa seu percurso de forma modesta ao pé da serra, de maneira singela e mansa até sonhar com o ingresso no oceano, aquela mulher também sonhava desde a sua puberdade encontrar o grande amor de sua vida, por vezes, idealizada na figura do príncipe encantado.

O sonho de ser amada na sua plenitude por alguém fez de algum modo aquela mulher mapear o trajeto do rio até o oceano. Então, encontrou forças na esperança, fortaleceu-se nos sonhos, investiu no amanhã, claro, para poder sonhar com a realização de desaguar no oceano. A verdade é que o rio não contava com as agressões externas, assim, erosões emocionais, desmatamento da dignidade afetiva ofenderam o curso natural das águas. O leito do rio foi estreitado quando o amor esperado não aconteceu na prazo sonhado, logo precisou de substituir, de última hora, suas pretensões. Atualmente, aquela mulher não sonha mais com o amor incondicional do parceiro, apenas contenta-se com a possibilidade de ser ouvida.

O oceano necessita de liberdade e coragem para existir, acostumada com o leito raso e longe das profundezas de águas oceânicas, ela vai ficando resignada com os igarapés convenientes no momento. Desacreditada de que pode ser feliz, distante da transformação ela precisa, no mínimo, ser ouvida para não ser testemunha da estiagem do rio.

Ser ouvida nesse momento é a única forma de garantir a sobrevivência do rio, enquanto o amor não acontece, de fato, e o oceano não aproxima-se. Encabulado e tímido aquele rio adiava o ingresso no oceano, o medo o paralisava nos contornos e declives mais acentuados; sem perceber a flexibilidade e força das águas ficava receoso de contornar pedras e rochas no caminho. O oceano ansiava também pelo encontro agendado, porém, o rio tinha dificuldade de dar adeus a superficialidade e segurança do seu leito. O rio estava prestes a aceitar sua vocação inicial, quando numa apoteose oceânica o rio passaria a pensar e agir de acordo com a grandezas dos mares.

Marcos Bersam
Psicólogo clínico


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA!

QUE VONTADE DE SUMIR!

A única coisa que dificultava as coisas era a sensação de que você estava sozinha, mas quando esteve acompanhada?  Atualmente, tenho notado que algumas mulheres desejam sumir do mapa e irem para bem longe, talvez para oficializar a solidão já sentida no meio da multidão de pessoas que deveriam se importar contigo. Assim, o desejo de sumir é contraditório, pois você acabará indo para um lugar distante de todos e ficando mais sozinha, porém, possa ser o restante de lucidez que sobrou. Assim sendo, na verdade, eis querer apenas sair do raio de julgamento do “outro”.

Enfim, a vontade de sumir não é do ambiente externo ou das pessoas, mas tão somente da imagem que você construiu de si mesmo e alimentou no outros, ou seja, você quer desaparecer da encenação que tornou sua vida. Na verdade, você, precisa de equilibrar obrigação com prazer, dever com a culpa; no mais cuidar mais de você para depois ter condições de socorrer o outro. Desta feita, estar realizada no aqui e agora, não faz você divagar sobre o amanhã, logo permite não querer fugir para um lugar que também não existe.

Finalmente, a vontade de sumir é apenas uma estratégia de fugir de sua própria imagem-Ego, então, descontente com o que você tornou-se desenha um lugar ideal distante do julgamento que todos fazem à seu respeito. A vontade de sumir e ir para bem longe, com certeza, pode ser resolvida quando você, no máximo, mergulha dentro de você e descobre que a vontade desaparecer é apenas o resgate interior de voltar a ser o que, um dia, nunca devia ter deixado de ser.

Marcos Bersam

Psicólogo Clínico.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

SÓ ENXERGA DEFEITOS.

MANIA DE CRITICAR TUDO.

Não era uma arena montada para o UFC, porém, o clima de animosidade como todos que tentavam conviver com aquela pessoa era terrível. Os golpes e pontapés vinham em forma de um azedume jamais visto, então relacionar-se com aquela pessoa era um verdadeiro combate, que desencorajava até mesmo um legítimo samurai. A forma de agredir era através de uma incessante crítica de tudo, assim imerso numa modalidade de queixa total ia levando a vida de forma sofrida, talvez amenizada pelo cargo de chefia numa loja mediana.

A grande questão é que a receita para o sujeito ter olhos apenas para o que falta, ou seja, enxergar apenas o lado ruim das coisas e acostumar-se a ser o juiz de todos e tudo é iniciada na infância. Se você quer construir uma pessoa com facilidade em condenar e ficar o tempo todo criticando e apontando defeitos é, provavelmente, por conta da criança ter sido criada num ambiente de censura total. 

O crítico de hoje tem grande chance de ter sido a criança reprovada e julgada intensamente no passado, numa família severa e por pais e cuidadores que apenas tinham olhos para o que faltava. Nessa modalidade de criação o elogio nunca pode vir sozinho, quando elogiado é necessário o pai dizer o seguinte: - Boa nota filho, mas podia ter sido melhor! 

O problema não é a pessoa corrigir, educar e colocar limite, mas não conseguir criar um trégua para realçar o que pessoa fez de certo, sem a necessidade de ter que dividir com algum detalhe. Algumas pessoas não conseguem elogiar, sem fazer alguma ressalva.

Daí então, uma das possíveis saídas daquela criança que sofreu bombardeio de críticas é também ter aprendido que condenar é uma estratégia para não reviver a semente do fracasso pessoal que foi plantado na infância. Ao deslocar para o exterior o modo severo de ver os fatos, enxerga apenas o que falta e ainda tem coragem de dizer que é apenas uma crítica construtiva.

O adulto enxerga no outro o que ele acredita ter sido na infância- um fracasso, ou seja, o rigor de hoje é apenas um bálsamo, de última hora, para as lembranças soterradas no inconsciente. Então, a consciência de ser pai na sua plenitude, em tese, implica em entender que seu lar pode ser a melhor escola do mundo ou, claro, o reformatório mais cruel.

Marcos Bersam

Psicólogo 

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Incoerência !

Acreditar, falar e agir.

Escolha uma pessoa mais próxima de você, na ausência dessa opção volte o olhar para sua vida atual ou passada; assim procure observar que os momentos mais difíceis do “outro” ou mesmo de sua vida, em parte, foi acompanhado por uma negligência entre o que você diz, fala e executa. A estrada da facilidade, de fato, é larga; assim você vai levando a vida como já dizia a música: Deixa a vida me levar, vida leva eu!

A saúde emocional pressupõe que você seja coerente e não crie abismos entre suas crenças, valores, sonhos, pensamentos e ações. Algumas vezes, imagina ser possível enganar o “outro”, por exemplo, escondendo do olhar externo as trapaças que, você,  faz com si mesmo. É recorrente  ouvir que fulano consegue esconder suas trapaças e mentiras, no entanto, a pessoa que convive mais com ela sabe, sem precisar ter visto que ela não mudou. 

Deliberadamente, cresce o número de pessoas que acreditam poder esconder do outro, o que sua consciência já sabe. A consciência culposa consegue enviar sinais subliminares, de alguma forma, para ser desmascarada. Existe uma crença de que para saber precisamos ver, o “outro” percebe além dos sentidos tradicionais que a pessoa não inspira confiança. A trapaça pessoal e o autoengano acendem um letreiro luminoso na aura do indivíduo, sem encontrar explicações lógicas e racionais a vida teima em patinar na ladeira da angústia.

O autoconhecimento acaba dispensando a energia gasta com as desculpas, mentiras e incoerências. O exercício de alinhar o que você diz com aquilo que você acredita e faz é consequência inevitável de perceber que a trapaça externa só existe quando você já mentiu pra si mesmo. O crescimento pessoal implica em reconhecer que é impossível ter êxito na trapaça de sua consciência, isenta-se das  manifestações externas forjadas pela representação teatral, com isso, claro você recobra forças para preocupar-se com a honestidade pessoal.  

Por fim, acostumar-se com a incoerência empurra o indivíduo do palco da representação e encenação social, mais cedo ou tarde, para os infortúnios mentais, logo não deve causar surpresa se sua angústia é emoldurada pela distância , cada vez maior, do que ,você,  pensa, diz e age.

Marcos Bersam

Psicólogo

terça-feira, 23 de agosto de 2016

DESSA VEZ A CULPA NÃO É SUA.

O homem que não sabia amar.

A verdade é que nem ele sabia o porquê que suas relações sempre não vingavam, no início tudo parecia maravilhoso. A verdade é que não foi fácil ele perceber que, quando saia de um relacionamento para entrar em outro, sempre levava consigo algumas bagagens mentais e clichês emocionais desbotados e empoeirados. Acima de tudo, trazia para a nova relação a crença de que precisava encontrar a metade da laranja que lhe completaria, assim a ideia alimentada de que teria que ter uma mulher para lhe tirar do lodaçal da solidão era muito forte.

Depois de algum tempo de relação aquele homem parava de fazer, absolutamente, tudo para agradar e seduzir. Na cabeça dele era necessário que a outra pessoa o amasse de forma tão intensa e irrestrita que pudesse abonar sua negligência afetiva. Aquele homem entendia o amor com um martírio, ou seja, sem sacrifício emocional permanente de sua parceira, tudo era insuficiente para aquela criança disfarçada de homem. A lógica era insana e cruel, àquele homem precisava da privação, anulação emocional do “outro” para sentir especial e amado. De forma narcisista acostumou-se a ser amado, claro sem a contrapartida necessária.  

Algumas pessoas não conseguem manter uma relacionamento afetivo, em parte, por acreditarem que cabe ao outro apenas a missão de dar amor e afeto, daí a procrastinação emocional do parceiro abre alamedas para a queixa recorrente de não receber o que acredita merecer.  

Assim sendo,  costumam dizer que fazem tudo, claro quando visto como sinônimo de prover materialmente a companheira. A rota do afeto obedece uma trajetória de mão dupla, por isso aquele que tem pressa de ser amado, deve também sair na frente na arte de deixar o outro ser feliz, ou seja, só pra reforçar que no máximo podemos não impedir o "outro"de ser feliz;  pois muitos acreditam que poderão fazer alguém feliz ou serem premiados com a felicidade quando encontrarem o principe encantado. Ser um facilitador do sonho do "outro" revigora o afeto da relação, promove a cumplicidade e pavimenta o caminho do amor.

Por vezes, basta não fazer muitos esforços, ora, conter apenas o ímpeto de impedir a realização do outro em nome de um amor exclusivista,  já é um bom caminho para pavimentar a estrada que leva até você a manifestação de amor em forma de reconhecimento e gratidão. Enfim, aquele homem só mudaria o cenário afetivo, quando ele tomasse a inciativa de amar antes de ser amado.


Marcos Bersam

Psicólogo

Conselho Funciona? (Parte 01) - Conversa com o Psicólogo

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

CONVERSA DE PSICÓLOGO

CONVERSA COM O PSICÓLOGO
QUERIA SER FORTE


Não podia ser diferente aquele verão, assim aquele jovem queria mostrar um físico melhorado na próxima viagem para a cidade de veraneio, onde tinha praias maravilhosas e belas garotas. Ele era um verdadeiro var
apau, ou seja, de frente ou de lado era a mesma coisa, um palito de pernas. De fato, reconhecia que seu físico não era de causar inveja a ninguém, por isso sabia que precisava melhorar sua aparência física, inclusive decidiu começar a malhar. Quando chegou para o primeiro dia de aula, o professor perguntou para o jovem: -Qual seu objetivo com a musculação? Ah! Você sabe quero criar músculos para impressionar as garotas.

O professor esboçou um sorriso e corrigiu da seguinte forma: Ops! Veja! Não nascerá músculos em você, ou seja, os músculos estão aí, porém, não estão desenvolvidos. O último Mr. universo tem a mesma quantidade de músculos que você, então o recém nascido tem a mesma quantidade de músculos do homem mais forte do mundo. Incrédulo o jovem ficou surpreso com tal revelação, mas ao mesmo tempo esperançoso; pois ele tinha tudo para impressionar as garotas no verão.  


Do mesmo jeito costuma chegar pessoas em busca do psicólogo, como se o terapeuta fosse um mecânico que pudesse consertar um motor e trocar ou substituiu alguma peça com defeito. Da mesma forma que o personal, daquela academia, não faria surgir novos músculos naquele jovem, assim o terapeuta também não faz nenhum feitiço para colocar algo do exterior. Na verdade todos os ingredientes para uma vida feliz estão adormecidos dentro de cada pessoa.  


A questão é que falta desenvolver o potencial, na verdade alguns querem mudar achando que precisam antes consertar algo que foi quebrado ou algo que não tem. Tal como os nutrientes da alimentação são importantes para construir uma musculatura forte, também os pensamentos que gravitam em sua atmosfera mental fornecem energia necessária adquirir saúde emocional. 


De repente, quando você percebe que já possui adormecido dentro de si os ingredientes necessários para a transformação que tanto busca, diminui o temor e a ansiedade de não conseguir. A autoaceitação é o primeiro passo para tornar-se forte, com isso, não será apenas as garotas no verão que poderá impressionar, mas, com certeza, todos os que apostavam na sua fraqueza.

Marcos Bersam
PSICÓLOGO
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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

PSICOLOGIA DAS ORELHAS

SÓ FALO POR MENSAGEM!

De modo geral, o ser humano, fala o que quer, porém, escuta o que lhe convém. Então, a comunicação sempre costuma cair num impasse cruel. Desta feita, você, tem certeza do que disse, no entanto, o “outro” jura que não foi bem assim que você falou. As brigas, desentendimentos sempre gravitam em torno da distância entre o que a boca fala, e, o que o “outro” consegue escutar. O ouvido é a parte do corpo mais traiçoeira, como se não bastasse nem tudo que entra nele está de acordo com o que o “outro” falou.

Agora pegue toda essa dificuldade de comunicação e retire a linguagem falada, ou seja, as pessoas cada vez mais não falam, muito menos, escutam atentamente. Escutar implica em pausar a vida e, como todos imaginam,  tornou-se artigo de luxo.  De fato, outro dia falei com uma pessoa: - Fulano você não atende mais o telefone? Ele disse prontamente:

-É que prefiro mensagem, não preciso fingir que quero conversar, assim,  posso escutar o outro fazendo outra coisa e não mostrando meu desinteresse, sem contar que minhas desculpas ficam mais convincentes.

Não é necessário ser vidente para assegurar que depois de determinada mensagem o caldo engrossou ou a chapa esquentou, né. A mensagem faz isso, por exemplo, era para ser simples e direta, porém,  o outro escuta de acordo com seu estado de espirito. Se você está com pressa para responder uma mensagem, em parte, pode ser que que esteja frustrado, logo, enfurecido e com raiva. A pressa de responder, quase sempre, sinaliza que você pode não ter entendido direito, assim invadido de ansiedade quer interpretar o que outro não quis falar, então, a confusão tá armada.


As mensagens são práticas, sim; porém, não tornou a comunicação mais eficaz.  Imagino, que não vai demorar muito para os celulares virem com orelhas; pois apesar de ainda muito traiçoeiras, não inventaram nada melhor quando o assunto é escutar , de verdade, o que outro tem a dizer.


Psicólogo Marcos Bersam
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terça-feira, 16 de agosto de 2016

CALENDÁRIO DO AMOR

“VERDADES” DA MULHER BALZAQUIANA.

Depois desse texto, com certeza, terei comprado uma briga com, no mínimo, uma dúzia de mulheres que teimam em ler meus artigos de psicologia, aqui, na internet.  Entre a falta de inspiração e a oportunidade de escrever um novo artigo, claro que preferi ter uma enxurrada de possíveis e-mails de protesto, principalmente, das balzaquianas, 

O fato aconteceu distante das paredes do consultório, assim não conseguindo mais precisar onde, quando e como ouvi uma frase que ficou reverberando em meus ouvidos.   O anonimato da pessoa que disse teria sido total, se não fosse o tom de voz inconfundível daquela mulher que tinha vivido mais de trinta primaveras, ou seja, a única certeza era que tal frase tinha sido dita por uma balzaquiana.  Incerto de qual grau de parentesco com a adolescente, só pude perceber que a ordem, aliás camuflada de recomendação era assertiva, firme e não vacilava. Assim sendo, o transeunte mais distraído, pode escutar perfeitamente: - Menina,  já te falei que hoje não é dia de namorar!

Desprovido de um tema e com necessidade de fazer uma mea culpa com o esgotamento de minha inspiração, na últimas semanas, vi nessa frase um elixir de salvação para o blog e o site.  Afinal, depois dos 30 anos costumamos reforçar crenças e “verdades” que não sabemos muito bem de onde saíram, por isso o último recurso para escrever sobre psicologia é observar uma pessoa dos 30 aos 40 anos. 

Algumas pessoas chegam até o consultório com verdades acerca do amor e do sexo; por exemplo, cansadas de terem relações íntimas apenas no palco geométrico da cama, onde   caricias e beijos ficam confinados ao tédio dos eventos sociais. A falta de criatividade com a vontade frustrada acaba deixando o beijo, sem sabor, assemelhado ao chuchu da última feira.  

A crença de que existe local, dia e momento para amar é muito mais forte do que imaginamos, por exemplo, algumas pessoas acabam procurando no casamento a certeza de um calendário afetivo que nunca acontece. Aquela adolescente não conhecia essas regras, queria amar sem convenções, rir sem pedir permissão, brincar enquanto não precisava fingir-se de séria e adulta. 

Aquela mulher de trinta anos, claro, bem intencionada precisa adestrar a forma de amar daquela jovem incutindo a crença de que o amor precisa ser agendado.  Tal crença reforça o tédio de relações afetivas no futuro. Por fim,  aquela menina queria namorar todo dia, sim; talvez nossa balzaquiana estivesse saudosa e ressentida da época em que viveu o gosto de amar, sem combinar de antemão com o calendário.

Marcos Bersam
Psicólogo 

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domingo, 14 de agosto de 2016

PERDOE A SI MESMO
SOMOS QUEM PODEMOS SER!

Certa vez, perguntaram a Michelangelo, expoente artista do renascimento, como ele fazia obras tão reais e magníficas, quando ele respondeu, aproximadamente, o seguinte:” A obra já está pronta dentro da pedra de mármore, eu apenas aparo as arestas e deixo ela nascer”.
A pessoa ,quase sempre , pensa que para mudar a vida tem que ser outra pessoa, então o tímido quer violentar-se e ser extrovertido; quase sempre, o desejo de mudar é para atender as expectativas do outro. Assim, você cria a fantasia que, você, precisa ser quem o outro achou que deveria ser. Certamente, para atender as expectativas alheias você ingressa num verdadeiro martírio, por exemplo: emagreça, engorde, opere, estude, faça concurso, compre um carro, ganhe mais, tenha mais dinheiro, seja belo, separe, case, tenha filhos.
A grande transformação acontece quando você retira as “poucas arestas” que impedem de ver a grandiosidade que há dentro de você, esse processo recebe o nome de autoaceitação. Por isso, não respeitar os elementos estruturais de sua personalidade é uma pseudo mudança. Porém, querer mudar sem respeitar seu limites é como fazer uma escultura de mármore, tornar-se uma obra de bronze.
Então, desrespeitar sua vocação e aptidões é uma forma equivocada de ser outra pessoa. Tal como Michelangelo; retirava apenas pequenas porções do mármore para fazer surgir a escultura, precisamos saber o quanto devemos trabalhar de nossa personalidade, não se trata de retirar tudo. Enfim, a mudança verdadeira considera respeitar os limites de arestas a serem eliminadas, isto é, a autoaceitação.

Marcos Bersam
Psicólogo

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Não posso ou não mereço?

Não posso ou não mereço?

Não soube precisar quantas vezes já tinha ouvido a mesma frase:  Ah! Você sabe que não posso!
Assim a recusa era certeira,  quando o tema  sugeria convites para qualquer coisa que lembrasse férias, viagem,  lazer ou entretenimento. A culpa ficava de sentinela na fala. A resposta dogmática de recusa diante de qualquer convite inervava qualquer pessoa. Na verdade existem muito mais pessoas que não se consideram merecedoras do que pessoas que não podem algo. Acreditar que não é merecedor constrói uma atmosfera de impedimento para as oportunidades da vida. Se você tem o hábito de dizer que não pode, faça um inventário de honestidade interno e verifique se você considera-se merecedor.

Adestrado e condicionado desde os primeiros anos de vida por um pai austero e uma mãe amedrontada construiu uma crença de que para ter sucesso e conseguir algo na vida deveria fazer um opção restritiva diante do prazer. O sacrifício era uma fuga,  o trabalho um álibi para a dureza a vida, em parte, pela crença de que não merecia.  Na cabeça daquele jovem não era possível conciliar obrigação com prazer,  então,  quando convidado para algo que sugeria prazer não  tinha dúvida em declinar.

A  saída durante toda a vida daquele jovem rapaz foi acreditar que não podia, porém,  o autoconhecimento começou a revelar que a questão era mais profunda, ou seja,  justificar o seu impedimento por uma frase dogmática e sem lógica,  sem considerar a honestidade pessoal já não era possível. Na verdade ele podia;  sim, entretanto, não se considerava merecedor. A questão é que ficamos impedido de poder ou até mesmo de querer,  enquanto não nos  sentirmos absolvidos da culpa de não merecer. Finalmente; antes de poder precisamos acreditar que merecemos.

Marcos Bersam
Psicólogo

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Não posso ou não mereço?

Não posso ou não mereço?

Não soube precisar quantas vezes já tinha ouvido a mesma frase:  Ah! Você sabe que não posso!
Assim a recusa era certeira;  quando o tema  sugeria convites para qualquer coisa que lembrasse férias; viagem; lazer ou entretenimento. A culpa ficava de sentinela na fala. A resposta dogmática de recusa diante de qualquer convite inervava qualquer pessoa. Na verdade existem muito mais pessoas que não se consideram merecedoras do que pessoas que não podem algo. Acreditar que não é merecedor constrói uma atmosfera de impedimento para as oportunidades da vida. Se você tem o hábito de dizer que não pode; faça um inventário de honestidade interno é verifique se você considera-se merecedor.

Adestrado e condicionado desde os primeiros anos de vida por um pai austero e uma mãe amedrontada construiu uma crença de que para ter sucesso e conseguir algo na vida deveria fazer um opção restritiva diante do prazer. O sacrifício era uma fuga; o trabalho um álibi para a dureza a vida e principalmente pela forma severa de se ver.  Na cabeça daquele jovem não era possível conciliar obrigação com prazer; então; quando convidado para algo que sugeria prazer não  tinha dúvida em recusar.  

A  saída durante toda a vida daquele jovem rapaz foi acreditar que não podia; porém; o autoconhecimento começou a revelar que a questão era mais profunda ou seja;  justificar o seu impedimento por uma frase dogmática e sem lógica ; sem considerar a honestidade pessoal. Na verdade ele podia ; sim; entretanto; não se considerava merecedor. A questão é que ficamos impedido de poder ou até mesmo de querer; enquanto não nos  sentirmos absolvidos da culpa de não merecer. Finalmente; antes de poder precisamos acreditar que merecemos.

Marcos Bersam

psicólogo

terça-feira, 9 de agosto de 2016

MANIA DE ESTAR CERTA.

Feitiço das palavras.

Fala alinhada com o bom português, assim aquela jovem mulher discursava em causa própria. De repente surgia novos argumentos sensatos que justificavam o seu discurso, naquele instante estava enfeitiçado com a eloquência dos argumentos dela. Ou seja, não havia espaço para negociar e concordar com tamanhas evidências apresentadas na ocasião de suas queixas.  De repente, recobrei minha lucidez mediana e rebelei com o estado hipnótico, afinal não podia apenas   menear a cabeça concordando com seu discurso.  A temática de sua fala propunha atribuir a seu marido os motivos de estar ali, naquele consultório, sem assumir sua parcela de responsabilidade daquela relação que ,segundo ela, avinhava-se do fim do casamento. De fato, o capricho na concordância verbal noticiava a forma esmerada de comunicar daquela mulher, porém, recobrei à tempo a minha função de terapeuta..

A queixa tinha sobrenome e endereço certo, aliás ela queria mais do que um interlocutor, ou seja, precisava de um consentimento de sua inocência. De fato, era inegável a sensatez com a lógica, de resto, o senso de justeza dos seus argumentos emolduravam seus argumentos. Assim sendo, a inteligência daquela mulher, com uma astucia felina incrementada com um sorriso farto, aliás tornava-se um pretexto para seduzir o que estivesse nas imediações.

A grande questão é que ela queria me convencer que o marido deveria mudar, por exemplo, ela sempre acreditou que ao casar-se com fulano teria a chance de mudá-lo. A questão é que ela nunca aceitou o jeito bronco e chucro do namorado. O altar foi uma carta precatória afetiva, ou seja, ela acostumada a ter controle de tudo, também imaginou que teria do futuro marido. No entanto, a convivência e o desgaste da relação fizeram ela ficar insatisfeita com a impotência de mudá-lo. 

A fala sedutora dela era tão somente uma tentativa desesperada de controlar , no mínimo, a forma de ver do terapeuta. Ao ver que ela não mudaria o marido, em tese,  precisava controlar a percepção daquele que a escutava. A decepção de não ter conseguido me convencer e controlar minha forma de ver e pensar,  claro,  coincidiu com a frase: Ah! Vou parar um pouco com a terapia.  Finalmente, ela queria despedir da terapia com mais um argumento sensato, porém, desonesto;  ou seja, a falta de tempo. 

Marcos Bersam
Psicólogo

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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

CHORAR COM DIGNIDADE.

CHORAR SOZINHA!

As pessoas tinham notado que você não estava bem, ou seja, não tinha mais como disfarçar sua prostração, o desinteresse por tudo dava o contorno exato do que estava vivendo. As lágrimas eram apenas o transbordamento necessário de tantas amarguras. Então, olhos inchados de tanto chorar eram uma constante, algumas vezes, chegava a acreditar que não tinha mais lágrimas.  A vontade era de pedir ajuda, mas não reunia forças necessárias para pedir socorro, pois a depressão tinha fechado a porta de saída.  

Confinada dentro de você mesmo, sem como pedir socorro e com uma cota de tristeza para ser expurgada, decididamente, havia algo que precisava ser colocado para fora; não podia ser apenas aquele choro convencional e rotineiro. De fato, parecia que uma dor maior precisava  soltar para fora de seu peito, Intuitivamente, você, precisava estar sozinha na sua intimidade para a catarse necessária. Algumas pessoas acabam dizendo o seguinte: Ah! Tive que entrar no banheiro e chorar sozinha!

Não era a vergonha que fazia você recolher-se num cômodo ou um aposento de porta trancada, na verdade precisava entrar dentro de sua intimidade e sondar o que te afligia. O choro sozinho é uma forma de conversar com seu sofrimento, não é apenas um alívio;  mas, sim, um processo de cura. Às vezes, na pressa de querer sair em disparate para enxugar as lágrimas do outro, não deixamos ele chorar tudo que precisa, assim sempre fica algo lá dentro.

Então, não era medo e receio dos outros perceberem sua dor, até mesmo porque esse choro sozinho não tem tantas lágrimas, tão somente soluços da alma. Com a intenção de manter sua dignidade, talvez conversar com sua dor mais profunda para dar um outro significado.  Enfim, distante dos conselhos de ser forte, ter fé, ver o lado bom da vida, reconhecer as conquistas, apenas queria ser fraca em toda sua plenitude.  Por fim,  o choro não era restrito a miseras lágrimas, o corpo encolhido; alma soluçante; joelhos arqueados no solo davam condições de encontrar o apoio necessário para
alavancar e impulsionar uma nova tentativa de continuar sobrevivendo.


Marcos Bersam
psicólogo


CHORAR COM DIGNIDADE.

CHORAR SOZINHA!

As pessoas tinham notado que você não estava bem, ou seja, não tinha mais como disfarçar sua prostração, o desinteresse por tudo dava o contorno exato do que estava vivendo. As lágrimas eram apenas o transbordamento necessário de tantas amarguras. Então, olhos inchados de tanto chorar eram uma constante, algumas vezes, chegava a acreditar que não tinha mais lágrimas.  A vontade era de pedir ajuda, mas não reunia forças necessárias para pedir socorro, pois a depressão tinha fechado a porta de saída.  

Confinada dentro de você mesmo, sem como pedir socorro e com uma cota de tristeza para ser expurgada, decididamente, havia algo que precisava ser colocado para fora; não podia ser apenas aquele choro convencional e rotineiro. De fato, parecia que uma dor maior precisava  soltar para fora de seu peito, Intuitivamente, você, precisava estar sozinha na sua intimidade para a catarse necessária. Algumas pessoas acabam dizendo o seguinte: Ah! Tive que entrar no banheiro e chorar sozinha!

Não era a vergonha que fazia você recolher-se num cômodo ou um aposento de porta trancada, na verdade precisava entrar dentro de sua intimidade e sondar o que te afligia. O choro sozinho é uma forma de conversar com seu sofrimento, não é apenas um alívio;  mas, sim, um processo de cura. Às vezes, na pressa de querer sair em disparate para enxugar as lágrimas do outro, não deixamos ele chorar tudo que precisa, assim sempre fica algo lá dentro.

Então, não era medo e receio dos outros perceberem sua dor, até mesmo porque esse choro sozinho não tem tantas lágrimas, tão somente soluços da alma. Com a intenção de manter sua dignidade, talvez conversar com sua dor mais profunda para dar um outro significado.  Enfim, distante dos conselhos de ser forte, ter fé, ver o lado bom da vida, reconhecer as conquistas, apenas queria ser fraca em toda sua plenitude.  Por fim,  o choro não era restrito a miseras lágrimas, o corpo encolhido; alma soluçante; joelhos arqueados no solo davam condições de encontrar o apoio necessário para
alavancar e impulsionar uma nova tentativa de continuar sobrevivendo.


Marcos Bersam
psicólogo


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

MANIA DE MENSAGEM.

TEMPOS ANSIOSOS.
NINGUÉM VAI LER!!
Sem esperanças, desolado e dado por vencido, assim estava meu ânimo para escrever sobre mais um tema, essa semana, que pudesse ser pretexto para falar da mente humana. Foi quando no último instante, precisei acreditar que um fato  pudesse ter alavancado a esperança e a inspiração residual. Em tese, a ideia era aumentar, de forma singela, para uma dúzia de leitores os que teimam em ler meus artigos. Então, solicitei a um amigo virtual que quando possível ajudasse a divulgar os textos, inclusive compartilhando.  Diante do pedido ele não titubeou: Ah! Até gosto dos seus textos, mas não compartilho porque meus amigos não leem por acharem grandes. Ufá! Estava salvo! Disse pra mim mesmo: -Vou escrever sobre isso!

A verdade é que,  de uns tempos para cá, as pessoas estão tão ansiosas que precisam estar sempre fazendo meia dúzia de coisas ao mesmo tempo; ou seja, conversar por mensagem ficou perfeito para um época de tamanha ansiedade. É muito mais conveniente conversar com todos ao mesmo tempo por mensagem do que ligar e ouvir o outro, a mensagem retira a lealdade da escuta, numa época que temos mais falantes que ouvintes. Algumas crianças tem preguiça de ler e concentrar em algo que não lembre uma tela. A saída é dar, às vezes, o diagnóstico de hiperatividade. 

A comunicação por mensagem, ocasionalmente,   ganha terreno por patrocinar o menor envolvimento afetivo.  A mensagem isenta, por vezes, o compromisso sincero de ouvir. Aí, tudo fica enorme e enfadonho, qualquer coisa, tal como uma página de um livro, torna-se uma tarefa gigantesca e tediosa.

As pessoas precisam da pressa como moldura de suas ações, a vontade de chegar antes de decidir o destino é a característica do tempos atuais.  Sem invocar meus poderes adivinhatórios e feitiços, posso assegurar que você deve ter lido esse texto, se é que chegou até aqui, com algum apito ou sinal alertando que algo estava chegando no seu celular. De fato, nada pode esperar atualmente, tudo tornou-se inadiável.

A sensação de que tudo é urgente adoece sua mente, você tripudia sua atenção e prostitui sua capacidade de focar em algo.   De algum modo, sua atenção acaba funcionado como um gigolô em início em início de carreira. A questão é que a falta de foco anda de mãos dadas com o excesso de informação, logo tenho que me contentar com minha meia dúzia de leitores ou deixar os artigos com cara de mensagem.(rs)

Abraços.
Marcos Bersam
Psicólogo

whats: 32 98839-6808


terça-feira, 2 de agosto de 2016

CANSADO DO SUCESSO PROFISSIONAL

PSICOLOGIA DA AUTOACEITAÇÃO.
Cansado da admiração das pessoas.

A minha salvação foi ter a certeza que ele era fisicamente menor do que eu, pois a minha covardia não podia ter sido curada da noite pra o dia, por isso tive coragem de prosseguir o diálogo. De fato, aquele homem de estatura diminuta e de corpo franzino tinha uma autoconfiança incrível, quando o assunto era capacidade de realização.

A certa altura da conversa ele questionou: - Você acha mesmo que preciso de um Psicólogo?
Inegavelmente, tal sujeito era um empreendedor nato, ou seja, tinha habilidade e talento de sobra, conseguia liderar pessoas, impulsionar sonhos, realizar sem parcimônia.  A sua capacidade de alavancar ideais, motivar pessoas e colecionar aplausos era incontestável. Na verdade ele tinha consigo a seguinte crença: - Preciso ser admirado para ser aceito!

De repente, a admiração não mais solucionava sua necessidade de autoaceitação, durante um tempo ele conseguia compensar sua dificuldade de auto aceitação buscando sucesso profissional.  Havia um certeza de que sem a imagem de realizador podia não mais ser amado, ele precisava verificar a dúvida acerca de seu real valor. E para isso precisava abandonar o lugar seguro de “homem de sucesso”.  Vejo que nossas escoras e muletas emocionais, também desgastam com o passar do tempo.

O tédio se abateu sobre ele de forma impiedosa, a falta de vontade e interesse pelo trabalho começou a emoldurar o novo cenário mental. O desalinho de suas emoções abriu brechas para os vícios oportunistas de sua mocidade, assim o abuso do álcool depois trabalho, junto com jogos de azar eram frequentes após o expediente. Enfim, a autoaceitação era urgente, não tinha como mais ele buscar no aplauso externo, no sucesso profissional o analgésico para suas dores mais profundas, por exemplo, era necessário ele entender que precisava primeiro  aceitar-se com dignidade, longe dos holofotes de uma admiração profissional que nunca foi capaz de diminuir o medo de não ser amado.

Marcos Bersam

Psicólogo

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

MANIA DE ADIAR.

Jeito certo de pensar

Deveria ser apenas mais um episódio de fim de tarde, porém, naquela ocasião o acontecido serviu de pretexto para falarmos de psicologia. Aquele sujeito perdeu uma oportunidade de ficar calado, ele era grande, forte, musculoso e jurava que conseguia levantar um saco de cimento, claro sem nunca ter tentado antes. 

Talvez ele tenha achado que seria fácil, pois ele estava observando a facilidade com que o ajudante magricelo do pedreiro pegava e arremessava nas costas todo aquele peso. O exibicionismo e a vontade de impressionar o fizeram propor um desafio a si mesmo, dizendo o seguinte: - Deixa-me ver se consigo! Ops! É meio sem jeito, né!

Depois de três tentativas frustradas, claro com direito a estalos vindo de sua coluna, ele desistiu do desafio. O ajudante aproximou  com olhar de soslaio; disfarçando o sorriso algemado no canto da boca ; num misto de deboche e empatia pelo constrangimento do sujeito, disse com propriedade: - Tem um jeito certo de fazer! 

Se tiver um jeito certo de pegar o saco de cimento, haveria também um jeito certo de pensar? Algumas vezes, vemos pessoas inteligentes e que são confiantes na sua capacidade de pensar, porém, ficam estagnadas e não conseguem ir além de seus sonhos. Por isso, a falta de realização e procrastinação acampa na rotina da pessoa, em tese, seria uma certa arrogância de afirmar o jeito certo de pensar, mas o jeito errado é mais fácil apontar. 

O perfeccionismo é um dos ingredientes psíquicos para a pessoa pensar de forma equivocada, assim pessoas com dificuldade de aceitar erros, lidar com equívocos e não tolerarem o fracasso acabam sempre adianto oportunidades. Ou seja, são aquelas pessoas que estão sempre se preparando para começar algo, mas a certeza de estarem prontas nunca acontece, por exemplo, sujeito já fez mais de 03 faculdades e sempre começa outra, nunca realiza e se lança no mercado por conta do perfeccionismo. O adiamento é a estratégia escolhida, a justificativa de não estar ainda pronto arremata o discurso. 

De algum modo a eterna preparação é por conta do perfeccionismo. O ajudante tinha razão, não basta força e nem o ímpeto da vontade, por vezes, falta o jeito certo de fazer, e, quem sabe, de pensar.

Marcos Bersam

Psicólogo

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