quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O QUE É O ORGULHO?

ORGULHO


A sua resposta é afirmativa, porquanto você sabe que deseja e quer gritar-sim; no entanto, o orgulho sussurra com sua vaidade e fica decidido que a sinceridade é o que menos importa nesse momento. No afã de dizer, sim; você, trai a si mesmo e murmura um não sofrido. Portanto, quando seu querer fica sob o jugo do orgulho você sofre; não obstante, o sim, transforma-se em não. Então, você mente para si mesmo acerca do que sente. O orgulho é assim, confisca o direito de você respeitar seus limites, entorpece seus sentimentos e amordaça suas emoções, finalmente, despreza feitos singelos; ora, isso tudo, para parecer que você é aquilo que nunca foi.
MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

MINHA VIDA NÃO MUDA.

JÁ VI ESSE FILME.


Filme intrigante; atenção no compasso da sua imaginação; adrenalina abraçando você na poltrona. A surpresa dá o contorno necessário para você ser levado para dentro da trama do filme. Mas, de repente, um balde de água fria cai sobre você; ou seja, uma cena inesperada fez sua memória reconhecer como familiar o enredo. Alguns relacionamentos são assim, parecem novos, inusitados e surpreendentes; entretanto, determinado acontecimento faz rebobinar o filme do passado perante sua lembrança. Tal como o filme visto pela segunda vez, o relacionamento re-vivido faz você entender o final da história, detalhes vão se alinhando e construindo a lógica do enredo.   Finalmente, torna-se necessário e prudente lembrar que tanto o final do filme antigo, ou, o relacionamento “novo” do passado, de fato, não negociam contigo um final diferente, por exemplo, daquele sugerido pelo seu querer e desejo.

Marcos Bersam

Psicólogo

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

RELACIONAMENTO

VOLTANDO A SER VOCÊ.


Inesperadamente, suas habilidades foram sufocadas por medos, assim, as suas aptidões e vocações foram soterradas por crenças neuróticas.  Desta feita, aquilo que você sempre buscou para ser feliz estava do seu lado, talvez, dentro de você.  Ao redescobrir a possibilidade de voltar a ser quem sempre foi, torna-se entusiasmado com os sonhos que andavam esquecidos.  Enfim, voltar a ser o que deixou de ter sido, sim, eis o primeiro passo para apaziguar a autenticidade perdida com o ímpeto de mudança.

Marcos Bersam

Psicólogo

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

HOMEM QUE NÃO SABE O QUE QUER.

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA


A escolha mais inocente traz a necessidade da despedida, então, quando decidimos por algo ; necessariamente, dizemos não a outra possibilidade. Quando há a tentativa de ludibriar essa engrenagem existencial empurramos para o destino, o outro, quiçá, o acaso a decisão que deveria ter sido nossa.  Entretanto, são vários os motivos para não conseguir escolher e decidir o rumo de uma vida, eis alguns: a insegurança, opinião do outro, o medo, a baixa autoestima, a covardia e, principalmente, o egoísmo.  O Egoísmo não considera que todo adiamento de escolha, decisão e ação implica em sacrifícios para um “outro”. Portanto, quando estiver indeciso e titubeante diante de uma escolha, naturalmente, estará atraindo para os que te rodeiam (filhos, família, amigos, trabalho) consequências diversas.  Enfim, algumas pessoas não querem escolher, assim, vivem mergulhadas na ilusão de que deixar de escolher é o caminho para não abrir mão de nada. A maturidade  anda de mãos dadas com a capacidade arcar com o preço das decisões e escolhas. Em suma, não aceitar o ônus das escolhas esboça uma infantilidade emocional.  Então, é um direito seu a liberdade de escolha, todavia é um  dever saber que tudo tem um preço, isto é,  antes de enumerar suas queixas acerca de seus problemas; reflita se está sendo integro e sincero nas suas escolhas.

MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

PAZ INTERNA

Preciso resolver minha vida!

O querer aponta uma direção, no entanto, o dever sugere outro rumo. Nesse curto-circuito de direções a bússola mental convoca você a experimentar um conflito. O conflito psicológico, por vezes, drena às forças mais necessárias para o individuo. Então, o cansaço e a fadiga ditam o ritmo de sua vida presente, a mentira não suporta mais conciliar desejos tão aflitivos; a respiração dá sinais de colapso, a adrenalina passeia desenfreada pela fendas de suas vísceras. Enfim, o rescaldo do conflito é a perda de paz interna, ou seja, pra recuperar uma mente serena ; torna-se imperioso estar ávido e sedento pela quietude e mansidão dos “anjos”.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

CELULAR SEPARANDO PESSOAS

Você está próximo ou distante?



Seu corpo está perto de alguém, porém sua alma e seu pensamento estão longe.  Então, você está onde a internet lhe permite ficar, assim, você nunca esteve tão próximo e distante ao mesmo tempo.  De fato, nunca estivemos tão descontentes com o que temos na realidade, portanto nos apaixonamos pelo inacessível e pelo que não estão ao alcance do perímetro de nossa realidade. Ora, com tanta tecnologia esboçamos uma postura esquizofrênica no dia a dia. E, definitivamente, surge uma dúvida atroz, ora,  usamos a tecnologia ou o contrário é mais verdadeiro? Ou seja, pessoas almoçando respondendo e-mails, banhos com o celular na saboneteira, aflições quando não temos redes disponíveis, justificativas intermináveis quando e porquê ficou off. A sensação de que estamos combatendo a nossa solidão com a ideia de temos contatos em vez de amigos,  o senso de urgência  em responder algo que pode esperar,  o patrocínio compulsório da ilusão, e a necessidade de imaginar que o necessário da vida está lá e não no aqui e agora.

Marcos Bersam

Psicólogo

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

MEDO DA OPINIÃO DO OUTRO

Língua do Outro.


A tendência é acreditar que a opinião do outro tem mais poder e força do que, de fato, poderia ter. Então, nesse receio de se posicionar contrariando a expectativa do outro você se omite. A logística comportamental arquitetada por você faz você concordar com o imponderável, aceitar o absurdo e agir de forma a trair seus valores e princípios. Enfim, ao corromper sua essência por medo da opinião alheia; eis que você torna-se um indigente emocional, ou seja, não apresenta as ranhuras próprias da identidade necessária e cativante. A sua omissão não lhe garante o aplauso do “outro”, tampouco a invisibilidade lhe protege da injúria. Entretanto,  torna-se missão impossível evitar o comentário maledicente acerca de si mesmo. Finalmente, compreender que a língua do outro funciona a revelia de sua omissão ou coragem, assim,  a experiência de vida  lhe faculta   ser autêntico;  sem o receio neurótico de viver em função  da língua do outro.

Marcos Bersam

Psicólogo

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

DEPRESSÃO

INFELICIDADE" FORA DE HORA".
Estranhamente, você questiona o porquê de tanta insatisfação, ora, havia um tempo em que as dificuldades financeiras avizinhavam sua relação, os problemas e conflitos davam contornos desanimadores, e outros tantos motivos justificavam sua aflição. No entanto, hoje, sua vida não tem problema algum, que justifique sua infelicidade e desânimo. Então, você, sente-se culpada por não poder reclamar da vida que tem, assim, você quer algo diferente do que tem, mesmo sem saber ao certo o que seja; aliás, deseja mais fugir do que ir, e partir do que chegar. A sensação de culpa visita você, pois a sensação de não ser justo reclamar é forte demais. Finalmente, a ausência de motivos que justifique sua infelicidade pode ser um agravante, pois quando temos motivos nossa capacidade de escolher fica mais facilitada, quando a invisibilidade dos motivos é coberta por uma vida farta de prosperidade faz com que além de estar infeliz” fora de hora”, também sinta-se culpada.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

email: marcosbersam@gmail.com
whatsapp: 32 8839-6808

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

O BARATO SAI CARO.

Jogando na cara!

De que forma vai pagar?


A pessoa pode pagar, no entanto, ela tem uma atitude de achar-se no direito de querer de graça, ora, sempre, exigindo seu desconto. Então, ela faz do dinheiro um reflexo de sua indisponibilidade de arcar com as consequências de suas escolhas, logo a dificuldade de pagar torna-se eco da dificuldade de amar, de doar-se.  Essa pessoa tem por hábito indispor-se a pagar, assim, fica apaziguada quando sente que drenou e sugou tudo que pagou. Na verdade, a dificuldade de pagar é fruto da insegurança de ser amado. Então, sob o verniz do incapaz, do coitadinho, do sem sorte você dispõe a ajudar de graça, ou seja, faz a última coisa que o sujeito precisa.  A gratuidade da ajuda não e o problema, então, a questão é quando a ajuda cristaliza o comodismo do outro. Ajudar não é consentir, nem tampouco não cobrar. Enfim, nada é gratuito; sempre existe um preço a ser pago, assim, mesmo que não seja em dinheiro você poderá ser cobrado.  Finalmente, tente não deixar credores espalhados pelo caminho, evite os “bonzinhos” de plantão e crie coragem para pagar, preferencialmente, em dinheiro, suas dívidas.  Em suma, cada pessoa escolhe a forma de pagar o “outro”; caso queira economizar infortúnios não acredite que exista algo de graça.

Marcos Bersam

Psicólogo