sexta-feira, 24 de julho de 2015

FOI MAL

NÃO BASTA TER RAZÃO.

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De repente você perde sua tranquilidade no trânsito, então, você é “fechado” por outro carro em alta velocidade. A manobra arriscada do outro condutor fez você abrir as comportas de seu lado instintivo; daí emoções de raiva e cólera cegam sua lucidez. Os xingamentos apenas confirmam a perda de seu equilíbrio. O seu orgulho diz para você iniciar uma perseguição, assim, você não contabiliza a quantidade de endorfinas, hormônios e cortisol que é derramado nas engrenagens de suas vísceras. O ímpeto de “tirar satisfação” faz você perseguir e aproximar-se do outro veículo, quando pra sua surpresa você observa que o mesmo estaciona na porta da emergência de um hospital. A sua visão capta um homem, de meia idade desatinado, carregando um menino, de aproximadamente 04 anos, inconsciente nos braços rumo a entrada do pronto socorro. Nesse ínterim, a lucidez assume a leitura da situação, claro, sua raiva dá espaço para a empatia que asserena seus ânimos. Finalmente, seu semblante aponta a ressaca moral após a interpretação REAL da situação. Finalmente, pode-se afirmar que antes das emoções temos pensamentos, então, a crença de que sempre somos vitimas, e o culpado é sempre o outro; entorpece nossa razão e nos leva a equívocos interpretativos da realidade, aliás, nos ensinando que ter apenas razão não é suficiente para justificar os julgamentos precipitados.


MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

visite o site: www.marcosbersam.com.br

quarta-feira, 22 de julho de 2015

PSICOLOGIA DO RETROVISOR

MEDO DE MUDANÇA.

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Definitivamente, experimente viajar com seu carro olhando apenas para os retrovisores, ora, na primeira esquina você vai provocar um acidente, certo? Portanto, não é possível começar uma viagem olhando apenas para frente, sem considerar os retrovisores. Os retrovisores são necessários, pois qualquer manobra, mudança de direção ou ultrapassagem devem ser consultados. Algumas pessoas seguem a vida assim, ou seja, não conseguem mudar suas vidas por estarem presas  no passado. Então, ficam sempre olhando para o retrovisor existencial. A imagem projetada por este, claro, está cheia de remorsos, culpas e mágoas. A atitude saudável  é olhar para o futuro e, pontualmente, observar no retrovisor o que ficou para trás, porquanto o retrovisor existencial  deve funcionar como ensinamento para manobras na rodovia da vida. Por fim, não desconsiderar o que foi vivido, entretanto, desapegar do passado é atitude saudável quando o desejo de mudança pulsa dentro de você, assim, contentar –se em seguir viagem e, esporadicamente, verificar o que foi deixado no passado.

Marcos Bersam

psicólogo

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

PSICOLOGIA DO ABRAÇO

A CURA PELO ABRAÇO.

A experiência do abraço pode revelar muito de alguém, assim, sabe-se que o tempo médio de um abraço costuma durar algo próximo de 03 segundos. É verdade, que algumas pessoas não conseguem nem isso, pois o medo de mostrar afeto faz o abraço ser um gesto desafiador e encurtado pela ansiedade.  A ciência já comprova que abraços ternos e longos, de no mínimo 20 segundos, quase sempre, são eficazes e também terapêuticos. Alguns hormônios são convidados a participarem da engrenagem física, sobretudo quando o motivo de tal gesto é fruto da compaixão, amor e fraternidade. O abraço um pouco mais estendido pode gerar benefícios enormes para a pessoa que doa e a que mais precisa receber naquele momento.  Então, o abraço sincero funciona como uma transfusão reciproca de energias que revigora não apenas os hormônios, células; mas todo o "campo energético"das pessoas envolvidas nessa empreitada. As crianças tem mais facilidade de dar e receber abraços longos, às vezes, a dificuldade de demorar no abraço está  no medo de mostrar-se tão frágil como você, de fato, foi e teve a obrigação de esconder. Enfim, no abraço não apenas as mãos estão ocupadas, mas as defesas de nosso ego escorrem pelos braços. Enfim, o abraço que demora o tempo necessário para aplacar a dor, celebrar a saudade, ou glorificar o amor; acontece sem a pressa patrocinada pelo medo. Afinal, a precisão dos segundos, sabiamente, alongados no ato de abraçar, claro, desobriga você a querer dizer o que jamais conseguiria de outra forma.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

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sexta-feira, 17 de julho de 2015

A ARTE DE DESISTIR.

DESISTIR SEM CULPA.

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Aprende-se desde pequeno que desistir é sinônimo de fraqueza e covardia, então, mesmo atropelando seus limites você vai aumentando as doses de sacrifício para atender a expectativas que, às vezes, não são suas, mas; sim, do “ outro”.  Algumas pessoas, inclusive, pedem que você não desista dela ou do relacionamento. A ideia de que você deve passar por cima de sua dignidade e possibilidades gera em você a certeza de que fracassar é aceitar a desistência.  A maturidade pode ser o momento de conviver melhor com suas limitações, portanto aceitar que as circunstâncias, pessoas, relações não mudam apenas com o nosso querer e vontade, assim, libertar-se da culpa de que devia ter feito diferente, esforçando-se  mais, costuma aprisionar você na dúvida se fez a coisa “certa”.  Enfim, aprendemos que nosso Ego deve ser maior que deveria, ou seja, aprendemos que podemos mais do que de fato conseguimos, pois somos criados para enaltecer nosso orgulho, iluminar nossa vaidade. A grande questão do desistir é romper com o orgulho de ser aquilo que  se idealizou. Algumas pessoas querem ser reconhecidas como mártires, logo não desistir é a alameda  a ser percorrida. A insistência, a persistência podem ser molduras , por vezes, de um sadismo e de um jogo de sedução pelo viés da dor. Finalmente, o perseverar é importante na medida em que você não espera aplausos externos, contenta-se com  o silêncio interno de uma consciência tranquila. Por isso, quando  você não desiste para  retroalimentar  seu” sacrifício glorioso” misturado com seu orgulho, afinal, diante desse cenário é muito mais digno e saudável comunicar : EU DESISTO, SEM TER FRACASSADO.

Marcos Bersam

Psicólogo

segunda-feira, 13 de julho de 2015

ANSIEDADE: DOENÇA DA EXPECTATIVA


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A maior parte dos sofrimentos e desatinos humanos, ora, cabe dentro das expectativas colocadas em pessoas; a ansiedade nada mais é do que a doença da expectativa. Sabe-se que expectativas podem patrocinar a esperança, porém na maioria dos casos gera angústia, aflição e inquietude. A expectativa é o local ideal para germinar a semente da desilusão; pois esperar que o “outro” faça aquilo que idealizei pra mim é letal para os mais desavisados. O desassossego emocional é forjado nas engrenagens dos limites da “boa vontade do outro”, talvez, na certeza de um reconhecimento tardio, ou quem sabe, que nunca chegará. As expectativas são compatíveis com pessoas, entretanto, descobrir um propósito alavanca você da situação de viver esperando por “dias melhores”, de sentir-se sempre aflito e ansioso.  A expectativa quando endereçada para fora dos limites do” outro”, torna-se algo menos estreito, mais pleno. Por fim, esperar menos de alguém que não seja você mesmo, torna-se o primeiro passo para colocar ideais no lugar de pessoas, certeza ao invés de dúvida; projetos no lugar de favores, de resto, atitude onde havia espera, fé na sombra da expectativa.


Marcos Bersam

Psicólogo 

e-mail: marcosbersam@gmail.com

sexta-feira, 10 de julho de 2015

MATEMÁTICA DA FRUSTRAÇÃO

A exatidão da matemática teria lugar no entendimento da alma humana? Definitivamente, pode-se recusar qualquer tentativa de limitar a fórmulas e teoremas os infortúnios humanos, porém, em algumas equações emocionais podemos usar os princípios da álgebra existencial para expandir a capacidade de compreender as agruras do homem. Desta feita, o somatório de sacrifício mais doses de expectativa gera como resultado:  frustração.  A conta não fecha ai, então, ao perceber-se frustrado você dispõe de um mecanismo para reparar as injustiças, ou seja, você começa a cobrar do “outro”. A cobrança nasce da idealização construída no escaninho de suas carências e mazelas enraizadas no ontem.  A matemática  das  relações afetivas demonstram que sacrificar-se  pelo outro, tampouco faz  obter dividendos de reconhecimento .  A facilidade de enxergar no outro o que tanto necessitamos, torna-se  ingrediente decisivo para a instalar a ilusão de que você será resgatado em nome do amor - autoengano. Afinal, na matemática das relações de afeto, a frustração é subtraída sempre da equação final, quando antes você considerou somar nesse teorema  o autoconhecimento.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

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