segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CUIDADOS COM A ESTÉTICA E APARÊNCIA FÍSICA

Olá amigos internautas


Como em todo verão, o cuidado com a estética e a aparência fica em voga. Resolvi escrever algo sobre o emagrecimento; mas até que ponto o emocional compromete, dificulta ou facilita alcançar tal objetivo?

Será que o psicólogo pode se atrever nesse assunto? 

Postei alguns vídeos que acho elucidativos sobre o tema. E no final dos mesmo você confere um artigo meu. E quem sabe ainda melhorar sua forma física pra festa de momo.

Dr. Marcos Bersam

Pense magro e perca peso

Emagrecimento saudável e a dieta do metabolismo : Jornal Hoje

ALIMENTOS QUE EMAGRECEM

PENSAMENTO DO DIA

"A saúde é o resultado não só de nossos atos como também de nossos pensamentos."
Mahatma Gandhi

AOS AMIGOS DO BLOG!

Olá, amigos internautas que seguem o blog e o site. Gostaria de ter a liberdade de contar com vocês para divulgarem e promoverem nas suas redes sociais tanto o site www.marcosbersam.com.br quanto o meu blog; lembrando sempre do atendimento virtual por skype e msn que é ofertado por mim.

um abraço.
Dr. Marcos Bersam

COMECE EMAGRECENDO PELA CABEÇA

Não demora muito e todo ano é a mesma coisa; o verão começa a dar a sinais e logo as pessoas ficam preocupadas com a forma física. E aí aqueles indesejáveis quilos extras começam a incomodar mais do que deveriam. E junto com barriga que teima em agigantar-se frente aos espelhos; as gorduras são emolduradas por estrias e celulites que decretam o desespero da maioria das pessoas. 

E não é de estranhar academia lotada; aulas lotadas; esteiras e bicicletas sendo disputadas a tapa. As aulas parecem mais com um campo de treinamento militar; a pressa para liquidar a forma indesejada não respeita os limites de cada um. Os médicos engrossam as estatísticas oferecendo verdadeiros venenos com bula e avalizado pela indústria farmacêutica. 

Então tudo faz sentido quando entendemos que o hedonismo dos dias atuais anda de mãos dadas com a comodidade; então tomar tal capsula; remédio ou ser cortado por um bisturi e receber um implante de silicone é muito mais sedutor do que a proposta de rever e se defrontar com medos, angústias e conflitos que muitas vezes são apresentados no divã; ou num processo psicoterapêutico. Não é difícil você perceber que os muitos malhadores foram os potencias pacientes psiquiátricos de ontem; que muitos submetidos a cirurgias plásticas de amanhã são os consumidores de antidepressivos de hoje; que o destino pelo corpo perfeito é um sintoma da insatisfação existencial. 

O paliativo está aí; mas a causa não é interessante trabalhar. Afinal a indústria necessita do mito corpo magro e perfeito, alavanca as vendas. Apesar dessa busca desenfreada pelo corpo perfeito o que a maioria esquece é que as emoções desajustadas comprometem tal emagrecimento. Qualquer pretensão de emagrecimento que desconsidera a saúde psicológica esta fadada ao insucesso. As pessoas comem porque estão felizes; ora para comemorar o casamento; formatura ou aniversários ou as pessoas comem por estarem deprimidas e entristecidas tal como a perda do emprego; brigas conjugais ou autoestima comprometida. 

A relação com a comida vem desde a infância; quando o bebê chora a mãe ansiosa não pensa duas vezes e manda comida no neném; o mesmo sente dor e qualquer desconforto e lá vem mais comida. Nessa equação sempre há a comida como pano de fundo as emoções. Hoje qualquer SPA mediano tem na sua equipe um psicólogo; pois não adianta você fazer aulas coreografadas perfeitamente; dispor de esteiras de última geração ou de um personal competente. Se as suas emoções estão desajustadas; se você não está em equilíbrio. 

Segundo especialistas 73% do gasto calórico do ser humano é realizado para permitir o metabolismo basal; onde você terá dispor de calorias para manter suas funções vitais funcionando; tal como batimento cardíaco; pressão arterial; temperatura corporal. Outros 15% é com a termogenese; isto é com o malabarismo do aparelho digestivo faz para processar o alimento. E outro pequeno percentual é destinado à atividade física. A verdade está aí; o lugar para começar a perder aqueles quilinhos extras é na cabeça; a personalidade; as emoções são indispensáveis para moderar e seguir uma alimentação saudável; a pessoa ansiosa come desenfreadamente e sem noção da quantidade. A comida passa a ser instrumento de punição ao sujeito. Isso sem nos esquecermos da bebida que complica ainda mais o cenário. 

O bisturi; as caneleiras ou os halteres não atingem a alma; nem corrige suas imperfeições nem aquieta a angústia. Não resta dúvida que a atividade física bem orientada é fundamental e bem vinda; mas também é necessário entender o significado da gordura atual. E aí fico na dúvida se ainda hoje vigora a máxima “penso, logo existo’ ou se podíamos também afirmar que nos dias atuais é mais acertado dizer “emagreço, logo existo”.
MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO CLÍNICO

sábado, 29 de janeiro de 2011

♪ Legião Urbana - Monte Castelo ♫ (com legenda)

PENSAMENTO DO DIA

"Um beijo é um segredo que se diz na boca e não no ouvido". 
Jean Rostand

COMO VOCÊ TEM BEIJADO?

Todos já ouviram seu nome pelo menos alguma vez; estou me referindo a Sigmund Freud; esse austríaco que teve idéias muito “malucas” para a sociedade vitoriana. Esse sujeito que deixou muita gente de cabelo em pé na sua época e até hoje causa discussões acaloradas foi veemente no tocante ao beijo. Este entendia se tratar de uma manifestação ou seria melhor um resquício da oralidade da infância; eu prefiro uma definição mais popular: Diria que sentimos um saudosismo da mamada lá dos primeiros dias de vida. 

A certeza que fica é que sem beijar fica difícil viver. Na verdade quando você leu esse titulo; você não quer saber nada da vida de Freud. Na verdade o que te interessou é que você tem dúvida quando o assunto é beijo; na verdade parece que com o passar do tempo as dúvidas sobre as coisas mais banais são as mais importantes. E você não está só muitos questionam a qualidade; eficiência ou a ausência do beijo. E fica mal para um adulto admitir em público ter dúvida sobre um tema que parece tão pueril; mas na verdade falamos muito pouco de beijo. Não me lembro de nenhuma instrução mais pormenorizada sobre esse ritual. Uma pena! 
Alguns se interessam por esse artigo por saberem que já faz um tempão que não beijam e qualquer esboço de uma cartilha do beijo causa frenesi. Não vou dizer de antemão que você não vai aprender nada sobre o beijo; prometo iludir vocês somente o necessário para prender a atenção de vocês leitores até o término desse artigo. Posso garantir que você não aprenderá a ser um exímio beijador; mas talvez você aprenda a não cometer os deslizes elementares dos que faliram na arte de beijar. 

É muito comum vermos casais se beijando loucamente; não precisa ser parente de Freud muito menos psicólogo para afirmar que ali há paixão e desejo; talvez nenhum amor. Corpos entrelaçados querendo se fundir num só; uma entrega absoluta e incondicional; na verdade o beijo vende. Vou explicar melhor; O cinema usou e abusou muito das cenas de casais enamorados que terminavam uma discussão; ou selavam juras de amor eterno no altar com cenas memoráveis do beijo. Ou o famoso beijo na chuva; que sempre despertou a vontade de fazer o mesmo. Talvez porque o melhor gosto do beijo se afine e esteja em sintonia com a natureza. 

Sabe-se apenas que ninguém fica indiferente a uma cena de beijo. Não é verdade? Alguns ficam enfurecidos; outros saudosistas; outros invejam; outros lamentam e poucos aplaudem sinceramente. 

Em meio a tantos beijos; o que melhor temos é o nosso próprio beijo; é quando você passa a ser protagonista e não um mero espectador. Talvez porque beijar não combina com o pensar; quando se pensa muito se beija muito mal. 

A razão não é o melhor lugar para preparar o terreno fértil para nascer o beijo. Na contramão do beijo que contagia as pessoas de emoção; temos os casais que se beijam por dever ou obrigação; alguns chamam de selinho é um beijo que deveria receber um selo de reprovação por algum órgão tipo immetro; na verdade esses beijos são conhecidos com beijos chuchu. É muito fácil saber quando você beija com gosto de chuchu; o gosto é nada. Esses casais beijam para cumprir protocolo; beijar sem vontade é o mesmo que respirar sem pulmão. 

O automatismo e a pressa são as desculpas para o beijo chuchu. Eles alegam que estão sem tempo para beijar; as contas; o banco vai fechar; o trânsito; enfim tudo é elencado na qualidade de pretexto. A única verdade que não vem à tona é que não existe mais desejo. O que não pode ser dito por palavras vem em forma de beijinhos sem graça. O assunto é complicado; no consultório atendo mulheres que reclamam que os maridos querem transar sem beijar; como já dizia certo poeta: “beijar é falar um segredo que o ouvido não tem competência para escutar; somente a boca”. 

Posso garantir que sua melhor relação sexual coincidiu com os melhores beijos. Enamorar; apaixonar-se é render-se ao beijo desmedido; muitos condenam e não gostam de ver casais se beijando; recriminam em nome da moralidade. Ora dizendo que são indecentes; ou que são casais grudados ou melosos. Na verdade esse infortúnio e desassossego é fruto da insatisfação pessoal com seu próprio beijo. Esses indivíduos estão no calabouço da vida; respirando o azedume da descrença existencial. A verdade é que ensaiamos o beijo antes mesmo de respirar com nossos pulmões no ventre materno. 

De certa forma estamos lá dentro da cavidade uterina com o dedinho na boca talvez para prepararmos ou massagearmos a nossa boca para árdua e prazerosa tarefa de beijarmos. Ninguém escapa: mães; pais; animais; espelhos e laranjas na adolescência; filhos; maridos e esposas. Para cada pessoa um tipo de beijo; temos o beijo fraternal; o beijo de carinho; o beijo de paixão; o de gratidão; o de agradecimento. O problema é quando beijamos nossa esposa sempre como se fosse nossa filha ou nossa mãe; como se o beijo não fosse mais de desejo, mas de gratidão. Com certeza sentimento muito importante, mas Ca pra nós como fica a sexualidade com um beijo que é parente do beijo chuchu. 

O pai que um dia beijou a filha sem amarras, hoje se sente tolhido em nome da vergonha; a filha é impedida de beijar o pai porque é pagar mico; a esposa esquece-se de beijar sem pensar nas contas do dia seguinte; alguns esquecem até de fechar os olhos. É verdade, Freud estava certo. 

Quando pequenos mamamos e aprendemos que pela boca vem nossa sobrevivência; é instintiva a descoberta desse buraco que temos na face; só que junto com o leite materno pode vir afeto; amor; aceitação; ou rejeição; indiferença ou amargura. Depois mais tarde podemos nos alimentar de modo saudável; ou ingerir drogas; podemos dizer palavras edificantes ou destruir o outro com maledicência. 

Finalmente acredito ser mais fácil seguir a cartilha que aconselha: usar a boca para encurtar o caminho da emoção que vem do coração. Então fica a certeza que se você não tem beijado bem; você não tardará a ficar anêmico de alma; logo estará faltando o nutriente fundamental: amor.
MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO CLÍNICO

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

TODO CASAL DEVERIA LER... - ARTUR DA TÁVOLA

PENSAMENTO DO DIA:

"A felicidade não entra em portas trancadas"
Chico Xavier

10 DICAS PARA UM RELACIONAMENTO A DOIS


Para um relacionamento ser duradouro, muitos pontos devem ser observados e cuidados. Há pontos cruciais e básicos que todas nós deveriamos saber, e muitas mulheres se de facto sabem, não os põe em prática:

  1. Respeito pela individualidade do seu parceiro, e respeito num momento crítico, como por exemplo quando estiverem a ‘discutir’ um assunto delicado. Saiba quando calar, espere o momento certo para tocar no assunto, embora isso nem sempre seja muito fácil. Saiba conter-se. 
  2. Cuide de você, ame-se, não deixe de lado os cuidados pessoais que tinha consigo, antes de ter este relacionamento. 
  3. Não deixe de fazer coisas que você gosta , que fazia antes deste relacionamento. 
  4. Não controle a vida do parceiro e nem permita que a sua seja controlada. 
  5. Mantenha a sua independencia psicologica. 
  6. Cuide de seu companheiro com carinho, preocupe-se com ele, preocupe-se com o relacionamento, faça sempre uma surpresinha, um agradinho, num momento inesperado.  
  7. O diálogo, é muito importante, a comunicação é essencial para um bom relacionamento, se você não disser o que sente, ou não conversar sobre isso com o seu companheiro, como é que as coisas podem dar certo? 
  8. Reserve momentos e finais de semana para vocês estarem mais próximos. Programe uma pequena viagem ou até mesmo um fim de semana romantico a dois, em sua casa mesmo. 
  9. Produza-se especialmente para ele, envie um email dizendo-lhe o quanto ele é importante para você. Envie uma mensagem pelo telefone, a dizer que está com saudades. 
  10. Seja amiga, saiba ouvi-lo. Deixe de ser crítica, acuse-o menos. Analise também como você se comporta, será que também não comete alguns erros? 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PENSAMENTO DO DIA

"Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem."
Santo Agostinho

A ARTE DE MENTIR


Desde os tempos em que Moises recebeu os dez mandamentos; lá estava explícita a proibição: não levantar falso testemunho. Parecia que o criador já sabia que seus filhos poderiam; durante a vida; faltar com a verdade; ou seja, mentir. Hoje mais do que nunca afetados pelos politicamente e psicologicamente corretos; estes últimos dirão que a verdade sempre é o melhor caminho. Será? Qual de nós nunca mentiu sobre sua idade; o peso; curso nunca realizado; a promoção que nunca chegou ou as virtudes que nunca existiram. 

Costumo dizer que a mentira é ingrediente necessário para a civilização existir como tal; sem esta não teríamos a ilusão; a fantasia que são componentes indispensáveis do humano. O mentiroso na verdade é um sujeito com excelente capacidade de imaginação; que cria uma realidade paralela. Ele faz uma espécie de delírio programado; o mentiroso é um neurótico que ensaia sua psicose latente timidamente; pois rompe com a realidade também. Essa neurose que tem na mentira o sintoma principal recebe o nome de mitomania; é o sujeito que mente compulsivamente. 

É importante que saibamos que temos um eu real; ou seja, aquilo que você de fato é; e um eu imaginário, ideal que se caracteriza por ser aquilo que você almeja; este eu só existe no mundo do faz de conta. Quando ocorre um hiato existencial entre o eu real e o eu ideal; quando temos consciência que estamos muito aquém do eu ideal; temos como recurso usar um atalho para fazermos uma aproximação imediata e súbita. 

Muitos encontram desse modo na mentira uma maneira de aplacar a angustia causada pela insatisfação do sujeito de se deparar com a falta; com a imperfeição; com o real. E interessante que os pais são os primeiros professores da mentira; a mãe briga com o pai e fica triste ai vem o filho e indaga o motivo da tristeza que ele percebe no semblante de sua mãe .Esta prontamente responde: não é nada; estou com dor de cabeça. 

O telefone toca; do outro lado da linha aquele parente indesejável querendo agendar uma visita; o pai prontamente exige que o filho fale o seguinte: diga que não estou. É sempre bom lembrarmos que só existe o mentiroso quando existe alguém que precisa ou deseja inconscientemente ser enganado; por incrível que pareça o homem é animal que muitas vezes tem o prazer de ser enganado; o que dizer da mágica. Você sabe que será enganado e mesmo assim aplaude o show e quando você descobre a mágica ocorre uma frustração não queremos saber como fomos ludibriados; isso mostra que necessitamos desse enigma”mentira” e isso provoca prazer. 

O bom ator é aquele que melhor representa; fingi ou poderíamos dizer também constrói uma realidade; ou seja, o ator é mentiroso profissional claro que com todos os requintes da sublimação. Já na contramão disso temos o estelionatário que também é um mentiroso; será que este é tão diferente do mágico; do ator na eficiência e na forma de representar; de fingir; de inventar que a mentira propõe. 

E isso meus amigos vamos deixar de lado os psicologicamente corretos e lembrarmo-nos de uma mentira gostosa que acredito que todos um dia viveram e que nos fez muito bem; quando acreditávamos em Papai Noel. E interessante que essa mentira foi contada pelas pessoas que mais te amaram ; e o mais impressionante era uma mentira hoje; mas uma verdade absoluta naquela época; ou você tem dúvidas?

PSICÓLOGO MARCOS BERSAM

sábado, 22 de janeiro de 2011

O QUE É MAIS DIFÍCIL: PERDOAR OU PEDIR PERDÃO?

DIFICULDADE EM PERDOAR



Não é uma tarefa fácil, mas não chega a ser impossível. Está lá em algum lugar recôndito de sua mente; estou falando de certos ensinamentos que nos ofereceram quando éramos bem pequenos. Muitos adultos de hoje tem dificuldade em perdoar principalmente porque foram ensinados que perdoar é esquecer. Quero aproveitar esse artigo para dizer que isso é uma sandice; uma bobagem tamanha.

Como posso esquecer a doença que vitimou meu pai; como se esquecer dos últimos dias de minha avó, e ainda deixar de lembrar-se do dia de minha formatura. Primeiro passo para termos mais êxito no ato de perdoar é rever esse conceito equivocado de que perdoar é esquecer para sempre; o perdão não fará nunca você apagar as lembranças ruins; os desapontamentos; as traições; os sofrimentos sofridos em determinado momento de sua existência.

As lembranças poderão ser acessadas sem a presença da amargura; ódio e ressentimento que impede que o sujeito continue sua caminhada existencial; esses sentimentos negativistas e rancorosos impedem que a vida continue sem os grilhões do passado.A pessoa inteligente sempre procurará perdoar; e para que isso aconteça não é necessário o sujeito ser adepto de alguma seita ou religião; o perdoar é algo que não é exclusivo dos religiosos ou dos homens santos.

O ato de perdoar é um mecanismo universal que todo ser humano dispõe gratuitamente é a possibilidade de o indivíduo provocar a si mesmo efervescência de sentimentos positivos que trarão benefícios incomensuráveis a vida psicológica e a saúde física. Aprendemos que a pessoa que não perdoa o outro tem uma personalidade forte; é como se o sujeito que não perdoa estivesse violentando; agredindo aquele que clama por perdão.

Fica aparecendo que ao perdoar você está fazendo um favor ao outro. Na verdade não é nada disso o perdoar ajuda muito pouco ao outro; o maior beneficiado da atitude de perdoar é aquele que perdoa; então podemos dizer que o que mais ganha com o perdão é quem o concede sem muita relutância. Deixamos de perdoar muitas vezes pelo orgulho; se eu perdoar vão dizer o que de mim?

O que meus amigos acharam? Quando a imagem social é mais importante que nosso real desejo criamos terreno fértil para germinar as neuroses e doenças psiquiátricas. Sempre sugiro que quando ocorrer alguma decepção não saia por ai dizendo a qualquer um o que aconteceu; pois essa pressa e precipitação podem acabar fazendo você ficar numa situação embaraçosa no futuro; conheço alguns homens que não perdoaram uma traição por causa da sociedade; da família ou dos amigos.

E o que é pior para esse sujeito é que ele tem consciência que ele também foi responsável de alguma maneira pelo que aconteceu. As pessoas que são mais reservadas têm mais chance de perdoar; as pessoas que não vivem de aparências e aqueles que não vivem amarrados na opinião alheia também são mais destemidos e corajosos ao dizer sim a um pedido de perdão. Então temos uma regra básica quando você estiver na condição de pessoa magoada e o ofensor lhe pedirem perdão não titubeia aceite prontamente fará um bem enorme a você.

Diversos estudos revelam que a negativa em perdoar estimula doenças oportunistas do sistema imunológico; aumento da pressão arterial; dores musculares; depressão; enxaqueca; problemas gástricos; dermatológicos e até mesmo hepáticos. De modo geral as pessoas relutantes em perdoar esqueceram as ofensas e os erros que tiveram durante a sua vida; o rigor excessivo com os outros é muitas vezes fruto de uma dificuldade de se debruçar sobre seus erros e ofensas causadas a terceiros.

Quando nos conhecemos um pouco mais nos permitimos ser também mais tolerantes. Então você pode também tentar perdoar pensando em até que ponto esse sofrimento não foi de certa forma permitido por você mesmo?

Quando nos colocamos no lugar de ofendidos estamos também como vitimas e aguardando que o outro nos trate como tal; os infortúnios de hoje quase sempre trazem a possibilidade de um aprendizado que não acontece nos momentos de êxtase; e júbilo. Com certeza não é tarefa fácil perdoar; mas também não é impossível.

E importante que saibamos que o perdão é o caminho mais fácil para a saúde psicológica.

DR.MARCOS BERSAM
WWW.MARCOSBERSAM.COM.BR

PENSAMENTO DO DIA

"Não faça com que a pressa de colher, estrague seu momento de plantar" 
Geir Campos

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

PENSAMENTO DO DIA:

"Há duas coisas que ninguém perdoa: nossas vitórias e nossos fracassos."
Millôr Fernandes

SEJA VOCÊ MESMO!



Foi interessante descobrir que gêmeos univitelinos, aqueles que são “cara de um e focinho do outro”, apresentam digitais diferentes. Veja só: são distintos na extrema, ou melhor, “aparente” semelhança. Se até mesmo as linhas do polegar de irmãos gêmeos não são idênticas, imagine como são o nosso ego, caráter, personalidade e identidade.

Somos os únicos seres que experimentam, sentem e vivenciam o mundo de forma diferente, sob um olhar próprio. A maioria das pessoas que estão acometidas de uma neurose, ou qualquer enfermidade psíquica, sente dificuldade em se afirmar como sujeito em sua particularidade. Chega, então, um ponto em que o individuo já não sabe identificar mais suas preferências, gostos, ideologias, valores e crenças. Enfim, não sabe quem ele é de fato. A singularidade emocional é como um ferimento causado por bala, que deixa seqüelas gravíssimas no corpo e marcas permanentes na alma. A ferida pode trazer um enfraquecimento afetivo, uma depressão ou, quem sabe, uma síndrome do pânico. Pode acontecer numa guerra, no campo de batalha. Pode gerar alívio, contentamento, a chance de sair do combate, viver e rever a família. Somos assim: únicos!

O problema é quando os outros, ou seja, família, religião, civilização, costumes e normas nos impedem, fazendo com que sintamos descontentamento e frustração. Costumam dizer quem nem Deus quer que sejamos nós mesmos, que Ele só nos amará se formos desse ou daquele jeito e, ainda, se fizermos parte de determinada igreja. Geralmente as pessoas que querem nos moldar são as que dizem nos amar, mas em nome desse “amor” já se machucou muito na história da humanidade. Acredita-se que prova de amor é mudar por causa alguém, perder-se existencialmente, apagar a centelha divina e colocar o desejo em calabouços enlameados. Cometemos escolhas equivocadas quando estamos assim, como relacionamentos desastrosos, comportamentos profissionais negligentes e inescrupulosos, amizades que não se afinam com nossa essência.

Então, viva a diferença, as limitações, os acertos. Viva em paz com você mesmo!

ps: E por falar em limitação sempre é bom lembrarmos de exemplos de superação que muitas vezes são esquecidos . Então achei oportuno o vídeo de superação. Acredito que isso poderá tirar você da inércia em que se encontra a algum tempo. E quem sabe não fazer de sua dificuldade uma oportunidade para colorir de sentido sua vida.




DR. MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO CLÍNICO E ATENDIMENTO ONLINE NA INTERNET
WWW.MARCOSBERSAM.COM.BR

SUPERAÇÃO!

SER PSICÓLOGO -POR WALMIR MOREIRA

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PENSAMENTO DO DIA:

"Aquele que tem caridade no coração tem sempre qualquer coisa para dar."
Santo Agostinho

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

7 DICAS PARA RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS ADOLESCENTES


1 - EDUCAR

Muitos pais acreditam erroneamente que quando os filhos são adolescentes, não há mais nada a fazer por eles. Errado. Estudos mostram claramente que a boa educação familiar continua a ajudar os adolescentes a se desenvolverem de uma maneira saudável, evitar problemas e ter um bom desempenho escolar.

2 - SER MUITO AMOROSO

Não evite a expressão do afeto físico. Não há evidências que os adolescentes não gostem de receber afeto desde que não os embarace na frente dos amigos.

3 – MATER-SE ENVOLVIDO

Muitos pais que estão afectivamente envolvidos com os seus filhos durante os primeiros anos os abandonam quando se tornam adolescentes. Isso é um erro. É muito importante para os pais estarem envolvidos agora, inclusive até mais. Participar em programas escolares. Conhecer os amigos dos filhos. Passar tempo juntos.

4 – ADAPTAR AEDUCAÇÃO

Muitas estratégias educativas que funcionavam para uma idade deixam de funcionar numa etapa sucessiva do desenvolvimento. Com o crescimento, por exemplo, a capacidade dos filhos raciocinarem evolui muito e eles desafiam os pais se o que eles dizem não tem sentido.

5 – COLOCAR LIMITES

O mais importante que os filhos necessitam dos pais é o amor e em seguida é a estrutura. Mesmo os adolescentes necessitam de regras e limites. Seja firme mas justo. Diminua suas regras pouco a pouco conforme seus filhos demonstrem mais maturidade. Se eles não conseguem gerir sua liberdade puxe as rédeas e tente novamente soltar em alguns meses.

6 – DAR INDEPENDÊNCIA

Muitos pais comparam o impulso de independência dos filhos com rebeldia, desobediência ou falta de respeito. É saudável que os filhos evoluam para a autonomia. Dê a seus filhos espaço psicológico para serem auto-suficientes e resistam a tentação de gerir a vida deles.

7 – EXPLICAR DECISÕES

Bons pais tem expectativas, mas para aos adolescentes estarem bem com as regras e decisões dos pais, estas devem ser claras e apropriadas. Conforme seus filhos se tornem mais aptos a raciocinar não podem mais para dizer “ por que eu digo isso».

PENSAMENTO DO DIA:

"Milagres não são contrários à natureza, mas apenas contrários ao que entendemos sobre a natureza."
Santo Agostinho

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

PENSAMENTO DO DIA:

"Amar é encontrar na felicidade de outrem a própria felicidade."
Gottfried Leibnitz

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PENSAMENTO DO DIA:

"Só o inimigo não trai nunca." (Nelson Rodrigues)

QUEM AMA CUIDA; NEM QUE SEJA DE SI MESMO


O violão estava ali; no mesmo lugar; emoldurado por um jogo de sofás e uma estante. Não sabia precisar quanto tempo fora à última vez que tinha solicitado uma melodia ou arriscado alguns acordes. Por um instante jurava que era ele que me olhava; como se quisesse dizer algo. Num despertar súbito de minha já combalida lucidez; permiti-me conter qualquer rompimento mais severo com a realidade. Resguardando-me mesmo que precariamente de um surto psicótico; resolvi escrever algo que permitisse uma viagem de ida e volta. Garimpei com o maior zelo possível no meu mediano vocabulário e o único predicado encontrado por mim para aquele pobre instrumento é o imobilismo catatônico e uma apatia contagiante.

Intuía sem a anuência ou consentimento daquele pobre instrumento; mas acredito não sei como que aquele violão ali não era incomodado pela poeira; acredito que o pior sofrimento de um instrumento é o abandono; o som; o acorde nasce de uma romance que envolve um cuidado mútuo entre o músico e o instrumento. Um olhar um pouco mais acurado percebia certa tristeza naquele instrumento; se o mesmo fosse atendido por um psiquiatra o mesmo não titubearia em receitar algum ansiolítico.

E nesse afã de socorrer aquele instrumento; porque não arriscar alguma melodia. E nesse afã de reverter àquela situação pensei em solfejar alguma melodia e tentar arriscar alguns acordes; quando pra minha surpresa saltitou em minha mente a musica sozinho do Caetano Veloso. “às vezes no silêncio da noite... eu fico imaginando nós dois... quando a gente gosta é claro que a gente cuida. É verdade; a música diz que quando amamos cuidamos do outro; isso já virou um clichê em programas na mídia; tornou-se trivial. Nessa música a assertiva é categórica; quando a gente ama é claro que a gente cuida; mas de quem se cuida? Do outro ou de mim; ou de ambos? O que pouco se fala é do poder do amor de cuidar de si mesmo.

Não sei se vocês sabem; mas o amor em excesso pode gerar pessoas inseguras emocionalmente; mães superprotetoras geram adultos inseguros com auto estima comprometida ora sentem-se dominados e aturdidos por um complexo de inferioridade. Outra vertente possível na criação é a rejeição do filho; é importante ressaltar que esse dispositivo pode ocorrer ainda na gestação; entende-se rejeição aqui não como dizer não; mas não se entusiasmar; acredito que a apatia é o parente mais próximo do sentimento da rejeição de uma gestação.

Um dia esse adulto que ora foi superprotegido ou rejeitado terá a oportunidade de se apaixonar; seria possível um indivíduo que foi violentado no momento mais importante do seu desenvolvimento amar de maneira plena? E ai como fica a equação da música quando a gente gosta é claro que a gente cuida. Como cuidar do outro se não sei cuidar de mim mesmo? se não sei estar em minha companhia? Como já dizia algum filósofo: Quem se entedia com sua própria companhia está em péssima companhia. A verdade é que o sinal de saúde psicológica é saber o quanto; quando e como devemos cuidar de nós; pois a confusão destes momentos podem nos arrastar para o egoísmo ou nos lançar ao desleixo existencial. Em ambos os casos os extremos são estados de morbidez psíquica.

Quando falo em cuidar; não estou me reportando ao ato de comprar cremes; xampus ou creme dental; fazer cirurgias plásticas ou adquirir um carro novo.. Cuidar não é responder aos apelos da mídia; cuidar representa algo maior que transcende a mesquinhez dos dias atuais. Cuidar é configurar sua vida para um sentido existencial tal como falava o emérito Victor Franckel quando sugeriu a logoterapia. O amor próprio não é o principio hedonista dos dias atuais; nem muito menos o egoísmo de preterir o outro; o amor a si mesmo é ser apresentado a sua limitações; sentir o frescor dos obstáculos; e quem sabe degustar um pouco de sofrimento e os dissabores da caminhada.

Cuidar é aprender a valorizar seus desejos; respeitar-se enquanto indivíduo separado e único. Hoje vemos pessoas que enamoram e se relacionam porque aspiram que o outro o parceiro; marido ou namorado faça o que ela deveria ter como dever de casa. Cuidar de si em primeiro lugar; não responsabilizando ninguém por esse ofício que é peculiar de cada um de nós. É muito comum você ouvir estou com fulano porque ele cuida de mim; olha quem busca alguém para cuidar na verdade não busca um companheiro; busca uma figura parental que deveria ter tido o seu papel deixado na infância. E na confusão cada dia mais presente nos dias atuais amor de confunde com gratidão ou remorso ou até culpa; na verdade o amor nunca exerce a sua função que seria incorporar o ideal de liberdade de se permitir quem realmente se é. Ai está montada a equação neurotizante; quem ama cuida mesmo sem querer do outro sim; mas porque não carece de ser cuidado; quando cuido do outro sem interesse e de maneira espontânea estamos diante do amor genuíno.

Agora se você cuida do outro; na impossibilidade de cuidar de si; quando você projeta no outro o cuidado que um dia você Gostaria de receber; numa forma de retribuição. Não tardará e você cobrará esse cuidado com juros e correção monetária. Dizendo ao seu parceiro fiz isso; aquilo e mais isso tudo e você o que me deu em troca?. Na verdade ninguém vai te encontrar num barzinho dizendo que não sabe cuidar de si mesmo. Na verdade o que a outra fez não foi cuidar de você; mas simplesmente te aprisionar em sua neurose; na qual a moeda que ele conhece é o azedume da dívida emocional; da cobrança do famoso jogar na cara. Então antes de ficar repetindo aquela frase sem pensar que quem ama cuida; deveria refletir só consegue amar de verdade que um dia aprendeu a cuidar de si antes de qualquer coisa.

E não sei se por uma percepção falha minha parece que o violão agora não estava como antes; mesmo que meio fora do tom da música e o acorde não estar em tamanha sintonia; mesmo sabendo que sou um músico mediocre parece que é possível até ver o esboço de um sorriso no canto direito do violão claro que me senti invadido por sensação única de paz ou seria amor?

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO CLÍNICO

sábado, 15 de janeiro de 2011

QUANDO O AMOR ACABA

Amigos internautas se têm uma demanda recorrente em meu consultório; com certeza o assunto amor figura entre o que mais aflige as pessoas. Não é comum ninguém chegar se aconchegar num divã para tratar da promoção no serviço que não ocorreu; ou para tratar do carro novo que foi adiado. Agora quando o assunto refere-se ao amor; o relacionamento afetivo é enorme o número de pessoas que perdem noites de sono. E isso fica mais evidente quando a relação está por um fio. No momento que a relação está mergulhada numa crise parece que o sujeito está sozinho; amiúde os amigos ou casais que saiam juntos começarem a se afastar ou até mesmo evitarem o casal em crise. O casal que está em desarmonia parece de certa forma apontar de modo inconsciente para os outros casais a fragilidade desse empreendimento afetivo que é a vida a dois. Quem sabe essa evitação não é uma forma primitiva e atávica; um mecanismo de defesa; dos casais próximos recolherem-se em seu mundo “harmônico” para não se depararem com questões que podem mexer e incomodar a sua própria relação. As pessoas que presenciam a separação de um casal ficam meio atônitas diante da notícia; o relacionamento de longa data parece que nos impede de visualizar as individualidades separadas. Faça você mesmo um exercício; imagine aquele casal que você é amigo e tente imaginá-los separados; no mínimo você sentirá desconfortável com tal exercício. Agora imagina uma pessoa que é o protagonista dessa relação falida e que nunca pensou em viver sem seu companheiro. Outro sábado a noite estava eu ali em mais uma cerimônia religiosa; não vou falar que era um penetra; mas também não era convidado direto; pois era o conhecido de um amigo do casal; ou seja, um penetra tolerado. A ocasião era um casamento numa igreja evangélica. Apesar de não conhecer o casal de noivos; o tom eloqüente do pastor no púlpito prendeu minha atenção minimamente para que prestasse atenção na pregação e no sermão da noite. O sacerdote usou na ocasião uma metáfora para definir o matrimônio; comparou o casamento a uma escalada a uma montanha; dizendo que os primeiros passos acontecem longe das câmeras fotográficas; Buffet; viagens ou presentes. Mesmo sem
o pastor ter dito isso, pensei: É verdade subir um barranco sozinho é difícil; imagina uma montanha a dois!O pastor da noite tinha minha anuência no assunto; logo cada um tem um ritmo; cada um precisa de um tempo para descansar. O outro pode se machucar; precisar ser amparado. Por um instante meu raciocínio divergiu um pouco e me perguntei: E se tudo der certo nessa jornada a dois o que farão lá em cima da montanha?Seria algo entediante? Parar de subir seria a morte do casal? O que fazer quando chegar ao pico da montanha; resolver descer por outro caminho? Desisti de me inquirir e não obter resposta alguma. Até porque não cheguei ao cume de nada; e acredito que nem mesmo aquele pastor saberia dizer o que nos aguarda no topo da montanha. Nesse instante comecei a duvidar se o pastor tinha sido feliz no exemplo. E mesmo em meio a tantas dúvidas me lembro perfeitamente que gostei da cerimônia e logo após houve uma festa com direito a todos os excessos de bebidas; comidas e juras de amor eterno dos noivos perante os convidados. Como já confidenciei a vocês que era um penetra melhorado nesse evento fui informado por alguém que a união daquele jovem casal já tinha chegado ao fim. Não sei se por causa da montanha ou por outro motivo qualquer; mas a verdade é que mais um casamento tinha decretado falência. A incógnita que fica é que aquele momento realmente era verdadeiro; acredito que tudo foi sincero entre os noivos; as juras de amor eterno; com brindes de champanhe numa festa linda que eu mesmo tive a oportunidade de ser testemunha; imagino que havia sonhos em comum; troca apaixonada de bilhetes de amor; não sei se vocês concordam; mas sou da opinião de que os amantes escrevem para tentar imortalizarem e fazerem durar aquele estado diferenciado de plenitude; talvez num afã premonitório de saberem que logo a felicidade pode despedir sem muitas delongas. E a pergunta que fica é Por quê? Na verdade ninguém muda; são os nossos olhos que enxergam conforme o momento existencial; os casais que me procuram em crise são os mesmo que juravam ser diferentes e estarem imunes a qualquer conflito e desentendimento. Acontece que suas prioridades sofreram severas metamorfoses. Explico melhor. O homem casa com a mulher numa expectativa de que a sua mulher será sua namorada para sempre; acredita o homem que a mulher dele será diferente das demais e, portanto seu casamento dará certo. Ele
não tem a menor dúvida que com ela será diferente; ninguém consegue dissuadi-lo do contrário. O homem acredita que sua esposa de amanhã será a namorada de hoje; muito sexo, aventura e cumplicidade e apoio incondicionais. Tão logo termina a lua de mel o homem desconhece a mulher com que se casou. Essa começa a reclamar da toalha em cima da cama; do banheiro sujo; do papel higiênico fora do lugar; como se papel higiênico devesse ter lugar; da pia lotada de talheres e copos da noite anterior. O homem desconhece aquela mulher e se não bastasse não encontra mais a disposição e apetite sexual de sua esposa para noites de amor. A esposa agora não se aventura em transas em locais pouco convencionais; perde o hábito de freqüentar lojas de lingerie. E a noite não tem mais a cumplicidade do luar; o marido parece que é um médico plantonista do SUS que acaba sabendo que toda noite a mulher apresenta um sintoma diverso: enxaquecas; cólicas; sono. A mulher na contramão do homem casa com o homem acreditando que ele vai mudar depois do casamento e para seu espanto descobre que ele continua indo ao futebol no fim de semana e bebendo com os amigos até tarde; o mesmo continua desorganizado e muita vez esquece datas que para ela sempre foram importantes; ele também não se lembra da música do casal e de outros tantos detalhes importantes para ela. Algumas mulheres exigem e se aborrecem pelo marido não notar o brinco novo; o batom diferente; ou que é mais interessante o lençol novo dobrado de maneira diferente ou a fronha perfumada do travesseiro. A mulher é muito mais esperançosa de que depois do casamento as coisas mudarão. Estou aqui para afirmar que não muda tanto como ela gostaria. É bem verdade que existem casais que conseguem contornar os problemas próprios dos casamentos; mas esses são pessoas bem resolvidas e mais maduras que dispõe de mecanismos para sobreviver à rotina enfadonha do dia a dia. Como estou aqui para falar dos relacionamentos que sucumbem; voltemos às vicissitudes do casal em crise. Sabe aqueles cartões e bilhetes de amor que você já deve ter recebido; no casamento os cônjuges reclamam comigo que se tornam escassos; os cartões que agora aparecem por todo canto da casa são os de crédito; aquelas idas ao motel agora ficam para depois; afinal tem uma justificativa muito oportuna que é para economizar para a troca do carro; ou a escola dos filhos. Os beijos apaixonados não mais fazem parte da
relação sexual; as caricias e os preliminares são sabotadas e o casal pega o atalho da pressa e da comodidade; a aventura não mais acontece afinal à cama muitas vezes limita a aventura; a surpresa e emoção. O colchão e as paredes do quarto passam a serem testemunhas oculares de um romance de fachada e que sobrevive da covardia de ambos. Nesses sinais que estou enumerando é muito comum os casais relatarem que não sentem mais o cheiro do marido ou da esposa; cuidado se você não tem cheiro; a ausência de perfumes de modo geral traz a fragrância da indiferença e da falência do relacionamento. Então antes de qualquer relacionamento acabar deve-se notar os sinais; nesse jogo de frustração um quer tolher o outro; você não vai fazer isso; porque não quero. Agora você é casado sou seu dono! Quando se permite o aniquilamento individual; quando se violenta suas preferências e sonhos não tarda e azedume e amargura nos acompanham por todos os cantos. O outro cede, mas como punição solicita e exige do outro o mesmo pagamento com todos os juros possíveis; nessa lógica de exigência mútua o que fica em evidência é o jogo do poder. Na ilusão de que o outro é sua propriedade você acaba fazendo exigências descabidas isso tudo para aplacar a insegurança pessoal. Nessa troca mútua de privações; a liberdade é estrangulada pela obrigação e a monotonia dá uma segurança entediante que também vai asfixiando a relação e não demora muito sonhos vão morrendo e o diálogo e o desejo de saber da vida do outro desaparece. A cumplicidade cede lugar ao egoísmo desmedido. O encontro agora não ocorre mais diante do altar e o sacerdote diante que prega palavras edificantes; os personagens agora são os juízes; os advogados e os fóruns que tentam mediar o conflito que não existia. Quando o amor acaba não resta muito a fazer apenas lamentar; mas podemos também aprender que estar com alguém requer paciência; diálogo; vontade; doação e eterna conquista. Estar com alguém é uma arte que requer primeiro estar bem consigo mesmo; quando fazemos do outro nossa muleta existencial jogando sobre o parceiro expectativas que ele não pode cumprir estamos a um passo de sabotar o amor. Quando relacionamentos nascem para fugir de problemas ou outros relacionamentos tormentosos a expectativa de sucesso é diminuída. Quando o amor acaba na verdade somos atingidos de raspão em nossos medos alojados nos lugares mais recônditos de nosso ser; o
temor e a ansiedade de que também estamos sujeitos a fracassar na eterna busca do amor. Então quando fico sabendo que o amor de um casal acabou; volto-me para mim mesmo e sinto como somos impotentes e frágeis na arte de amar. E o quanto temos que aprender.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO CLÍNICO

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Psicologia de Banheiro


É bem verdade que a minha já modesta veia literária apresentava sinais de uma inércia e letargia preocupante; a verdade é que isso tudo agravado pela pressão da minha meia dúzia de leitores da internet. E sempre bom ressaltar que entre eles minha mãe e meus irmãos. Os amigos mais próximos me achincalhavam; a minha falta de inspiração era motivo de escárnio. Nesse clima de pressão descomunal de escrever algo novo e original fui salvo por um problema hidráulico inesperado no banheiro de minha residência. 
O insight aconteceu como sempre deve acontecer sem esperar e sem avisar. Que tal me aventurar pelas idiossincrasias comportamentais do homem e na mulher nos banheiros? 
Vou fazer uma pequena ressalva quanto ao comportamento das mulheres no banheiro; caso cometa algum equívoco. Vou contar de antemão com a tolerância dos leitores internautas; pois não tive tempo hábil de recorrer a nenhuma consultoria feminina. Creio que com esse parêntese possa errar mais do que de costume. Quando uma mulher vai ao banheiro sempre convida a outra; ou seria o inverso; a outra insinua de maneira sutil e acaba se oferecendo de companhia? 
Quando uma mulher entra sozinha no toalete pode sair de lá proseando e já trocando telefones para uma possível amizade. No interior do banheiro trocam segredos e pequenos comentários despretensiosos. A certeza que temos é que um banheiro emudecido não é feminino. 
Já o homem tem uma particularidade que destoa do sexo oposto. Quando esse último  se dirige ao banheiro; é fruto de uma decisão acertada. O verdadeiro homem não titubeia e muito menos solicita a companhia de mais testosterona com ele. A situação de solidão é levada tão a sério que se ele pudesse  arrancava o seu ego e o colocaria sobre a mesa do barzinho do lado do chope para realmente estar plenamente sozinho. Ao tomar atitude de levantar-se e ir ao banheiro por um instante parece que o esfíncter migra temporariamente para o cérebro; a capacidade de discernimento está comprometida. Com passos largos e afoitos ; a marcha do homem em direção ao toalete é inconfundível o semblante transparece agonia e ânsia. Nessa jornada em direção ao banheiro o homem não tem paciência e muito menos tempo a perder; a prioridade do esfíncter enrtorpece o senso de solidariedade; a cognição fica comprometida e o egoísmo aponta sem acanhamento. 
O homem que realmente que ir ao banheiro em momento algum é parado; alguns recusam socorrer a própria mãe pelo caminho. Algumas teorias dizem que a única maneira de interromper a ida ao banheiro é aplicar um golpe marcial que pudesse desacordá-lo. 
O homem ao entrar no banheiro é adepto de um silêncio ensurdecedor; tal como num templo. O ritual de urinar é respeitado por todos numa espécie de irmandade secreta com valores seculares. Homem que se preza sempre se demonstra auto-suficiente; o verbo pedir fica esquecido no interior de qualquer sanitário chinfrim. Solicitar um favor ou um sorriso pode revelar para os demais algum desvio ou aspecto duvidoso na sua masculinidade. O olhar do homem também no sanitário deve ser policiado; pois o mesmo pode ser encontrado fortuitamente por outro olhar temendo ser comparado ou vigiado e isso da um angústia aniquilante. 
Algum macho afirma que fitar outro macho desconhecido olho no olho; principalmente dentro de um banheiro público causa insônia e na melhor hipótese pesadelos terríveis. Parece que há um código entre os homens de sempre entrar olhando nos banheiros para o teto ou para o chão. A repressão masculina no banheiro é o medo da comparação; alguns homens comparam o jato barulhento do xixi; outros , o pênis do seu amigo ao lado; outro tem dificuldade de ficar a vontade num banheiro lotado.  
Na contramão disso a mulher age diferente; essa quando esta a caminho do toalete mantém a cognição apurada o senso de percepção continua intacto; ela é capaz de atender ao celular; conversar com a amiga; reparar o decote da mulher que caminha ao lado e ainda trocar gentilezas com uma amiga que não vê há muito tempo. A mulher não tolera a ausência de um espelho e de um rolo de papel higiênico de qualidade; o banheiro do sexo feminino tem que ter sutilezas que agradem principalmente os sentidos da visão e do olfato. 
O homem não está interessado em nada disso, ficar num banheiro para o homem é perder tempo. De modo geral o banheiro funciona para ele recarregar suas baterias e sua estratégia de conseguir ficar com alguém. 
Hoje o banheiro masculino é o momento também do uso do telefone celular . É impressionante como o sinal é melhor dentro do banheiro; lá parece que as mensagens chegam com mais presteza e as ligações são mais eficientes. A verdade, amiga internauta, é que o homem que combina celular e banheiro são extremamente perigosos.      
Acredito que o banheiro para mulher é lugar de aprendizagem; uma espécie de teatro catártico onde ela pode chorar; se emocionar; ter esperanças receber conselhos. O ideal, talvez, fosse um serviço de Buffet com poltronas felpudas que pudessem dispensar o conforto do ambiente externo. 
Da mesma maneira que o ritual de entrar no banheiro entre os sexos é diferente; a forma de sair também é única. Homens não se cumprimentam ao sair do banheiro; a mão passa a ser uma parte do corpo intocada; no máximo um cumprimento verbal ou uma tapinha nas costas. Há uma concordância e uma polêmica em torno do lavar as mãos ao sair do banheiro masculino; logo alguns afirmam que lavar as mãos é acabar sujando-as mais. 
E isso é formidável; a maior briga de casais por causa do banheiro depois de casados é porque cada um trata essa parte da casa de modo peculiar; imagina como poderia dar certo e não haver conflito nessa convivência que dificilmente é amistosa. Então, amigos leitores, se você já brigou ou discutiu sobre o estado que usa ou deixa o banheiro é perfeitamente esperado que haja conflitos. 
Finalmente, pode-se dizer que tudo tem o lado legal; o termômetro de que você está casado com o sexo oposto é a freqüência dos desentendimentos quando o assunto é o uso do banheiro. Agora ,se você convive harmonicamente com o seu parceiro quando o tema trata do uso do toalete; carece que você analise mais minuciosamente a masculinidade ou feminilidade do seu parceiro. Afinal, afinidade no sanitário é coisa de iguais; se você gosta do sexo oposto aprenda desde já a celebrar o conflito no banheiro.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO CLÍNICO

domingo, 9 de janeiro de 2011

DIALOGAR PARA NÃO MATAR!


Olá, amigos internautas; lembrei-me que já se passava um bom tempo sem um artigo novo; então já que o domingo estava chuvoso e a noite anterior fora bem agitada que tal então escrever algo para tentar ludibriar a idiossincrasia enfadonha do fim de semana. 
Tenho um amigo psicólogo que é gerente de recursos humanos de uma grande empresa. Ele é responsável pelo departamento de pessoal desta grande empresa e certa ocasião me disse que já estava enfurecido com a quantidade de empregados que iam até seu escritório para sempre reclamarem de algo. 
Ora o plano de saúde; ora as ferias; ora o colega da repartição; ora a fofoca; nesse turbilhão de queixas e problemas o mesmo percebia que nenhum dos indivíduos percebia sua cota de responsabilidade no problema levado o seu conhecimento. Ele disse para mim que afixou na porta da entrada de seu gabinete a seguinte placa com os dizeres.”SE VOCÊ NÃO FAZ PARTE DA SOLUÇÃO ENTÃO FAZ PARTE DO PROBLEMA”
Ele me confidenciou que após tal atitude o índice de solução e reclamação diminuiu abruptamente. A verdade nua e crua é que tem pessoas que gravitam em torno de conflitos; tais pessoas são magnetizadas e impulsionadas para qualquer situação de disputa; na verdade a permanência nas desavenças é para o fomentar o combustível de sua dinâmica neurótica. A estratégia do neurótico; diante de sua insegurança pessoal; é eleger inimigos; adversários e perigos externos. De modo projetivo ele transfere a inimigos imaginários medos internos; na verdade sente-se menos doente acreditando que o perigo está fora de si. 
Enquanto ele agir assim afasta de sua consciência o encontro consigo mesmo; com seus medos e inseguranças. Ele sente-se sempre numa batalha; uma espécie de cruzada. Ele demoniza o outro; a sensação iminente de aniquilar o outro. Esse indivíduo só sobrevive mediante a ilusão de que tem razão. O orgulho é o que estabiliza sua doença; portanto estar em homeostase egóica e afinado com a empáfia e a soberba faz parte de sua forma de ser. Ora se vangloria de ter personalidade forte; na verdade a ignorância existencial faz com ele não amadureça. O inimigo mora dentro dele mesmo; ele é o artífice de seu sofrimento.  
Nós temos exercido pouco a nossa capacidade de conciliação; diante de um conflito temos duas formas de resolver uma é dialogando a outra é usando a violência; é bom fazermos um parêntese é elencar que o orgulho; a empáfia; a soberba; insolência são elos da mesma corrente da violência e do atavismo da agressão. 
Os homens deveriam dialogar e os animais por estarem regidos pelo instinto deveriam resolver suas contendas simplesmente pela via da agressão. Só que fica a pergunta por que tantos humanos estão em pé de guerra; e não mais conseguem dialogar; conciliar; entender; desculpar-se; deixarem o orgulho de lado e assumirem sua parcela de responsabilidade?
Seria a o espírito competitivo dos dias atuais; ou seria a orfandade de valores morais; seria o afastamento compulsório imposto pelo materialismo no que tange a Deus. E o cenário então é de casais infelizes que brigam por tudo ou por nada; pais e filhos ou irmãos que mais parecem inimigos de outras épocas. 
O clima de animosidade entre familiares e estranhos parece que está gerando um colapso na forma de dialogar entre os humanos. As pessoas estão prontas para atacar; talvez pelo medo ou pela preocupação egoística plantada pelo imediatismo dos dias atuais a luta pela sobrevivência parece aguçar os instintos mais primitivos. E no amontoado de instintos a agressão desponta com o mais fácil de lançar mão. 
E aí nos deparamos com atrocidades e crimes com requintes de crueldade jamais vistos; isso tudo com emoldurado por uma geração apressada e sem tempo para as amenidades da vida; uma sociedade refém da estética alienante; do ter sobre o ser; nos modelos de felicidade alicerçados na cobiça; uma geração que se refugia nas drogas licitas e nas ilícitas; quando o sujeito não se vê com uma missão faz de sua vida algo de muito pouco valor; o amor cede lugar ao ódio; o narcisismo e o orgulho fomentam a ira. E agredir torna-se um costume banal. 
Ultimamente crimes tem acontecido em escala tão elevada. A verdade é que num conflito uma das formas do mesmo ser potencializado é você buscar sempre ter razão. 
Olha, detesto conselho, mas se você quer harmonia, não busque a porcaria da razão; esta serve simplesmente para alimentar seu orgulho e narcisismo. Na verdade a razão não existe; cada um tem a sua. 
Outra forma de boicotar um diálogo é culpar o outro; quando você age assim o outro se coloca numa posição de defesa e pode também agir de modo violento. Um conflito de modo geral é entendido com conflito pessoal; as pessoas transferem para o lado pessoal divergências de idéias; quem deve estar em conflito são as idéias. 
Olha filho; você não pode chegar tarde porque eu me preocupo com você; o meu amor por você as vezes me pede que eu o proteja um pouco mais do que deveria; temo pelos riscos que você possa correr. Sei que tenho que permitir você mais liberdade; mas para mim não é tarefa fácil. Assim ,o pai ou a mãe demonstra sinceridade e revela seus temores e medos ao filho. 
Na contramão disso; o pai com toda a arrogância diz você não vai e pronto; e quer saber de algo; você é burro mesmo de acompanhar esses seus amigos que são marginais. Quando o dialogo é calcado na arrogância; o pai está sendo violento e não usando o dialogo. Ser violento com o filho não é só dar umas palmadas. 
Na verdade, o adolescente quando reinvidica algo, ele quer ser escutado e respeitado; se os pais respeitassem mais seus filhos muitos conflitos seriam resolvidos. Filho não quer ter razão; eles querem ser reconhecidos como indivíduos que estão construindo uma identidade. 
É sempre bom lembrar que quem respeita não precisa concordar; são verbos diferentes, mas que não se excluem. Saber falar e escutar também deve ser desenvolvido; nós não sabemos escutar de modo proativo o outro, sempre queremos falar; quando você desenvolve a capacidade de escutar e se colocar de modo empático nesse dialogo a chance de equação de conflitos e enorme. 
Hoje as pessoas não sabem muito bem resolver conflitos porque as crianças estão sendo criadas para não serem frustradas; os pais não sabem dizer não e não exercem a autoridade. 
Outro dia estava num local e presenciei uma mãe dizendo para mim que sua filha de 07 anos não mais está estudando porque ela não quer. Incrível; mas é verdade. 
Crianças mimadas e voluntariosas tornaram adultos neuróticos e imaturos sem a menor capacidade de dialogar; de ceder; de entender o outro e de saberem que o narcisismo é uma patologia. 
Então se você quer ter um filho que não saiba dialogar superproteja e não apresente a ele o não e a frustração. Devemos saber que a tolerância nasce da mediana frustração. 
Se você vive como se fosse um príncipe enclausurado num castelo, você se achar superior e melhor do que o outro e em qualquer discussão você terá o desejo de aniquilar o outro e verá como uma batalha o conflito; o desejo de vitoria é uma falácia; pois num conflito beligerante não há vencedores existem apenas derrotados. 
O conflito pode gerar crescimento psicológico sim; e é bem vindo quando as partes têm maturidade para usarem esse momento para crescimento pessoal. A discussão e o dialogo é para reverter essa lógica e proporcionar ganho para os dois lados. E parece que o antídoto da matança e da barbárie está no amor. E sempre é bom lembrarmo-nos daquele mandamento “amarás ao teu próximo com a ti mesmo”.  
E quem ama cede; entende; escuta; dialoga e respeita e não tem tempo para julgar ; condenar ou escandalizar-se e muito menos procurar a maldita razão.

Marcos Bersam
Psicólogo Clínico