sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

AS APARÊNCIAS ENGANAM!

REALIDADE X APARÊNCIA.


A realidade não é aparência, ou seja, algumas pessoas sofrem por acreditar ser a mesma coisa. De algum modo essa confusão de conceitos fomenta a inveja, potencializa a comparação, constrói ilusões e prenuncia decepções. Hoje, somos convidados, insistentemente, a crer que aparência e realidade sejam conceitos idênticos; portanto nessa tentativa de buscar na aparência a solidez de sua existência você sente um vazio sem explicação. Urge, então, dimensionar o preço a ser pago. A inquietude em diminuir a distância entre realidade e aparência escraviza o sujeito em uma neurose. 

Marcos Bersam
psicólogo

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

PSICÓLOGO PRECISA ENXERGAR?

PSICÓLOGO CEGO?
Olhar X Visão.



Definitivamente; o assunto é polêmico, então, a pergunta que fica é a seguinte: Tem como um psicólogo ajudar uma pessoa sem vê-la? Ah! Existe um sofisma que se tornou um clichê, onde o psicólogo tem que ver para analisar o outro, será? A bem da verdade deve-se separar visão do olhar, assim, prefiro acreditar que não seja menos verdade que um terapeuta cego esteja tão apto a ajudar um paciente do um que enxergue normalmente, certo? Os olhos não garantem a visão para o terapeuta, ora, temos terapeutas cegos com as retinas em ordem. De resto; a visão pode ser feita sem os olhos, e na ausência deles usar os poros da alma, a epiderme do pensamento, o magnetismo do inconsciente, por fim, as vísceras da vontade. A visão é o que não pode deixar de existir na ajuda terapêutica, e isso não tem nada a ver com a integridade e disponibilidade do globo ocular.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Relacionamento em Crise - Quando dizer não para o amor da sua vida?

DECIDIR EM NOME DO AMOR.

Não é um laboratório de química, todavia algumas vezes porções de decisão não são solidárias com o amor, ora, é muito comum o amor confiscar o direito de você decidir. Algumas pessoas acreditam que a procrastinação seja alicerce do verdadeiro amor. Aí, torna-se comum sempre pedir um “tempo”, mais uma chance, uma oportunidade, desculpas e perdão. De resto, parece que o amor não pode conciliar a necessidade de decisão necessária naquela oportunidade. Desta feita, algumas mães, esposas, mulheres dizem para mim o seguinte: Olha! Eu amo-o, porém, não quero mais “fulano” perto de mim. Enfim, decidir que o amor pode continuar existindo, sem o caráter compulsório que dilapida seu patrimônio afetivo e sua dignidade. Em suma, antes de amar, você tem que estar apta a exercer o verbo “decidir” na sua plenitude, ou seja, só assim você pode blindar seu ego e dizer o que é permitido acontecer no perímetro de sua vida afetiva.

Marcos Bersam
psicólogo
crp 04-12182
Orientação Psicológica Online

contatos: marcosbersam@gmail.com
skype: marcos.antonio.mello.bersam
whatsapp: 32 8839-6808

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

PROPORCIONALIDADE MENTAL

Proporcionalidade Mental.


Vivemos num mundo que a principio  respeita a proporcionalidade, então, o telhado é adequado ao corpo da casa; a dose do remédio compatível com a moléstia, a profundeza do oceano atrelada à pluralidade da vida marinha; a sensação de vitória diretamente proporcional ao esforço e trabalho. No entanto, quando começamos a reverter essa lógica, podemos estar nos avizinhando de algum desequilíbrio psíquico.  Quando não se respeita a proporção das ações diante das adversidades, logo se pode deduzir que algo não vai bem no painel mental. A impaciência, a intolerância, fofoca, culpa, agressão, irritabilidade são sinais de desproporcionalidade mental, assim, a ansiedade desalinha o senso de realidade e sensatez para “fora” da geometria de causa e efeito.

Marcos Bersam

Psicólogo 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

QUANDO A TV FAZ MAL?

PROGRAMAS DE TV.



Aleatoriamente, deixe sua intuição incursionar sua vontade, logo conduzir o controle remoto de sua tv para algum daqueles programas televisivos de auditório ou entrevista. Na diversidade dos assuntos da pauta, alicerçado na pseudo ideia de informar e melhorar a sua qualidade de vida, sempre, tem um especialista apontando algum perigo atestado e confirmado pela ciência recentemente. Então, na lista figura glúten, lactose, sol, sal, gorduras, limites, violência, regimes, relacionamento, filhos, educação, dietas, sedentarismo. Portanto, quando você assiste tem a nítida sensação de que nada sabe , absolutamente, nada; ou o que é pior, tudo que sabia está errado. A fronteira tênue e veloz entre o “certo” e o “errado” faz com que o sujeito fique ansioso, amedrontado e acuado. Então, a velocidade das descobertas gera a sensação de insegurança, de inércia que faz você sempre consumir a última ideia como se fosse algo salvacionista. Essa perspectiva agrada o capitalismo, para comprar e consumir as pessoas precisam adquirir crenças, ideias, medos, ansiedades. Nesse redemoinho de informações, claro, não importa o tempo que durem as certezas que vicejam nos programas de Tv, sabe-se apenas que são efêmeras e fugazes. Enfim, nesses programas, tem subliminarmente a ideia de que você precisa comprar, adquirir, contratar produtos ou serviços para obter mais segurança. A engrenagem midiática alimenta a indústria, a informação gera necessidade e a “boa intenção” dos apresentadores e entrevistados chancela e legitima a lógica do consumo.

marcos bersam
psicólogo

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

CRISE NO RELACIONAMENTO

QUANDO O RELACIONAMENTO VAI MAL


Apesar de estar em voga os cursos e programas de tv que tratam da culinária, ora mostrando receitas práticas e iguarias exóticas, a fim de que você se torne menos refém dos restaurantes. Qualquer pessoa pouco habituada na cozinha, tem noção de que os ingredientes de boa procedência e qualidade são indispensáveis para o sucesso na confecção dos pratos. Então, toda receita,  não pode prescindir da qualidade dos alimentos, temperos, condimentos, assim, nos relacionamentos afetivos quando alguns ingredientes saem de cena comprometem o paladar e aroma das emoções e dos sentimentos. A relação afetiva pode ser arruinada quando a confiança, a admiração e respeito estão com data de validade vencida, ora,  pode-se afirmar que tais ingredientes, precisam ser mantidos sob disciplina redobrada, esmero e zelo do casal . Portanto, a baixa qualidade desses insumos afetivos, tem como consequência um prato de sabor próximo da acidez ou do azedume indigesto.  A confiança ,em baixa,  gera abertura para a insegurança e medo; a falta do respeito promove e patrocina a violência de todo tipo; e a perda da admiração,  torna-se o veneno letal para a falência e morte da libido.

Marcos Bersam
Psicólogo

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

PSICOLOGIA DA PERSEVERANÇA

Persistir ou Insistir?


                       Insistir pode ser perigoso, logo faz você acreditar que tem o controle. O neurótico insiste tanto em ser bom, que acaba fracassando. Então, podemos que a insistência pode drenar a criatividade. Persistir é aceitar o processo evolutivo sem solavancos, assim, saber que a dificuldade de hoje faz parte dos louros da glória do amanhã. O insistente é impaciente, imediatista, e não tolera o improviso natural da vida. O persistente ajusta suas necessidades ao momento oportuno, as chances inesperadas, então, está aberto a chegar a seus objetivos por caminhos diversos daqueles esquadrinhados no plano inicial.
                     A realização não tem apenas um endereço, um alvo. A satisfação pode se avizinhar por objetivos semelhantes e próximos. Então, o persistente tolera e contenta em ser justo consigo mesmo, ou seja, sem o aspecto compulsório de ser perfeito em tudo. O insistente, de hoje, torna-se o teimoso de amanhã. Portanto, entender que os resultados, muitas vezes, não andam de mãos dadas , apenas, com a força de vontade alardeada nos tempos modernos. E, que a vida não é feita apenas de desejo, vontade, ímpeto e coragem. Por isso, insistir pode ser o atalho para a ansiedade de resultados e, consequentemente, a sensação de eterna comparação com o “outro”
                 O insistente só pensa nas metas, já o persistente tem um propósito, um sentido, uma ideologia. Às vezes, insistimos por orgulho, ora, nossa renitência esbarra não em uma causa justa ou autêntica. Sobretudo, um ego infantilizado pode ter caprichos que fomentem uma atitude insistente, que desgasta e não leva a lugar nenhum. O persistente é movido e motivado por algo que transcende o imediatismo do sucesso.
                     Desistir ameaça o insistente de plantão, portanto não conseguir passa a ser uma ofensa moral, ou seja, uma ferida narcísica. O persistente é capaz de aceitar o não sem a revolta infantil. A insistência gera fadiga, logo a persistência promove o entusiasmo. Os que acordam fracassados, por vezes, foram dormir com pensamentos insistentes. Em suma, a insistência gera fadiga, cansaço, irritabilidade, assim acorrenta o sujeito na expectativa de ser “bem sucedido”. A insistência gera uma pessoa comprometida e com azedume crônico. A persistência, alforria o sujeito do senso de perfeição, inclusive, liberta a pessoa da crença de que é possível controlar o futuro. Enfim, a persistência considera a resignação como aspecto importante na saúde emocional, faz as pazes com a limitação inerente da condição humana, aliás, o caráter persistente se contenta com o necessário para aquele momento existencial, sem a culpa de não ter sido melhor.

Marcos Bersam
psicólogo

terça-feira, 25 de novembro de 2014

CAUSAS DO SOFRIMENTO PSICOLÓGICO.

VOCÊ SOFRE POR QUÊ?

Você sofre pelo que não tem, certo? Assim, o mesmo desejo que impulsiona você para conquistar algo é o que te induz a sensação de infortúnio pelo que ainda não obteve. Entretanto, depois de muito esforço você consegue o que sentia que faltava na sua vida, assim, junto com a sensação de conquista e êxito, agora, você também convive com a sensação intensa do medo da perda. Aí, nesse ínterim existencial, você arranja um forma equivocada de lidar com o medo, ou seja, vive através do apego. Tão logo, você, sofre pelo que não tem, e quando tem sofre pelo medo de perder. Finalmente, fica a certeza que um dia tudo se transforma, logo viver o presente é a única forma de registrar as centelhas de felicidade que a vida oportuniza.

Marcos Bersam

Psicoterapeuta.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PSICOLOGIA DA MUDANÇA

Já Reformou sua “casa”?


Experimente empreender uma reforma pequena e modesta em sua casa, aliás, por mais elementar que seja a mesma causa um furdúncio generalizado, certo? A sua casa, mesmo com problema estruturais funcionava sem incomodar tanto, todavia, quando a “obras” começam surgem problemas escondidos pelo tempo. Então, vazamentos, trincas, parte hidráulica, elétrica. Aí, todos os pormenores e detalhes se avolumam sem você ter previsto, assim, você não tinha ideia de que a situação estava tão critica.  A escassez de tempo aliado ao desleixo e descuido fizeram os problemas pequenos se agigantarem sob seus pés. Por fim, quando a pessoa começa sua terapia, logo tem a mesma sensação de um reforma iniciada. Entretanto, nesse caso, você não tem como alugar outra casa enquanto acontece a reforma. Portanto,  você tem que habitar e conviver  no mesmo ambiente em que acontece a “Obra”-terapia. Então, a sensação de que os conflitos aumentaram é natural, aí,  a pessoa diz: A terapia não está adiantando nada! A terapia e esse psicólogo me deixa mais confusa! Agora, os conflitos são maiores! Na verdade nada aumentou ou piorou, embora você tenha a nítida sensação de piora. A evidência dos problemas surge com a reforma, pois eles estavam acomodados pela rotina de sua vida.  Em suma, reformar, mudar, rever, acordar e sanear pensamentos e sentimentos disfuncionais é tarefa difícil, ainda mais,  quando a reforma precisa acontecer com você morando dentro da “obra”-Self.

Marcos Bersam

Psicólogo

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

COMO ENFRENTAR ADVERSIDADES ?

DEFESA PESSOAL EMOCIONAL




As cadeiras da sala de aula são substituídas por tatames perfilados, então, o professor torna-se o sensei naquele ambiente marcial. O objetivo do judoca, no dojo, é usar a menor força possível para levar o adversário ao chão e poder imobilizá-lo. Portanto, o professor de judô ensina o seguinte: Use a força do adversário a seu favor, logo se for empurrado, puxe; ora se for puxado, empurre. A técnica milenar do judô pode ser usada por nós no dia a dia. Enfim, não adianta medir forças com o adversário maior, seja inteligente e use a seu favor a força das adversidades. Então, estar a atendo ao centro de gravidade é fundamental para não ser surpreendido, por exemplo, quando falamos de emoções o ponto de equilíbrio passa pela consciência. E aí, dá mesma forma que o pequeno pode surpreender o gigante, você pode sair vencedor usando o mínimo de força e o máximo de alavancas, inteligência e estratégia emocional. Finalmente, quando você usar a força das adversidades em prol de sua causa, por conseguinte a fadiga será menor . E, tão logo, você pontuará  com um “ippon”-golpe perfeito.

Marcos Bersam
psicólogo

visite o site: www.marcosbersam.com.br 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

PRECISO MUDAR, MAS NÃO CONSIGO

TRAVESSIA EXISTENCIAL

Não é uma ponte, no entanto, requer que você faça a travessia. Então, você que vivia eufórico, sem pensar no amanhã, hoje, tem a consciência de onde está e aonde quer chegar. Esse hiato e fenda ativam as turbinas da usina interna e suas emoções viscerais. Ora, a insensatez sempre foi sua companheira, o imediatismo emoldurava sua filosofia de ser; embora os tempos sejam outros  ,claro, você sabia que seu prazo de mudança já tinha vencido. Afinal, você começa a sentir um misto de luto antecipado do que ainda não conseguiu abandonar, aliás, uma espécie de sensação primitiva de despedida compulsória do prazer à todo custo. A urgência de que é preciso despedir-se da “festa”, “parque de diversões” existencial que, você teimava em acreditar ser sua vida. Definitivamente, não é depressão, nem tampouco um embotamento afetivo patológico. Em suma, estar reflexivo e com urgência de empreender mudanças gera o comportamento introspectivo, com a brisa da maturidade tardia; pois, chegou a hora de mudar, crescer, escolher o que você quer deixar de legado para os que, de fato, você pretende cativar no amanhã.

Marcos Bersam
psicólogo

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

PSICOLOGIA DA REJEIÇÃO

Rejeitados Virtuais.


A rejeição acontece e obedece uma matemática emocional, então, é necessário que anteceda a rejeição o êxtase da expectativa, a esperança mórbida ou ilusão despretensiosa. Portanto, sem esses ingredientes não acontece a rejeição. No entanto, aí, a coisa fica mais complexa. Afinal, como viver sem esses sentimentos? Estariam todos condenados a sentirem-se rejeitados? Em suma, cada pessoa vive e sente a rejeição de uma forma, é claro, que o mundo atual faz com que você sinta-se rejeitado quando o seu post no face não foi curtido, sua foto deixou de ser compartilhada, quando a mensagem do whatsapp foi lida e não respondida. Querer ser amado e sentir-se importante para alguém, um grupo, ter visibilidade sempre foi imprescindível, claro, que nos dias de hoje esse apelo é muito maior por causa das mídias digitais. No afã de se tornar aceito e interessante, ou seja, não ser rejeitado você constrói uma identidade descolada da realidade. 
E pra piorar um dos mecanismos que estimulam a rejeição é a comparação, quando nos comparamos com os outros usamos réguas desonestas. A tecnologia atual fomenta esse artificio de você balizar sua vida pelas “imagens perfeitas” das redes sociais, assim, o mal estar gera em você um descontentamento alicerçado na sensação de rejeição da vida perfeita do "outro". A Rejeição nasce no útero da ilusão e gera filhos pouco obedientes, por exemplo, a raiva, mágoa e culpas.

Marcos Bersam
psicólogo


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

PSICÓLOGO ONLINE

ACONTECEU ANTES DE EXISTIR

Torna-se; às vezes, necessário a pessoa sentir falta do que nunca teve, assim, a existência de algo pode acontecer à revelia do que a realidade concedeu a você. A realidade psíquica desconsidera , de fato, o que os sentidos apreenderam. Então, desejos tornam-se realidades, sonhos transformam-se em obsessões, pesadelos acontecem na antessala dos pensamentos, ideias elegem realidades, medos são alimentados pelo imaginário. De fato, algumas pessoas sentem falta do que nunca tiveram. A dificuldade de estabelecer uma fronteira segura entre desejo e realidade cria situações novas. Então, no escaninho da falta; da ausência, da indiferença não existe convivência pacífica com o “nada”. Finalmente, qualquer experiência distante do amor faz o sujeito construir algo que preencha esse vazio, por exemplo, mesmo que seja uma realidade paralela de muita dor e infortúnio.

Marcos Bersam

Psicólogo

terça-feira, 28 de outubro de 2014

NECESSARIAMENTE DESNECESSÁRIO.

DESNECESSARIAMENTE VALIOSO.


Você tem certeza que precisa agir, aliás, tem absoluta convicção do que é necessário naquela oportunidade, todavia, ao passar um tempo questiona sua conduta. E, aí,  percebe que poderia abrir mão do que ontem era necessário. A maior parte dos infortúnios psíquicos está na confusão do que deveria ser necessariamente desnecessário.  Portanto, torna-se desnecessário fugir dos nossos problemas, pois, lá na frente,  eles nos espreitam; tampouco amordaçar os sonhos; impedir a vontade de crescer, domesticar a curiosidade, silenciar a dúvida, asfixiar a fé. Enfim, da mesma maneira que é desnecessário ensinar o rio caudaloso o caminho do oceano, ora  impedir as constelações de estrelas mapearem e enfeitar o céu na noite escura, também, é um sofisma impedir a semente de germinar em direção ao sol.  Finalmente, o desnecessário nos faz crer que o controle está em nossas mãos, quando na verdade o que é , de fato, necessário está na singeleza das coisas miúdas.

MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

QUANDO O SEGREDO ADOECE.

ESSE SEGREDO NÃO É SEU!


Nas engrenagens de nosso passado, por vezes, está localizado os motivos dos desatinos presentes. Então, o que não falta é uma pessoa desajustada, por exemplo, um adulto cometer um equivoco, uma violência, um abuso. Portanto, para manter a sua lógica perversa conta com o silêncio de um inocente, de um incapaz, de uma criança. Seja o abuso sexual, a traição de um dos pais, o comportamento equivocado, a mentira, por fim, a chantagem. O abusador faz o mais frágil acreditar que é cúmplice da maldade. A educação emocional deve sempre abolir a possibilidade de ser prisioneiro do segredo, da mentira, da trapaça do outro, principalmente, familiares. Sabe-se que tem pessoas que adoram começar um assunto assim: “Não fala que te falei”! Não comenta nada! Guarda segredo! 
Assim, essas pessoas, querem fazer você compactuar com o segredo deles; ser refém dessas pessoas e situações é muito complicado, ou melhor, neurotizante. Quando você coloca numa criança essa responsabilidade - segredo, imediatamente, você confisca o direito do outro dizer que não aguenta conviver com algo “pesado” e “sujo”. Sobretudo, essa pessoa, na maioria das vezes é uma criança que, cresce com a responsabilidade de ficar amordaçado pelo medo do outro, ora pela culpa. Em suma, quando você entender que esse segredo não é seu, logo você liberta-se da masmorra silenciosa que você foi confinado.


Marcos Bersam
psicólogo

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER RELER.

RE - LEITURA.

Já tinha algumas primaveras que havia lido aquele livro, assim, sem saber o motivo, você, refez a leitura com olhos do presente. Então, aquilo que parecia ser familiar, surpreendentemente, deixou você atônito; pois, seus olhos e sua interpretação fizeram você ter um entendimento renovado e inusitado do mesmo livro. Portanto, ser assaltado pela sensação de estranhamento diante do que era conhecido, seja o termômetro mais eficaz para aferir o quanto você mudou nesse tempo. A releitura é um exercício natural do ser humano, rever posições, renovar posturas, experimentar condutas, acessar dúvidas, e colocar em xeque as certezas, de fato, é consequência do amadurecimento. Em suma, diariamente, somos convidados a reler situações, relacionamentos, traumas, pessoas e objetivos. Sobretudo, quando você sentir o paladar da surpresa, aliás, respingado com a vocação entusiasmada do aprendiz; inequivocamente, aliás, você teve a retina da alma transplantada de forma exitosa, pelo cirurgião conhecido como: tempo.

MARCOS BERSAM
Psicólogo

terça-feira, 21 de outubro de 2014

SATISFAÇÃO DEMAIS.

“A pessoa que abusa das satisfações e justificativas quer quitar um dívida, assim, não é o outro o credor; mas, tão somente sua consciência culpada e amedrontada que agasalha uma autoestima em frangalhos”

Marcos Bersam
Psicólogo

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

ANSIEDADE

Ansiedade é a forma de trapacear o tempo; assim, você traz o amanhã para hoje, empurra o passado para o futuro, ora, arrasta o ontem para os dias atuais e renuncia o presente.  Enfim, nesse curto circuito temporal, definitivamente, você perde a possibilidade de sonhar, planejar, concretizar, agir, trabalhar, amar e viver.

Psicólogo marcos bersam
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terça-feira, 14 de outubro de 2014

SEGREDO DO PERDÃO


PERDOAR A SI MESMO.

Na psicologia, por vezes, nossa dificuldade com o outro nasce primeiro em nós. Assim, o perdão, às vezes, acontece de forma precipitada, ora, teima em ser tardio. Todavia, o perdão a si mesmo é o primeiro passo para qualquer expediente futuro que agracie o outro com esse gesto nobre.  Enfim, perdoar ,verdadeiramente,  promove a saúde; no entanto, perdoar, apressadamente,  agasalha a hipocrisia e mácula no seu gesto.  Então, eximir-se da severidade que você julga a si mesmo promove o senso de justiça com sua pessoa. Sua conduta deve  ser reflexo do perdão que você concedeu a si mesmo, inclusive, libertando-se dos grilhões da culpa.  Aí,  sim, o  ato de perdoar pode ser retirado do escaninho da imaginação e da obrigação; a fim de que ganhe forma , sob as vestes da naturalidade daqueles que  sabem que precisam errar, falhar para continuar a ser engrenagem do processo evolutivo.


Marcos Bersam
psicólogo
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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

AMOR OU APEGO?

https://www.youtube.com/channel/UCVUd4z683XJ84WaorfkzlJg/videos


marcos bersam
psicólogo clínico
crp 04-12182

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

CANSADO DE AJUDAR OS OUTROS!

AJUDAR ATÉ QUANDO?
Você quer ajudar, de fato, faz parte de sua personalidade ser vocacionado para ter empatia, ou seja, colocar-se no lugar do outro. Então, nesse ínterim, também, acredita que ajudar é ser solícito ao extremo, desprezar prazos e tempos de auxílio. Quando ajudamos sem consultar disponibilidade para o amanhã, podemos ser prisioneiros do arrependimento e da fadiga. Todavia, respeitar a necessidade do outro, concomitantemente, com as suas reais possibilidades e limitações, inclusive, evita dissabores. Enfim, ajude com auxílio dos ciclos , isto é, de começo, meio e fim.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

AMIGO

Amigo surpresa.


A surpresa escolhe algumas ocasiões para nos visitar, assim, você tem certeza de quem são seus amigos leais, no entanto, alguns momentos da vida convida você a ser surpreendido por fatos novos. Então, quando você menos espera, aliás,  no momento mais difícil; no instante mais delicado você depara-se com um "estranho” sendo generoso e leal à sua causa. Portanto,  contrariando suas expectativas;  a possibilidade de ajuda requer a sensibilidade para perceber o caráter urgente do momento  do outro,  deixar a sensibilidade  avizinhar-se da conduta mais coerente  daquele instante crucial. Quando esse momento raro é aproveitado pelo desejo de servir do “estranho”, logo faz esse ser promovido ao posto de melhor amigo daquela ocasião. Em suma, amizade não e uma apenas uma conquista, mas, também é a oportunidade para fazer do momento improvisado uma possibilidade para surpreender positivamente - o outro , com sua generosidade, ora aplicada no instante que era urgente , necessário e importante para quem necessitava.

Marcos Bersam

Psicólogo Clínico

terça-feira, 30 de setembro de 2014

O QUE QUER A MULHER?

A pergunta de Freud.
A dúvida não é do seu marido, nem tampouco de seu namorado ou amante. Todavia, fazendo coro com gerações atuais a pergunta feita por Freud ecoa ainda no universo masculino com muita propriedade, então, Freud perguntava o seguinte: O que quer uma mulher?
Psicólogo marcos bersam

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

EDUCANDO EMOÇÕES

EDUCAR SEM DOMESTICAR

Inteligentemente, a arte de educar pode ser um expediente eficaz para  obter a felicidade própria e do educando. Algumas pessoas, então,  pensam que a educação deve ser uma forma de doutrinar, condicionar, domesticar, encabrestar o outro. A educação não tem nada a ver com escolarização ou com quociente intelectual. A educação, é claro, torna-se a forma mais eficaz de mudar posturas diante da vida, por conseguinte,  só ocorreu a educação quando houve transformação. A informação desprovida de mudança atinge a parte mais rasa do ser, ou seja,  o intelecto. A verdadeira educação transforma pensamentos, ideias e crenças. Em suma, educar é sinônimo de amar, assim, quando você pretende educar alguém precisa ter aplicado a lição a si mesmo. A educação é uma oportunidade única, parafraseando cora coralina que, fazia a seguinte assertiva: “feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina". Então, a educação é a forma mais barata de você exercer a cidadania afetiva, dignificar a sua história, repaginar sua arrogância, promover caridade, alinhavar sonhos, agasalhar o futuro, alicerçar felicidade e, por fim, fermentar a esperança de quem um dia elegeu você como exemplo.

MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

SOU CHATO?

CHATO SEM QUERER

A conversa mal começou e lá vem o fulano com à ladainha de sempre, então, de forma repetitiva você escuta a mesma história novamente. Uma das formas mais rudimentares de elaborarmos algo é recordar e repetir a revelia do nosso querer; por exemplo, podemos ter sonhos recorrentes, condutas inconscientes desastrosas, caráter enfadonho, chistes, atos falhos, discurso ruminante, sintomas e todos os atavismos psíquicos. Afinal, algumas pessoas argumentam o seguinte: sinto que não aproveitei minha vida, desperdicei tempo demais, não sinto que tenho a idade que tenho, sou adulta numa mente de criança. Portanto, a sensação de viver sempre as mesmas coisas é um expediente neurótico que, não abre possibilidade ao novo. Enfim, ter uma vida nova passa, necessariamente, pela capacidade de esquecimento, superação e reinvenção do que foi ruim pra você. Por fim, recordamos e repetimos no afã de mais uma vez tentar resolver o que foi traumático para nós no passado.


Marcos Bersam
Psicólogo

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

ANSIEDADE

PACIENTE IMPACIENTE.
A consulta está agendada com antecedência, no entanto, antes do dia agendado você já escarafunchou no Google, assim, já viu e interpretou os resultados dos exames e sintomas. Ao adentrar no consultório do médico, ou terapeuta você subverte os papéis. O paciente não aceita ser consultado, mas, sim quer indagar, questionar, sabatinar e , por fim, desconfiar do profissional.  O paciente dos tempos modernos não é o mesmo, então, o nome certo seria Impaciente. A paciência não figura mais como condição do tratamento, ora a pressa exige fórmulas rápidas.  A mudança de hábitos cede lugar a pílulas recém-lançadas pela indústria farmacêutica, ou novidades terapêuticas temerárias. O paciente está impaciente, precisa de pressa, velocidade, imediatismo e urgência. Os tempos mudaram; surgiram novas doenças, procedimentos e um novo paciente, aliás, que não tem nada de paciente. A paciência é uma das condições de qualquer tratamento eficaz; quando o paciente se rebela com essa condição “tudo” fica a deriva nas paragens da sensatez terapêutica.


Marcos Bersam

Psicólogo

terça-feira, 9 de setembro de 2014

VOCAÇÃO PROFISSIONAL.

VOCAÇÃO PROFISSIONAL



Estranhamente, quase sempre, a nossa vocação é identificada quando não cobramos num primeiro momento por algo, por exemplo, seja o prazer em cozinhar, negociar, empreender, criar, escutar, cuidar, escrever, pintar. Por isso, o maior indicativo da vocação é a gratuidade e espontaneidade, num primeiro momento, quando a pessoa sente que pode fazer algo pelo simples prazer de realizar. Então, a consequência do seu trabalho não fica condicionada ao vil metal, logo sua motivação não pode prescindir do prazer. A motivação não deve se apequenar diante do senso comum de ter, mas, sim agigantar-se no ser. A gratuidade e boa vontade em fazer apontam não para a alienação, todavia para o senso de sentido. A sua vocação, por vezes, fica escondida sob as vestes da simplicidade daquilo que você sempre fez de forma natural e com esmero. Assim, reflita sobre aquilo que você poderia fazer e desempenhar, independentemente; de ser recompensado monetariamente, ou seja, se não esmorecer diante da variação da recompensa financeira, está ai, sua vocação. A vocação e aptidão utilizam a gratuidade, espontaneidade e prazer para emoldurar uma pratica profissional exitosa. Antes de escolher sua profissão, aliás, muitas vezes você é poupado até mesmo de escolher. Em suma, você pode ter sido escolhido pela sua vocação, porém, não ter percebido.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

RECONHECIMENTO

SENTE FALTA DE APLAUSOS?


As vitórias, triunfos e glórias mais importantes de nossa vida, de fato, são coroados com reconhecimento social, por exemplo, medalhas, títulos, diplomas, salários, bajulação e demais purpurinas sociais. Afinal, todo momento de superação é festejado externamente ou recompensado na proporção esperada. Portanto, a superação ganha contorno maior, quando podemos dispensar o aplauso externo. Definitivamente, a empreitada mais árdua a ser vencida não está no exterior, tão somente encontra-se em nosso íntimo. Os maiores desafios são vencidos sem os adereços do Ego, da exterioridade, sem o “outro” para nos aplaudir. Em suma, quando o reconhecimento externo não é exigido como condição da mudança, aliás, a gratidão não passa a ser obrigação do “outro”, logo tudo ganha um sentido diferente. Afinal, uma consciência tranquila é capaz de agasalhar e reconfortar as recompensas exteriores, inclusive, após a decisão “certa”, provavelmente, faz com que os aplausos sejam ouvidos não do lado de fora, mas, sim, provém das câmaras internas de nossa consciência.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO