terça-feira, 31 de maio de 2016

FIM DE RELACIONAMENTO

                QUANDO O MOTIVO É A DIFERENÇA.     


Ela sempre gostou de dançar e malhar, ele no máximo movimentava os olhos ao ler o jornal matinal. Ele gostava de ler até bula de remédio, o último livro dela foi o pequeno príncipe no colegial. Ele, no máximo, frequentava a sauna do clube com seu cunhado, após o carteado. Ela, sempre extrovertida, não tinha dificuldade de fazer amizades. 

A diferença daquele casal sempre foi gritante, porém, no início um compensava no outro suas faltas. No entanto, a diferença que unia no início, também passava a ser a mesma que, atualmente, incomodava. 

O esfriamento da paixão, com a frustração pessoal de cada um, projetou no “outro” a vontade fantasiosa de mudar o parceiro. Enfim, o motivo alegado, por ambos, para a separação, ora, é que são diferentes demais, assim, quase sempre, as diferenças de hoje são as mesmas de ontem. 

Quando o outro é muito diferente de nós, temos basicamente dois caminhos: invejar ou admirar. Quando não reconhecemos isso, podemos achar que odiamos o outro, quando a intolerância com o “jeito de ser” do outro nos incomoda, em tese, pode ser apenas a frustração e raiva projetada para “fora” de nós, pois a maior das intolerâncias advém da decepção culposa, de você, não ter se auto aceitado.


marcos bersam
psicólogo
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segunda-feira, 30 de maio de 2016

BRIGA ENTRE INTENÇÃO E AÇÃO - PSICOLOGIA DA INCOERÊNCIA

PSICOLOGIA DAS 10:10

O acaso , de fato, não existe. Toda  mensagem traz uma mensagem explicita, e,  outra velada, às margens, do consciente. Quem nunca viu numa cena de um comercial ou filme, o relógio atrás,  de fundo,  marcando 10:10 ? A ideia dos ponteiros posicionados na posição em “V”, podem passar a ideia de vitória, de um sorriso. A indústria da propaganda faz isso com grande eficiência. Na vida afetiva, algumas pessoas, teimam em dizer que querem mudar, serem diferentes. No entanto, continuam dizendo uma coisa, porém, agem de forma incoerente. A terapia é a oportunidade de verificar a coerência entre a intenção e a ação, por vezes, você diz que é de manhã, mas o relógio de fundo aponta uma madrugada chuvosa nas paragens de sua vida afetiva. A falta de coerência  entre a intenção e ação, claro, desalinha os ponteiros da saúde emocional de qualquer pessoa “bem intencionada”.  

marcos bersam
psicólogo clínico

sexta-feira, 20 de maio de 2016

CALCULADORA FEMININA

NÃO SAIU COMO O ESPERADO.

Estava tudo combinado e desenhado dentro de sua mente, assim quando você tivesse 30 anos teria sua casa, estaria com a vida econômica estável, realizada profissionalmente, um casamento feliz e com filhos. No entanto, algo não aconteceu no compasso de sua idealização, embora o desejo fosse grande, algo não saiu como o esperado. Atualmente, você mora com seus pais, estuda para o concurso, parou a faculdade e tem no máximo um “ficante”enrolado, por último, faz contas de até quando poderia engravidar.  Na verdade o futuro é apenas extensão do presente, não requer feitiçaria para adivinhar seu futuro, ou seja, basta olhar para o que você está fazendo no momento atual para projetar a realidade futura.

Marcos Bersam
psicólogo




                                      

terça-feira, 17 de maio de 2016

NÃO APRENDI A ESCOLHER

A resposta é sim, porém, apesar de não ter dito o “não”. Antes de consentir algo, você decidiu ter dito, veladamente, um não. Assim, quando escolhe ler um livro, definitivamente, você disse não a um programa de televisão, quando escolhe uma profissão, em tese, você renuncia outras tantas. Quando você opta em ver dificuldades numa situação, claro que você não tem foco e atenção nas possibilidades; embora teime em justificar sua ansiedade em relação ao futuro, também, opta em dizer não ao momento presente. A grande ajuda da terapia é fazer você perceber que todo. “sim”; traz a renúncia do não. Enfim, algumas vezes, só percebemos o quanto, saiu “caro” o “sim”, quando tomamos consciência das renúncias impostas pela ignorância de que tudo tem um preço a ser pago. Enfim, toda escolha sem o autoconhecimento, feita na base do condicionamento e adestramento do “sim”, impõe culpas e ressentimentos de ter tomado consciência tardia do quanto precisamos renunciar em nome do “sim”. 

Psicólogo marcos bersam 
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segunda-feira, 16 de maio de 2016

VONTADE DÁ E PASSA.

VONTADE DÁ E PASSA!

O parentesco é de um primo de segundo grau, às vezes, encontram-se em formaturas, velórios e casamentos. Nesse momento até arriscam uma conversa despretensiosa. Entretanto, à vontade e a necessidade não tem o mesmo tipo sanguíneo, assim algumas pessoas confundem uma coisa com outra. No consultório tem pessoas com vontade achando que tem necessidade; outras têm grande necessidade, porém, falta vontade. Então, onde começa um e termina o outro é uma equação complicada de resolver. Amadurecer talvez seja entender a diferença de vontade e necessidade, ou seja, crianças teimam em achar que vontade deve ser uma necessidade. Por fim, os antigos diziam o seguinte: - Vontade dá e passa! Assim sendo, a prática me mostra que a necessidade dá e fica, quando não realizada, em tese, exala cheiro de azedo e apodrece na despensa da alma, isto é, algumas pessoas passam uma vida não reconhecendo suas necessidades reais e vão distraindo-se numa mar de vontades efêmeras. A maior de todas as necessidades do ser humano é a de amado e, por último, de reconhecer o sentido de sua vida.

Marcos Bersam
Psicólogo clínico
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sexta-feira, 13 de maio de 2016

MENTES ANSIOSAS SÃO DESORGANIZADAS

ARMÁRIOS DA ALMA DESORGANIZADOS.

 Armários que não fecham, prateleiras vergando de tanta tranqueira, mesas e gavetas apinhadas de papel. A bagunça externa é apenas o reflexo da desordem interior. A desorganização é fruto, por vezes, da ansiedade. Então, mentes ansiosas não tem habilidade de organizar suas prioridades, logo o exterior torna-se um reflexo do furdúncio que já acontece na alma. 

Psicólogo Marcos Bersam
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quarta-feira, 11 de maio de 2016

AMOR IDEALIZADO

NUNCA EXISTIU

 A razão não foi capaz de pavimentar a compreensão de que tal sentimento não era amor, de repente você percebeu que não amava fulano, assim precisou de tempo para perceber que ,no máximo, amava a imagem do que você gostaria que ele fosse. Então, ao endereçar ao” outro” seu amor, pouco a pouco, você, colheu apenas a expectativa frustrada do que idealizou. Obviamente, o “outro”, não encaixa-se na imagem do que gostaríamos que ele fosse. A cobrança, o ressentimento passa a ser a justificativa do amor, quando , na verdade, é apenas o sobrenome do egoísmo, embora refletido no espelho-imagem, idealizado da relação. 

 Psicólogo Marcos Bersam

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segunda-feira, 2 de maio de 2016