quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

RELACIONAMENTOS.

Responsabilidade de quem?

Resultado de imagem para relacionamento

A vontade está adormecida, assim, o desejo parece ter entrado de férias.  De uns tempos para cá, você, não consegue mais eleger o que te faz feliz. Enfim, quando tem lucidez para saber o que precisa , não tem a coragem necessária; ora, acredita que precisa do aval e permissão do “outro” para redimir-se da culpa de não conseguir mudar sua vida.  Por isso, o adiamento compulsório de sua satisfação pessoal gera uma amargura contagiante na sua alma, a raiva compete com a esperança; a decepção confisca o resto de admiração pelo outro. Nessa odisseia relacional, você, teme a solidão a dois. A ansiedade que te paralisa, existirá nos domínios de sua mente enquanto você não tiver a convicção de que sua jornada é intransferível, e de inteira responsabilidade sua.

Marcos Bersam

psicólogo

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Será que ele me ama?

Provando o amor.


Qual foi a matriz formadora do seu amor? Ora, nos primeiros anos de vida são alicerçadas as vigas e colunas de uma pessoa apta a amar e ser amada. Então, uma falha nesse período traz consequências irremediáveis para o futuro afetivo do indivíduo. A infância é a aduana de nosso ingresso na vida afetiva plena. Portanto, na vida adulta, ao encontrarmos parceiros revivemos de forma intensa as lembranças de como fomos amados. A vida adulta e os parceiros futuros são reedições e esboços da atmosfera afetiva de nossa família. Por isso, comumente, usa-se o amor como predicado dos desmandos e violências de todo tipo com o “outro”. A dependência emocional elege o outro como salvador da pátria.  Em suma, a pessoa dependente afetivamente faz o seguinte: exige, cobra, compara, reivindica uma demonstração constante e inesgotável de afeto, pois quando mais impossível e inatingível as provas exigidas mais satisfeita e saciada ela promete ficar.  Por fim, exigir ser amado de forma única e espetacular pode ser o primeiro passo para o tédio, fadiga e cansaço na relação.

Marcos Bersam

psicólogo

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

VICIADO EM PORNOGRAFIA

DEPENDÊNCIA DA PORNOGRAFIA NA INTERNET.


Vertiginosamente cresce o número de pessoas que estão dependentes da pornografia na internet, assim, o consultório psicológico torna-se uma espécie de termômetro do momento atual. Aí, nesse cenário, não são poupados nem mesmo os  religiosos fervorosos.  A dependência virtual de conteúdos pornográficos retira o sujeito do eixo de equilíbrio. Por fim, padrões de comparações inatingíveis são levados para dentro da vida conjugal, por exemplo; o distanciamento afetivo na constelação familiar é recorrente, o tédio e enfado diante do parceiro é questão de tempo; culpa e remorso são indicativos de desajuste; a atividade profissional fica comprometida, tal como  a mentira emoldura outras ações. Em suma, a pornografia é uma das ultimas dependências psicológicas dos tempos modernos, ou seja, foi-se o tempo que apenas as drogas ilícitas nos viciavam.

MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO