segunda-feira, 28 de julho de 2014

PSICOLOGIA DA FAMÍLIA

FRASE DO DIA

“A NECESSIDADE DO OUTRO PARA SOBREVIVER, NOS MATRICULA NA ESCOLA DO AMOR-FAMÍLIA. SÓ QUE , MUITAS VEZES,  ESSA TRANSFORMA-SE NUM REFORMATÓRIO CRUEL" 
Psicólogo marcos bersam

sábado, 26 de julho de 2014

MITO DA POSSE.

É MEU!
A lista é interminável, aliás, você nem lembra qual foi à última aquisição. Então, o cardápio da posse vai engrossando, na medida em que você vai vivendo, certo? Com um misto de orgulho e vaidade , você, estufa o peito para dizer: meu carro; meu trabalho; meu marido; meu filho; minha beleza, meu cartão de crédito. Enfim, tal vício e compulsão pela posse, nos convida a acreditar que o outro é nossa propriedade, ou, o que é pior, que somos posse dele.  Assim, a ilusão da posse justifica o apego, com o verniz  do AMOR; pronto está montada a equação aflitiva. Acreditar que você tem a posse de algo é a o atalho para a desilusão, e para viver imerso na ansiedade do medo da perda.  Finalmente, despir-se da crença de que algo é sua propriedade;  não obstante , oportuniza , você, desfiliar-se da legião de pessoas que aguardam uma gratidão que, às vezes, nunca chega.

MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

quarta-feira, 23 de julho de 2014

CIBERCONDRIA

HIPOCONDRIA MODERNA


Antigamente, o hipocondríaco queria ficar na sala de espera de consultórios médicos, ou no saguão do pronto socorro, ou seja, a dúvida de que poderia estar com alguma doença grave era mais forte do que qualquer argumento. Os tempos mudaram, muitas vezes, nos dias atuais às pessoas recorrem ao Dr. Google para ver sobre qualquer sintoma, assim, uma dor de cabeça pode ser desde uma TPM até um tumor maligno. Essas pessoas pinçam o que há de pior e mais assustador na internet, logo começam a se identificar com diagnósticos assustadores. A busca desenfreada por informações acerca da sua saúde emocional na internet só aumenta sua ansiedade e mal estar. A hipocondria ganhou novos contornos, ficou mais fácil acreditar em doenças imaginárias, pois o cardápio virtual de moléstias é enorme. O nome dessa nova modalidade é: CIBERCONDRIA.

MARCOS BERSAM

Psicólogo

terça-feira, 22 de julho de 2014

O CORPO FALA.

ENTRINCHEIRADO NO CORPO
Falta de afeto na infância.
É inegável o papel das emoções da nossa vida, assim, apesar do seu caráter imaterial e etéreo. Portanto, sabemos mais sobre às emoções, isto é, pela envergadura de sua demonstração ou acanhamento da ausência delas. Ora, todos,  tem suas emoções com contornos únicos, no entanto, alguns impedem que a epiderme seja a última barreira a ser rompida . Em suma, emoções que foram condicionadas a ficarem guardadas e soterradas, de fato,  são reveladas num corpo encouraçado. Então,  o corpo funciona como termômetro da dificuldade de dizer o que sinto. Aí, temos abraços desprovidos de colorido afetivo, aperto de mãos frio, beijo com sabor de chuchu. Enfim, o corpo é um dos instrumentos e via, por onde pode  transbordar  o afeto . Quando não temos  uma estada “boa” na infância;  ou seja, numa atmosfera que não elencava o toque, o afago e carinho como pilares de uma educação plena, não obstante ficamos mais suscetíveis a sofrimentos futuros. Enfim, o  corpo acaba cobrando um pedágio oneroso para o trânsito livre das emoções no adulto de amanhã.. Finalmente, entrincheirar-se no corpo é a justificativa mais segura para quem não pôde fazer do corpo,  o embaixador do amor e das emoções mais sublimes. Assim, o corpo funciona com algoz e carcereiro dos afetos, estão ali para impedir a lembrança do que um dia nunca se teve.


Marcos Bersam

Psicólogo

RELACIONAMENTO EM CRISE



NÃO ENTENDO ELE.


A relação estava indo de vento em popa; entretanto, de uns tempos para cá, você insiste em entender o seu parceiro. Agora, debruça-se no escaninho da razão, convoca a lógica e a simetria cognitiva para compreender os comportamentos dele. Ora, como uma equação matemática, você, tenta encontrar o raciocínio que justifique tais atitudes. De modo geral, quando chega à fase de tentar entender o outro, o sofrimento avizinha-se, e anda de mãos dadas com sua razão combalida. O amor não requer explicação, as emoções positivas e benfazejas dispensam raciocínio, na contramão, a neurose e relacionamentos doentios necessitam de justificativas e álibi, por exemplo, precisa da muleta da razão para empurrar você um pouco mais para o terreno movediço, ou seja, para o lamaçal das paixões insanas. Então, de fato, querer entender, também, é algo residual de sua esperança adoecida, logo faz você imaginar que pode salvar e mudar o outro. Em suma, quando temos justificativas, naturalmente, temos esperanças de que o outro vai mudar acerca de nossa ilusão.  Finalmente, a prática mostra que para terminar o sofrimento e relações doentias, torna-se imprescindível, você desistir de entender os motivos – inconscientes, que, às vezes, nem o, outro, sabe o porquê que te maltrata tanto.

marcos bersam
psicólogo clínico
e-mail: marcosbersam@gmail.com

quinta-feira, 17 de julho de 2014

MUDAR SEM PLANEJAMENTO.

Transição.


Definitivamente, algumas pessoas, abraçam à mudança e dizem que conseguiram, tal feito,   após  certos acontecimentos;  algumas dizem ter encontrado , agora, uma religião “certa”, o trabalho desejado , um amor , ou , até mesmo um ideal. A mudança pode ser sinal de amadurecimento, todavia,  percebo mudanças que mantiveram  o ódio, a raiva, a intolerância . O discurso é contagiado de uma fala cheia de vaidade e soberba.  A pergunta que fica é a seguinte: A pessoa mudou ou represou suas emoções? A sensação de condenar, apontar, julgar  quem ainda não  aceitou seus novos valores, em tese,  gera desconfiança. Na verdade,  a mudança saudável, aceita e compreende que cada um tem um tempo de progredir, evoluir. Então, acreditar que você é o arauto da perfeição, com ingredientes de rancor e ódio revelam, simplesmente, que pode haver uma fenda nas suas convicções. A insegurança acerca da sua mudança, logo pode ter como produto a frustração e raiva constante dos "outros”. A mudança acomoda outras emoções, ou seja, sentimentos que inspiram paz de espirito. A verdadeira transição não provoca rusgas na alma. Finalmente, a mudança saudável faz você entender que, cada um tem o direito de iniciar a transformação no compasso de sua necessidade.

MARCOS BERSAM
Psicólogo


quarta-feira, 16 de julho de 2014

O QUE É ANSIEDADE?

ANSIEDADE: MAL DOS SÉCULO

O calendário não deixa dúvida. Então, o domingo ; que deveria, de fato, ser seu dia de passar com a família, descansar, relaxar não acontece como o planejado. Aí, você começa a ser invadido por pensamentos antecipatórios, aliás, começa a pensar na segunda, na reunião, no trabalho, no compromisso com fulano no dia seguinte. Alguns abrem o notebook, ficam grudados no celular agendando e se programando para o que está pra acontecer. Quando são lembrados que é domingo, ficam furiosos e com raiva, logo justificam sua conduta dizendo que são responsáveis. Assim, o comportamento ansioso confisca o momento presente, você fica ausente de onde deveria estar. Tais comportamentos são fruto de mentes ansiosas, a pressa e a tentativa de antecipar o amanhã é algo torturante. Aprender a viver um dia de cada vez, deixar o hoje ser vivido de forma plena, inclusive, sempre lembrando que a pressa não é inimiga só da perfeição, mas, também, da saúde emocional.

MARCOS BERSAM
Psicólogo

sexta-feira, 11 de julho de 2014

VERGONHA


PSICOLOGIA DA VERGONHA



Diferente das emoções primárias, a vergonha se constrói de forma mais sofisticada. Então, ter vergonha coincide com o famoso complexo de Édipo, porém, para termos vergonha necessitamos do olhar do outro. A vergonha só existe depois de você ter um cardápio moral mínimo, ou seja, valores, condutas e um senso de estética e justiça que te distancia do animal. Portanto, temos a nossa imagem real e a imaginária, quase sempre, a vergonha procura manter, preservar o reflexo desta- imaginária. Quando sentimos envergonhados, ficamos sem as vestes da imagem que gostaríamos de preservar, aliás, o descompasso entre o que sou e o que gostaria de ser, ou, o que um dia pensei que fosse. Enfim, tal situação, cria um descompasso embaraçoso sob o olhar do outro. Assim, a vergonha é uma possibilidade para me ver como sempre fui. A vergonha desnuda suas fragilidades, confisca suas ilusões, e empurra a realidade goela abaixo. Finalmente, a vergonha causa um incômodo enorme, entretanto, faz você alforriar-se do que o outro vai pensar, aliás, é o momento oportuno para você deixar de olhar para fora. Ora, enxergar-se por dentro, com as lentes da consciência, pode ser determinante para saber se você será agasalhado pelos ventos da mudança, ou continuará sendo um eterno “sem vergonha”.

Marcos Bersam
Psicólogo
skype: marcos.antonio.mello.bersam

quinta-feira, 10 de julho de 2014

APRENDENDO A SOFRER.



Não merecia!
Os antigos costumavam dizer que, se um tijolo caísse na sua cabeça, não foi obra do acaso. Então, esse viés filosófico, de fato, garante que dificuldades e sofrimentos não erram endereço. Como se fosse um eficiente correio,  que sabe seu cpf, endereço e cep, aí não tem erro, a encomenda chega direitinho pra você. Por isso, às vezes, algumas pessoas costumam garantir que não mereciam tamanha decepção e dor. Será? A maioria dos problemas que nos acontecem não é por causa do outro, assim, tão somente somos nós que consentimos e autorizamos tais práticas. A boca até afirma, conscientemente, o contrário, no entanto, condutas inconscientes e paisagens mentais equivocadas, sempre,  autorizam o outro a nos desrespeitar e passar por cima de nós como um trator. Então, antes de reclamar que a vida está sendo injusta, reflita até que ponto, você,  não é o maior responsável pela onda de problemas e infortúnios mentais. Enfim, o outro não é nada mais do que depositário de nossas fantasias e ilusões, assim, o primeiro passo é entender que você não somos tão inocentes quanto acreditamos.

Marcos Bersam

psicólogo

quinta-feira, 3 de julho de 2014

CHORO DA SELEÇÃO

Choro da seleção.

Faz tanto tempo que não lembramos como foi, porém, nascemos nesse mundo chorando. Antes de aprendermos a falar, nos comunicávamos através do choro, ou seja, para dizer que tínhamos :  sede, fome,  atenção e carinho;  colocávamos  o pulmão pra funcionar. O choro é uma forma de dizer o seguinte: - Guardei algo grande demais e, por muito tempo; pode ser choro de medo, alegria, dor, alívio, e também, para termos empatia do outro e arma de sedução. O choro é a falência das palavras.  Então, quando falamos de choro, necessariamente, temos que tratar do medo; aliás, esse,  quando é discreto pode ser chamado de preocupação, sentir um medo insuportável é pânico, o medo constante gera a ansiedade, a falta dele é raiva.   Quando apenas choro não consigo agir, então, as emoções devem ser gerenciadas para não haver um transbordamento e paralisação das ações. Enfim, o esporte de alto rendimento, é feito de detalhes e minúcias, portanto, parece que a maior falta da seleção não é só de “meio campo”, mas, sim, da preparação mental e das emoções em dia.

MARCOS BERSAM
crp 04-12182
psicólogo clínico

atendimento online: 
skype: marcos.antonio.mello.bersam
e-mail: marcosbersam@gmail.com
whatsapp: 32 8839-6808






LÁGRIMAS DE BATOM.

Lágrimas Sedutoras.



A sedução pode romper os limites da estética, tampouco respeitar os manuais de conquista. Então, ardilosamente, algumas pessoas aproveitam da dor para enfeitiçar você. As lágrimas podem ser usadas, sim, como forma de despertar no outro compaixão, empatia e até mesmo funcionar como sedução. As lágrimas não precisam verter dos olhos, algumas pessoas fazem da fala e do seu discurso um eterno lamurio,  uma queixa renitente. Dessa forma, você é invadido por um desejo de sair em socorro, ajudar, facilitar à vida daquele desafortunado. Enfim, você começa a acreditar que fulano é vitima do destino, e por um instante você faz coro com as lágrimas dele, aliás, podendo achar-se, também, responsável  . Finalmente, essas lágrimas são racionais, lógicas, simétricas, e arranjadas de um jeito estranho para uma pessoa que sofre, ou seja, o sofrimento e desespero, quase nunca, se apresentam sob as luzes de um palco e muito menos sob as vestes da sedução.

Marcos Bersam

Psicólogo