sábado, 30 de abril de 2011

AS FEIAS DE ONTEM.


Olha amigos internautas quando me propus elaborar meu site; tinha várias dúvidas; mas tinha uma certeza queria fazer algo novo. Então uma coisa que sempre me incomodou em sites de Psicologia eram os famosos recortes; ou seja, artigos copiados e colados sobre os temas livrescos de Psicologia. Então você com certeza vai encontrar os temas esperados e monótonos como o que é ansiedade; depressão em muitos sites. E nesse desafio de escrever algo novo; e que pelo menos faça parte do cotidiano. Sempre me agradou a idéia de viver a Psicologia fora dos muros da universidade ou das páginas de enciclopédias do psiquismo que foram forjadas muitas vezes para serem “perfeitas”. Então de posse desse raciocínio; vale desde o comentário indigesto até a genialidade de Vinícius de Moraes; parafraseando ele: “as feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”. Olha hoje está cada vez mais difícil uma mulher ser classificada de feia; pois não ser feia é algo que o cartão de crédito pode financiar e o bisturi retocar. Acredito que deixar de ser feia não significa se tornar bela. As feias de ontem continuam não sendo as belas de hoje. Se não me falha a memória foi Machado de Assis que disse: “Existe a mulher elegante e a mulher enfeitada”. E por falar em enfeites e adornos, acredito que podemos incluir aí silicones; próteses, lipos, cabelos e tudo mais. Quando Da Vinci; expoente do Renascimento pintou Monalisa; ele quis imortalizar o padrão de beleza de uma época. É verdade que de lá pra cá muitas coisas aconteceram; inclusive o pincel de Da Vinci, cede lugar ao bisturi do cirurgião plástico de última hora. A mulher que se propõe a deixar o estigma de feia recorre a formulas mágicas; lipo; e redimensionar os seios num frenesi de reverter o caminho inverso da gravidade. Então a pergunta que fica é: A feia de ontem conseguiu tornar-se a bela de hoje? Na verdade desse modo uma vez feia ela consegue apenas romper o estigma da feiúra insuportável e muito doída. Procure observar se você tem visto mulheres feias em shopings; lá é o lugar que menos se encontra esse tipo de mulher; agora duvido que você tenha visto mulheres belas e medianamente bonitas. Deixar de ser feia não permite você ter a chancela de bela. Eis a questão. Então a beleza da mulher moderna está fragmentada; pois colocar silicone hoje agrada pouco. Quando ela descobre que falta bumbum e depois vai notar as marcas de expressão na face; a famosas rugas. E depois as orelhas e o nariz começam a ficar pontudos. E aí haja mais cirurgia. E isso tudo não apazigua o ser humano; dentro do peito ainda há a sensação de ainda falta mais; talvez a beleza ainda não tenha dado as caras. E onde estará ela? Então algumas feias até conseguem abandonar esse predicado; mas não sabem o que impede de serem bonitas e lindas; na verdade o caminho passa pelas emoções. As mulheres de modo geral não preocupadas com a mente; emoções e sentimentos. A exterioridade dá lugar ao que não pode ser exibido. A fulana vai ao salão pintar o cabelo e fazer as unhas; mas está gorda e fora de forma. Come de maneira descontrolada e agressivamente sabota sua saúde. Eis a incoerência montada; a ex feia sofre de uma síndrome pouco conhecida; que chamo de síndrome da ex-feia; nessa fragmentação do corpo ela está imersa numa alienação de si mesma. Ela lida com o corpo com se o mesmo fosse uma máquina que precisa de raparos; tal como peças que estão em desarmonia. Só que somos seres integrais e necessitamos sim do corpo; mas somos seres que carecem de algo maior ; do transcendental; espiritualidade renovada; das emoções em harmonia; do zelo com os aspectos cognitivos. Algumas mulheres que colocaram silicone ou fizeram uma lipo não sabem ser sensuais e charmosas. O bisturi não opera a alma; não promove o glamour e muito menos alavanca a sensualidade. É redundante falar que a autoestima fica catatônica nesse cenário. Algumas clientes minhas ficam surpresas quando se dizem notadas. O comentário mais freqüente é: Não sei o que está acontecendo estão comigo, sinto que estou mais bonita; estou chamando a atenção de outras pessoas. Na verdade o fato da mulher estar em evidência se deve a uma espécie de aura multicolorida que emoldura a mulher de bem consigo mesmo. Outro dia passei em frente uma boate e havia uma fila de mulheres na porta que pareciam ser todas irmãs tamanha a semelhança. Cabelo escovado e pintado parece que pelo mesmo profissional, a maquiagem e as roupas muito semelhantes e sem não me falha a memória os seios tinham a mesma angulação e geometria. E aí fica a pergunta como se tornar bela num mundo de iguais; não sei se estou equivocado, mas o belo tem que fugir dos padrões; o que aproxima-se do comum torna-se entediante. Na verdade o clichê de hoje é: você pode deixar de ser feia! Subliminarmente entende-se que isso pode tangenciar o conceito de beleza. Isso é notado depois de longas e sucessivas e frustrantes excursões a cirurgiões plásticos. Olha quase sempre o motivo de empreender mudanças vem acompanhada de alguma dor; isto é; seja a falência do casamento; uma traição; ou a perda de algo ou alguém; o insucesso profissional; o abandono dos sonhos; a saída dos filhos de casa; a menopausa. Na verdade o impulso em fazer pelo corpo o que não se consegue fazer pelas emoções é quase sempre uma verdade. Somos pessoas afetadas por áreas que a principio não fazem interface umas com as outras; mas as habilidades emocionais; a empatia; a assertividade; a perspicácia; a inteligência; o bom humor; a criatividade são ferramentas que alavancam você ao patamar de alguém apaixonante . Então fortaleça seu desejo da mesma forma que cuida das suas unhas; dos seios ou da barriga. Sinta-se incomodada com a estagnação e o conformismo de sua vida do mesmo modo que uma celulite no seu bumbum. Então lute pela sua individualidade com o mesmo ímpeto que deseja a lipo; se afirme como sujeito com o mesmo ardor que freqüenta a sua academia e salão de beleza. E não tardará você não será conhecida como a feia de ontem; mas a mulher exuberante de hoje.
Abraços.
Dr.marcos bersam

quarta-feira, 27 de abril de 2011

MINEIRO UAI


OLÁ AMIGOS DO BLOG. NÃO TEM NADA MELHOR DO QUE PESSOAS DO NOSSO ESTADO E DA NOSSA CIDADE FAZEREM SUCESSO. ESTOU FALANDO DE ANA CAROLINA; AMIGOS INTERNAUTAS SEI QUE ALGUNS PODEM TER ATÉ UMA CERTA INVEJA; MAS POSSO DIZER QUE TIVE O PRAZER DE VÊ-LA SE APRESENTAR AQUI EM JUIZ DE FORA EM BARZINHOS COMUNS DA TERRINHA. SUA PRESENÇA ERA GARANTIA DE CASA CHEIA. NA ÉPOCA O BRASIL NÃO CONHECIA SEU TALENTO; MAS QUEM ASSISTIA SABIA QUE ELA GANHARIA OS PALCOS DO PAIS. ENTÃO NADA MAIS OPORTUNO QUE CURTIR ESSA BELA CANÇÃO .



DR.MARCOS BERSAM

Ana Carolina - Quem de nós dois

segunda-feira, 25 de abril de 2011

CINEMA


É bem verdade que até tentei descansar um pouco no feriado; mas sabe como é não podia desapontar minha meia dúzia de leitores e seguidores do blog. Então resolvi conferir um filme que pudesse ser medianamente interessante. A REDE SOCIAL, lançado em 2010 com direção de David Fincher; gênero Drama. Os processos para criação do Facebook colocam em voga questões como fama , dinheiro e amizade. Então acredito que vale a pena conferir.


Dr.marcos bersam

sexta-feira, 22 de abril de 2011

MAIS DO QUE UMA MÚSICA, TALVEZ UMA ORAÇÃO OU UM TRATADO DE PSICOLOGIA.






Não acredito que seja apenas uma música; mas algo maior. As vezes acredito ser mais uma oração; ou um tratado de Psicologia; ou uma cartilha de algum monge budista. A sabedoria toma forma na genialidade do artista. Então só nos resta ficar paralisados; quando a inercia toma conta pode ser sinal de que estamos diante de algo mágico. Quem sabe algo que intuímos; mas não conseguimos seguir. Pena que Gonzaguinha ficou pouco tempo entre nós para poder continuar tornando nossa existência menos angustiante.


Dr.Marcos Bersam

O QUE É? O QUE É?
Gonzaguinha

Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...
E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
! !...
E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...
Você diz que é luxo e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA:

"Nem sempre podemos construir o futuro para nossa juventude, mas podemos construir nossa juventude para o futuro."

Autor Desconhecido

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Adolescência.



O adolescer caracteriza-se por um período de passagem, de metamorfose do mundo infantil para o mundo adulto.É sempre bom fazermos um parêntese e perguntar-nos o que é mundo adulto hoje? Talvez devido à dificuldade de estabelecer o que uma coisa ou outra; devido à volatilidade do certo e do errado; chamado por alguns de relativismo moral. Temos cada vez mais um ser hibrido que reúne aparência de homem e cabeça de menino. Estou falando do adultescente. Temos também termos no mínimos jocosos; um deles namorido; é o sujeito que é uma miscelânea de marido com traços de namorado. O que é que estávamos falando mesmo? Para que não me perca mais ainda; vamos deixar isso para outro artigo e vamos focar no tema do fenômeno adolescente. Deixe me lembrar dos tempos livrescos da faculdade; lá estava escrito que tal fase é marcada por violentas transformações corporais; trocando em miúdo nascimento de pêlos pubianos; a menarca na jovem; engrossamento da voz no menino; aumento do pênis no menino e isso sem falar nas inconvenientes espinhas que afeta ambos os sexos. Todas essas mudanças fomentam mudanças mentais; causando um desarranjo; um desequilíbrio na psique infantil. E muito comum o pai exigir do filho um comportamento adulto; a sociedade também cobra outra postura do jovem. Em meio a tantas pressões o jovem que não sabe o que fazer costuma muitas vezes identificar com seus pares; pois a empatia gera afinidades impensáveis na família. O grupo passa exercer forte influência sobre o adolescente; transitoriamente oferece um ego transitório para que o mesmo ensaie do seu modo como se dará a nova identidade. E nessa época que ocorrem os famosos micos; o pai vai buscá-lo na festa e isso é motivo de zombaria; um verdadeiro vexame perante o grupo de amigos. Não adianta nesse momento ocorrem constantes conflitos no núcleo familiar; a constelação da família que tinha na figura paterna a personificação do super-herói está em falência temporária. O prestigio dos genitores é abalado por outros modelos; o que conta nesse momento existencial é a opinião do cantor do grupo de rock; o astro do cinema; a preferência do amigo mais velho. Os pais além de não mais serem os heróis; parece que ocupam o lugar de vilões; esses são repletos de predicados depreciativos; o achincalhe aos pais está na cartilha de qualquer adolescente medianamente confuso. E importante frisar que apesar do adolescente demonstrar tais atitudes num misto de desprezo; concomitantemente há sentimento genuínos de amor e afetividade. A ambivalência é algo também presente; mesmo que não pareça o adolescente esconde; falseia e mascara suas emoções de amor; admiração e afeto pelos pais. A sexualidade também vem com força total; a efervescência hormonal culmina com a curiosidade e fator compulsório de arrumar fora do seio familiar o objeto de amor; pela interdição do incesto o adolescente terá a chance efetiva de reviver todo seu Édipo. Sentimentos de ciúme; posse; disputa; ódio e amor serão vividos como se fossem a primeira vez na figura do primeiro namorado. A sexualidade freqüentemente vem acompanhada de crenças equivocadas que fomentam a culpa; o desatino e angústia. Apesar de a adolescência ser vista como um momento de aborrecimento e de mimos; logo é sempre bom desconfiar dos predicados que os adultos elegem para caracterizar os adolescentes. Creio que adolescência é o momento que aprendemos pela experiência; lá acontecem as coisas longe dos livros; é nessa fase que ocorrerá beijo de verdade; que antes acontecia só no mundo do faz de conta; no filme; no romance. Permitir que a dúvida habite de maneira única no campo da certeza; isto é; são certezas duvidosas. Tudo acontece tão depressa e sem ensaio que o tempo é escasso para algum sentimento predominar sobre o outro. Na verdade a ambivalência de emoções é o que desafia o entendimento dos adultos de plantão. O gosto de desafiar o perigo; de romper com o estabelecido; de escolhermos nossos ídolos;nossa música; de construir nossa identidade primeiro tendo a certeza do que não queremos ser. E finalmente acreditarmos nos sonhos de mudar o mundo; haja vista que o seu mundo interno está de ponta cabeça. E no afã de controlar algo, o adolescente se lança na missão grandiosa de mudar o que esta fora dele. É na adolescência que a realidade começa a bater em nossa porta existencial com mais vigor e eloquência.É quando acreditamos nas certezas incertas da vida. É na adolescência que o movimento da vida celebra o que temos de mais apaixonante. Nessa síntese de emoções temos a possibilidade da renovação e de nascermos psicologicamente mais uma vez.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO CLÍNICO.

domingo, 17 de abril de 2011

NÃO DESPERDICE O TEMPO DE UMA MULHER.



Estava guardado em minha mente já fazia algum tempo; não raramente sempre ouço no consultório frases interessantes no que diz respeito ao tempo. Tais assertivas são emolduradas pelo tom agudo próprio e constante do timbre feminino. Estou falando de minhas clientes de quase todas as idades que são unânimes em fazer coro quando o assunto é a temporalidade. Não quero perder tempo! Que futuro tenho com ele! Perdi tempo! É verdade que não fiz nenhuma pesquisa mais apurada; mas sinto que a mulher tem uma dinâmica própria no tocante ao tempo. E a estória se repete, depois de um casamento de longa data com filhos criados é muito freqüente a mulher disparar: “Perdi tempo de minha vida nesse casamento.”; ou na melhor das hipóteses fala que a única coisa boa foram os filhos. A sensação de que tenho é que para a mulher a decepção do hoje macula o passado ou até mesmo faz sentir que o tempo esvaiu sem muita delonga e que tudo se perdeu. Parece que a mulher continua mergulhada na lenda urbana do príncipe encantado; ou seja que o futuro tem que chegar mesmo sem o presente ter se despedido a tempo de ser chamado de passado. Quer acabar com uma mulher não faça planos de futuro; não demonstre interesse no amanhã. A mulher quer mais do que ninguém um futuro mesmo que de faz de conta. Nesse relógio existencial feminino a verdade é que as coisas acontecem num tempo diverso do homem; o homem deixa para o amanhã não só pescaria com os amigos; mas em muitos casos o amadurecimento. O homem brinca com sua “imortalidade”; na medida em que ele pode tudo em termo de tempo. O homem pode ser pai aos 100 anos. E isso causa uma preguiça existencial em amadurecer. A mulher tem marcada no seu próprio corpo a chancela da natureza para começar o ciclo reprodutivo. Estou dizendo que um belo dia a menina é informada pelos pais que todo mês haverá um evento que lembrará de forma inconsciente acredito eu de que não é possível perder tempo. A menstruação parece trazer mais que o sangramento da mucosa uterina; mas sinaliza para o que ainda não aconteceu; lembrando que falta algo. Que o útero só ficará apaziguado na gestação. Estou falando do ritual da menarca; da primeira menstruação. É assim nessa “pressa” biológica que a menina é preparada; a menarca abre contagem regressiva para a mulher poder reproduzir. É bem verdade que hoje em dia cada vez mais é comum o adiamento da maternidade; mas me pergunto: A qual preço. A vida profissional é algo elencado muitas vezes como condição para uma maternidade plena; primeiro você depois o filho. Os manuais de psicologia não se atrevem em afirmar; mas não é bem visto hoje em dia a mãe que não se realizou profissionalmente; ou seja, cadê o diploma universitário; cadê o apartamento; cadê o carro novo. E se de um lado temos a mulher que adia a maternidade; uma sociedade que só quer saber de adolescer o adulto e evitar o envelhecimento do corpo da mulher. A mãe atual não pode ter barriga; não pode ter estrias; não pode varizes pois tais sinais apontam para a velhice; para a morte. E fica às vezes meio complexo para a mulher gerenciar a finitude existencial; numa sociedade que fala demais em preparação; em estética ; no belo e no perfeito ou ideal. E não tem como preparar sem demandar tempo; tempo para operar; tempo para cicatrizar; tempo para ser mãe. É muita coisa para pouco tempo; conciliar o bisturi do cirurgião; a faculdade; o trabalho e ainda tentar ser boa mãe. Está montado o convite para o estresse; o esgotamento e em breve a neurose. A natureza que urge por resultados e o aspecto existencial que também que acontecer. Estou falando de mães que estão tendo filhos cada vez mais sem condições físicas e emocionais; ou seja, a mãe se realiza profissionalmente sim; mas a idade avançada e o estresse natural e cansaço gerado pela pressa em ter chegado aonde sempre desejou causou marcas profundas nas emoções necessárias a maternidade. Estou falando da paciência; da calma; da serenidade e do equilíbrio. As balzaquianas parecem sofrer mais do que todas; as que se aproximam também parece desfrutarem da sensação de que nada acontece conforme o esperado. Algumas nem mesmo ensaiaram sair da casa dos pais. Nesse emaranhado de cobranças e conflitos temos a mulher dos dias atuais; também culpada e oprimida nesse ínterim existencial. Vejo mulheres que parecem se sentirem não tendo a idade que realmente tem; Dr. Nem parece que tenho 40 anos; sinto-me uma menina. E faltou alguém avisar aos outros que essa mulher não se sente adulta. Todos esperam comportamento adulto e maduro de alguém capaz de gerir sua própria vida. Só que a sincronicidade não respeita muito o que deveria estar a acontecer; no íntimo cada mulher constrói um tempo próprio. Então é comum a temporalidade pra mulher gerar conflito com o masculino; a pressa e o senso de urgência confundem a cabeça do homem. O homem não compreende que a engrenagem do relógio existencial para mulher tem outra métrica. Acredito que a maturidade passa pela noção de temporalidade; de finitude; pois sem termos essa dimensão ficamos infantilizados. Então para crescer preciso ser afetado pelo tempo; pelo hoje; pelo ontem e pelo amanhã. Então caso queira evitar alguns aborrecimentos não desperdice o tempo de uma mulher; ou como diria aquela célebre frase: “não desperte o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la”, talvez seja por isso que o inferno está repleto delas. A intenção sem ação é apenas um tempo que não aconteceu. E isso pode ser para algumas mulheres o famoso: tempo perdido.
Dr.marcos bersam

VAMOS AJUDAR O BLOG.



OLÁ, AMIGOS INTERNAUTAS. PODEM FICAR TRANQUILOS QUE NÃO SE TRATA DE DINHEIRO. NÃO VOU PEDIR NADA EMPRESTADO; MUITO MENOS UMA ESTADA NA CASA DE VOCÊS NO FERIADO DE 21 DE ABRIL. SÓ QUERIA CONTAR COM VOCÊS PARA CONVIDAREM AMIGOS OU INIMIGOS PARA SEREM SEGUIDORES DO BLOG. VOU TER A PRETENSÃO MODESTA DE 100 SEGUIDORES. OBRIGADO

BOM FIM DE SEMANA A TODOS.

DR.MARCOS BERSAM

quinta-feira, 14 de abril de 2011

CINEMA



olá amigos internautas é bem verdade que foi difícil essa última semana, pois fui acometido da picada do mosquitinho da dengue e fiquei acamado. E aí vocês já viram soro e paracetamol no lombo; e como não sou tão tolo aproveitei a oportunidade para conferir um filme que imagino que agradará vocês. Estou falando de ENCONTRO COM O PASSADO, do ano de 2009 com direção de Marina de Van no gênero suspense. É uma trama que riqueza psicológica ; em destaque a busca de si mesmo. Se permitindo olhar sob as nuances do passado, do futuro e para dentro de si mesmo. vale a pena conferir.

dr.marcos bersam

quarta-feira, 13 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

A psicologia nunca poderá dizer a verdade sobre a loucura, pois é a loucura que detém a verdade da psicologia.
Michel Foucault

terça-feira, 12 de abril de 2011

10 DICAS DE RELACIONAMENTO NO TRABALHO


Oi, amigos internautas!

Por falar em trabalho, estava eu navegando na internet em busca de conteúdo útil para minha leitura diária e me deparei com estas dicas de trabalho, que achei muito interessante serem citadas aqui, para uma maior reflexão acerca do comportamento que devemos ter no trabalho. Aí vão elas:

1 – Tenha seu próprio material de expediente – caneta, lápis, borracha etc. – isso evitará que você peça emprestado aos seus colegas.

2 – Caso você não tenha seu próprio material, aprenda a devolver o que você pegou emprestado e usou.

3 – As pessoas são diferentes umas das outras, se sua mesa de trabalho é desorganizada, as dos outros podem não ser, portanto, respeite o espaço alheio.

4 – Evite ficar cochichando pelos cantos da empresa. Você pode até não estar falando mal de alguém, mas a cena não é agradável aos olhos de quem passa.

5 – Respeite sempre os seus colegas, o modo de agir, vestir e se comportar podem ser diferentes do seu, o que não significa que ele esteja errado.

6 – Seja ético! Não fique comentando o serviço dos seus colegas, principalmente se o trabalho feito ficou ruim.

7 – Esteja sempre disposto a ajudar. Não passe ao lado do seu colega que está abarrotado de serviços, fingindo não vê-lo. Hoje é ele, amanhã pode ser você.

8 – Procure sempre dar feedbacks aos seus colegas e chefes. O seu serviço e relacionamento certamente serão melhores.

9 – Aprenda a escutar e, principalmente, receber críticas. Quando construtivas, elas te ajudam profissionalmente. Cuidado com as críticas que você faz, não confunda “um colega bom de serviço” com “um colega puxa-saco”.

10 – Esta é a última e quem sabe a mais relevante. Aprenda sempre a se colocar no lugar dos outros. Isso vale para os clientes que você atende e também para os seus colegas de trabalho. Trate os outros da forma que você gostaria de ser tratado.

Fonte: Ralph Neves.com

PENSAMENTO DO DIA:

"É fácil se livrar das responsabilidades. difícil é escapar das consequências por ter se livrado delas.
Graciliano Ramos

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Pessoas viciadas em trabalho

Oá, amigos internautas!
Esta é uma entrevista muito interessante que concedi à TV Panorama, à respeito das pessoas que são viciadas em trabalho.
Com a correria dos dias atuais e necessidade cada vez maior de suprirmos nossos anseios, os quais são tutelados por uma sociedade cada vez mais capitalista, é bom refletirmos à respeito de nossa vida laboral e se estamos dedicando também parte do nosso tempo à nossas famílias e nós mesmos!

Dr. Marcos Bersam!


PENSAMENTO DO DIA:

Existem apenas duas maneiras de ver a vida. Uma é pensar que não existem milagres e a outra é pensar que tudo é um milagre.
Einstein

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Somos Paranóicos?


Você não me engana! O que pode ter chamado a sua atenção para o meu artigo e site entre milhões na internet? Já vou lhe adiantando que você não terá nenhuma contribuição sólida para aumentar seu conhecimento universal. Então porque você persiste continuar lendo algo que de antemão estou lhe assegurando que nem meia dúzia de pessoas leram?. Acredito que se você leu até agora esse texto é porque você realmente não aceita conselhos e sugestões e sua teimosia também excede os parâmetros da normalidade. Pensei em escrever algo que tocasse nessa questão tão em voga nos dias atuais; a desconfiança do outro; não raramente ficamos com a seguinte dúvida: o que o outro quer de fato conosco? Traições; desconfianças; sabotagens e tudo mais sempre existiram, mas a sensação é que o perigo agora é mais real. É como a todo novo encontro você ficasse com um pé atrás; mas ao mesmo tempo somos movidos por algo muito primitivo em nós que diz :você não pode desistir! A voz arquetípica parece convidar você a libertar-se de suas amarras que encarceram você dentro do calabouço interno do medo e permitir arriscar uma relação saudável diferentemente das tantas decepcionantes vividas por você, e quem sabe valer à pena. E nessa epidemia de desconfiança e de paranóia que criei meu site propondo um trabalho sério de Psicologia online. Então meus amigos internautas por mais que eu tente mostrar que sou um bom moço, segundo minha mãe e vindo de uma boa família pouco adianta. Exibir meu currículo; fornecer minhas entrevistas a TV pouco adianta; o selo do conselho federal de Psicologia que da anuência a minha prática não surte efeito; nem mesmo o meu melhor ângulo da foto que tirei para o site ajudou. Depois que estou atendendo e o cliente já têm uma empatia comigo todos tem a coragem de confidenciar a mim: Olha no início tive muito medo de você não ser o Psicólogo que dizia ser. Parece que a única vantagem minha são meus modestos artigos; alguns clientes dizem: olha dei uma chance a você quando percebi que você não escrevia tão mal; mesmo com os renitentes erros de português. Então se você leu o artigo até aqui não vá se distrair com outra coisa faça o favor de ser minimamente educado e considerar o que tenho ainda pra dizer. E quem sabe convencer você de que eu sou quem realmente dizer que sou. Então a incredulidade paira no ar; em qualquer lugar que você vai parece que você está sempre a dizer mentira ou esconder fatos. Acredito que há leitores internautas que devam ter medo do meu site acreditando que esse negócio de atendimento virtual é uma cilada; talvez eles imaginem que sou um impostor ou um charlatão disfarçado de Psicólogo. E não tem como lembrar daquele pensamento: “ É difícil acreditar que o outro esteja a dizer a verdade quando sabemos que no lugar dele mentiríamos”. Num mundo onde o que vemos é cada vez mais sujeito a equívocos e decepções. O problema está aí, acreditamos demais no que vemos e não no que sentimos. E queremos provas que não existem e também buscamos meios de conhecer o outro que não inventaram. Você nunca vai saber quem realmente é outro sem permitir que o risco da decepção esteja presente. Que loucura, será que não tem outro jeito? Se você conhecer outro me avise!Lembro como se fosse hoje, quando o mágico me enganava nas festas infantis eu estava olhando e ele me iludindo e traindo minha percepção. Na verdade parece que nutrimos uma ambivalência com a sensação da traição e do engano; a decepção na verdade não tanto com o outro mas com nós mesmos. A visão é o que nos faz sofrer ou a cegueira que nos poupa da dor; vendo mesmo que não querendo enxergar. Dizem que o pior cego é o que não quer ver. Acredito que os olhos são os maiores responsáveis pelos nossos pioress equívocos e erros cometidos por nós. Existe aquela velha máxima “o que os olhos não vêem o coração não sente”; prefiro a que a que inventei: “o que o coração sente os olhos não precisam confirmar e muito menos ver ”. Agora tem uma coisa o que me garante que você que está lendo esse texto é quem eu presumo que seja; não tem como não lembrar de Drummond. “Fácil é ver o que queremos enxergar difícil é saber que nos iludimos com o queríamos ter visto” ; eu quero e desejo que você seja um leitor internauta interessado em Psicologia, mas o que me garante que você do outro lado não é um impostor?o que me garante que você não é uma pessoa com um QI exagerado que está a debochar do meu simplório raciocínio? ou seria você um membro do Conselho Federal de Psicologia a investigar a conduta ética de meu trabalho? Ou seria quem sabe um jornalista querendo fazer uma matéria sobre o atendimento online e publicar vários erros de português do meu texto? Um desafeto do passado quem sabe! ou seria um você um agente do Inmetro para testar a validade e segurança do meu site? Então sei que você cliente tem todo o direito de desconfiar; mas não também não deva deixar a esperança ir embora pra sempre. Na verdade temos algo em nós que desprezamos que é a intuição sabemos sem saber que às vezes não tem explicação, mas gostamos e acreditamos que aquilo nos inspira confiança. Eu também tenho essa premonição e algo me assegura que posso confiar. Nesse mundo onde a maioria quer tirar vantagens é interessante com as pessoas perderam a capacidade de receber e aceitar um voto de confiança. Alguns me dizem, mas você vai me atender e qual a garantia de que você terá de que eu irei te pagar? Eu digo nenhuma! E olha que não exijo nem mesmo uma promissória. Sei que alguns podem ficar ainda mais com desconfiados com essa conduta. Dizem que quando a esmola é demais o santo desconfia; mas deixo bem claro que não estou negociando com nenhum ser angelical; então você sabendo disso não precisa ficar arredio. Como assim? Você vai confiar em mim? E se eu não te pagar? Só que não trabalho com essa hipótese, na verdade não estou incentivando vocês me darem o cano; até porque costumo dizer que estou começando a vida agora. Mas cá pra nós o que um tombo aqui e outro ali; na verdade deixamos de ganhar monetariamente; mas temos o sabor da decepção e da frustração que com certeza acrescenta vivências. Então nessa paranóia do que e em quem confiar é importante que pra você merecer confiança é importante você dar o primeiro passo. Uma relação só tende a ser exitosa quando a boa vontade de acreditar que o outro esteja a dizer a verdade é predominante. Então na minha vida de Psicólogo acredito que estar com o outro é correr os riscos de todo encontro; de toda relação. Permitir que o outro tenha a chance de acertar; deixar o outro mostrar o que tem de melhor mesmo que entre percalços esperados. . Então fica a pergunta que não consigo calar: você que acabou de ler esse artigo é realmente quem acredito que deva ser? Enquanto temos as nossas duvidas de quem é quem que tal combinarmos que o medo e a desconfiança e a paranóia é algo que nos aproxima de nossas neuroses e que pode nos afastar de uma vez por todas da oportunidade de um encontro genuíno.

Dr.marcos bersam

terça-feira, 5 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA:

Nada há de mais perigoso do que um amigo ignorante; Mais vale um sábio inimigo.
Jean de La Fontaine