segunda-feira, 31 de março de 2014

QUAL PROFISSÃO ESCOLHER?

Como fazer!

Muitas pessoas teimam em acreditar que o sucesso de alguém pode ser balizado pelo que se faz, ou seja, pela profissão escolhida. Alguns, inclusive, acreditam que escolher essa ou aquela área de atuação garante sucesso. Percebo,  que cada vez mais profissões e ofícios menos valorizados na constelação social, podem, sim, alavancar verdadeiras histórias de sucesso. Esmero, presteza, vocação, entusiasmo, senso de utilidade, boa vontade, empatia, amor são alguns dos componentes que confeccionam o fazer com excelência. Então, se o seu fazer não tem dado os mesmos frutos de época anteriores, por conseguinte torna-se provável que seu modo de fazer tenha sido negligenciado.  Urge, de fato, que precisamos de coragem para reconhecer, assim, que o tempo de recomeçar está passando da hora. Quando se perde o entusiasmo por algo, a forma de fazer fica entregue ao desleixo corrosivo.  O sucesso- felicidade, deve se afinar com a bússola do entusiasmo, quando vigorar e pulsar em seu íntimo a fascinação pelo desafio diário. Finalmente, só quando você escolhe a forma de fazer do seu jeito,  você se candidata a futuro mestre na arte de fazer como ninguém um dia já fez. E, aí, você reinventa sua profissão.

Marcos Bersam

Psicólogo

sexta-feira, 28 de março de 2014

PEDINTES EMOCIONAIS.

PEDINTES EMOCIONAIS!

Com uma desenvoltura impressionante; não medimos esforços para solicitar, pedir, reivindicar benesses para nossas mazelas e agruras emocionais, inclusive, vamos elegendo o que está fora com o antidoto para o que acontece no nosso interior. O repertório é enorme, por exemplo, ora é o bisturi, depois tem os medicamentos, pílulas, comidas, bebidas, relacionamentos, pessoas, vícios e toda sorte de subterfúgios. A ajuda externa parece que vem, quando nos propomos a mudar determinados padrões de comportamentos e pensamentos, acerca de tudo que nos envolve. Assim; quando você se dispõe a arcar com custos da reforma interior. A vontade de pedir acaba sendo amenizada, pela urgência de doar antes de qualquer queixa. Alforriar-se, também, da necessidade de comportar-se como um indigente emocional. Enfim,  quando menos esperar, a vida parece contemplar e agraciar você com aquilo que mais precisa.

Marcos Bersam

Psicólogo

quinta-feira, 27 de março de 2014

Distância Necessária

Distância Necessária.

A distância que nos separa dos animais é a escolha-livre arbítrio, portanto, torna-se humano aquele que permite enveredar pela possibilidade de contrariar os instintos.  O desejo nada mais é do que o sobrenome do humano, então,  o instinto algema a criatura ao determinismo implacável da falta de inventividade. À medida que nos distanciamos dos animais, assim, vamos deixando rastros de conflitos, dúvidas, desassossegos, inquietude, culpa. O preço a ser pago, às vezes, é o sofrimento, entretanto, a possibilidade de amar e de sonhar arremata qualquer dúvida quanto ao destino de sua evolução. Enfim,   nunca , é tarde para aumentar  a distância entre o seu lado animal e sua face humana.

Marcos BERSAM

Psicólogo

segunda-feira, 24 de março de 2014

ORGULHO EDUCADO.

Aonde estão as pessoas orgulhosas? De algum modo, parece que a conduta eivada de orgulho está em extinção, certo? Infelizmente, não, sobejamente,   algumas mazelas emocionais continuam existindo a revelia de nosso querer, só que camufladas  e sublimada em nome da civilização. Ou seja, a situação é recorrente, assim, quando você é presenteado por alguém com uma condição econômica  um pouco  menos favorecida  que você, aliás, logo, você blasfema a seguinte frase: Não precisava se preocupar!”. Então, esse comportamento polido ,por vezes,  esconde um certo orgulho, isto é,  de algum modo você julga que o outro não tem tantas condições , e logo deveria ser poupado desse esforço. Essa tentativa de poupar o outro, às vezes,  vem de mãos dadas com a certeza que você não precisa tanto, por exemplo, na sua cabeça você é melhor, um pouco mais privilegiado socialmente . Portanto, você chancela no seu ego o direito de dispensar o esforço pessoal daquela que tenta te agradar.  De algum modo, você emoldura seu raciocínio com uma sensação de  “pena” e misericórdia artificial pelo outro, inclusive, ter piedade do outro é resquício do orgulho embotado. Enfim,  seu orgulho aparece com o verniz socialmente aceito da educação. Então, o que vai sendo expurgado de nosso interior, também, vai sendo incorporado pelo “mal estar” generalizado da civilização.

Marcos Bersam

Psicólogo

quinta-feira, 20 de março de 2014

CREDORES DAS EMOÇÕES!


ENDIVIDADOS PELAS EMOÇÕES.



Estranhamente, você até tenta fazer as planilhas para controlar os gastos. Aliás, a mídia, diuturnamente; exibindo programas como priorizar, equacionar e saldar as dívidas. Nesse ínterim, você não confia mais na sua capacidade de alimentar e interpretar tabelas e planilhas. Então, podemos suspeitar que não seja por falta de informação, contudo, você carece do  gerenciamento de suas emoções. Assim, às vezes, você ganha acima da média das pessoas, entretanto,  sempre , está com a corda no pescoço. Nessa modalidade de endividados, então, o descontrole das finanças reflete o desalinho dos sentimentos; a inquietude e ansiedade são retratadas pelo saldo bancário sempre negativo; o cartão de crédito estourado; a parceria com financeiras; empréstimos consignados e agiotas. Decerto, pessoas felizes gastam com parcimônia e precisam de menos para viver. Por isso, não tem como não se lembrar daquela frase: “Rico é aquele que menos precisa”.


Marcos Bersam
Psicólogo Clínico

quarta-feira, 19 de março de 2014

FRASE DO PSICÓLOGO MARCOS BERSAM

"A relação afetiva entre duas pessoas, deve iniciar-se sem a pretensão de funcionar como 

analgésico para a alma"


MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

terça-feira, 18 de março de 2014

SUPERAÇÃO

ESCOTILHA DA SUPERAÇÃO

Quando sofremos no agora, quase sempre, esquecemos o passado de lutas. Assim, deixar-se abater pelo presente, às vezes, nos faz negligenciar a memória das glórias de outrora, que ficaram adormecidas em nossa lembrança. O futuro sai de cena, a esperança se esvai e o amanhã fica enevoado por pensamentos derrotistas. Recobrar a lembrança, então, é abrir a escotilha da vida, por lá, você sente o hálito e a brisa da superação. Finalmente, usar o que foi bom no passado, pode ser antidoto para apequenar as dificuldades do hoje.

MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

segunda-feira, 17 de março de 2014

MUDANÇA INCRÍVEL!

ESTÁ ACONTECENDO ALGO!

Você não fez nada de diferente, no entanto, sente que algo inusitado acontece nos arredores de sua existência. Assim, de modo casual, você vai sentindo que gravita em torno de você oportunidades novas, desafios estimulantes, pessoas interessantes.  Então, de  fato, parece que no seu entorno, você está magneticamente sendo atraído para paragens virgens e possibilidades, e sonhos renovados. Enfim, esse elixir vem fracionado e embalado em recipientes reciclados, por vezes, com uma autoestima que estava em frangalhos.

MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

quinta-feira, 13 de março de 2014

Tarefa Desafiadora.

Tarefa Desafiadora.
Sem alarde, impõe-te uma tarefa desafiadora. Aliás, faça um pacto com o silêncio esquecido, então, desliga-te do que está no seu entorno de modo voluntário. Permita-se escutar as emoções mais nobres, seus desejos mais secretos, alinhe seus pensamentos com ímpeto da mudança. Sobretudo, agasalha- te no entusiasmo de tempos recuados, quando você tinha satisfação espontânea, cujo despertar se dava com os afagos da autorrealização. Festejando a seu modo, emoldure no comportamento de sua conquista um sorriso singelo. Finalmente, quando findar o desafio, o júbilo estará impresso nas digitais do seu olhar.
Marcos Bersam
Psicólogo

quinta-feira, 6 de março de 2014

SIMPLES X FÁCIL

O SIMPLES É FÁCIL?

Definitivamente, por vezes, os fracassos e das dores do homem moderno; advém da crença de que o simples é fácil, por exemplo, e fácil ter uma casa, no entanto, construir um lar é tarefa hercúlea nos dias atuais. Simples é dizer não, porém, tem pessoas que passam uma vida inteira ensaiando e não conseguem. Simples começar uma relação, entretanto, nada fácil conservar, manter e rever os vícios da mesma. Nessa matemática da vida, o fácil só anda de mãos dadas com o futuro, o amanhã. Ver o ontem com a experiência do, agora, sempre é mais fácil. Mais fácil, ainda, é julgar o outro. No hoje, o fácil se apresenta vestido de difícil. Nessa confusão de conceitos, às vezes, vamos sendo derrotados pela nossa negligência emocional. O simples requer zelo, cuidado e muita dedicação, assim, torna- se complicado separar o simples da vigilância, da mesma forma que é impossível separar o vento da brisa, a estrela da luz, a raiz da terra, ou o amor da esperança, o remédio da doença. Nessa legião de desavisados, fazemos coro com nossa teimosia e vamos construindo relações complicadas, a despeito de nosso orgulho e prepotência. A ilusão de que o simples é fácil, logo nos joga no calabouço da desfaçatez, inclusive, negligenciando o esforço e promovendo a dor. A singeleza da vida, não condiciona a mesma; a facilidade, sobremaneira,  muito esforço pessoal para domar nossas paixões mais primitivas. Quando o simples encontra a boa vontade pela frente, as coisas ficam possíveis, todavia, nunca fáceis.

MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO CLÍNICO

segunda-feira, 3 de março de 2014

CEGUEIRA FACULTATIVA!

PSICÓLOGO CEGO!

A minha intuição apontava para a recusa como resposta, no entanto, não sei precisar o que deu em mim, ou seja, tentei subverter a ordem vinda lá do Quartel General de minhas emoções.  Fui perguntado assim: Um psicólogo pode ajudar alguém sem o recurso da visão?  Depois de certo tempo, certamente, aprendemos a identificar o caráter capcioso  de uma pergunta. Então, respondi com outra pergunta: Um terapeuta experimentado e competente ao perder a visão-ficar cego; estaria condenado ao ostracismo, teria que deixar de atuar como psicólogo? Quando um cego decide ser psicólogo teria que recuperar a visão para exercer seu ofício? Na verdade, a acuidade visual não e imprescindível no trabalho terapêutico, à emoção escoa por outros deques da alma.  Se a visão fosse tão confiável, não seriamos enganados num show de ilusionismo.  A visão que o terapeuta precisa ter não está nos olhos, à retina da alma não necessita da integridade dos nervos do globo ocular. Entender que a ajuda não está confinada em teorias livrescas, em parâmetros medíocres e rasos é o primeiro passo para auxiliar e amparar. Quase sempre, despir-se do preconceito, da soberba e do orgulho é o primeiro colírio a ser usado para ampliar a visão e corrigir o estrabismo existencial. Terapeuta não precisa ser um telescópio potente para ver as galáxias mais distantes, inclusive, o universo interior do outro se descortina e se torna visível com a sonda mais importante da ajuda: A EMPATIA.

Marcos Bersam
Psicólogo

domingo, 2 de março de 2014

FIM ?

FIM OU COMEÇO?

Antes de você sentir que está no fundo do poço, às vezes, você é visitado pela certeza do término de algo, o fim de uma história, ou a despedida de alguém.  A certeza, aliás, vai dando o contorno de que não existe mais solução.  Na verdade, por vezes, começamos a desconfiar se existe o fim em si mesmo, ou seja, se você parar para refletir na sua vida, muitos fins, foram necessário para o começo de algo.  Depois do fim, sempre tem algo, então, nos faz indagar: Existe fim? A ideia de que o fim existe, inclusive, de que o nada sobrepõe o dia seguinte gera angústia. Então, faz com que a esperança saia de cena, o futuro fica embotado sob os grilhões da depressão. A recuperação da saúde emocional coincide com uma nova leitura dos “fins”. A existência do fim existe, mais em nossa cabeça do que no mundo real. Algumas pessoas dizem pra mim o seguinte: achei que tinha terminado com fulano, achei que não tinha mais medo, achei que tinha superado isso ou aquilo. O fim é algo mítico, uma espécie de lenda urbana. O que muda na verdade são as nossas expectativas em relação ao outro, a nós mesmos. Certamente, a mudança nos leva a pensar que o fim se aproxima, pois a nossa forma obtusa de perceber as coisas nos leva ao autoengano. Entender que reconhecemos a água no estado liquido, não significa que ela possa deixar de existir em outro estado (sólido-gasoso).  O restabelecimento das forças e coragem é alicerçado na crença de que o fim pode ser o começo, inclusive, essa aptidão para lidar com o fim é arquetípico. Por isso, as religiões, o divino, a fé são lampejos de que precisamos reinventar o fim. Finalmente, a fé, entretanto, é a tentativa milenar de exorcizar o fim. Essa situação gera uma reticência na alma; impulsiona e agasalha no útero do amanhã, assim, o parto de um novo começo.


MARCOS BERSAM