..." Finalmente, só existe algo que nossa mente autoriza, portanto a envergadura dos seus sonhos está ligado com o entendimento de quanto você acredita merecer."
Psicólogo marcos bersam
terça-feira, 26 de abril de 2016
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Acreditar x Entender.
A verdade é que nem me lembro da
aula de física, porém, sei que quando falamos de eletricidade precisamos saber
conceitos do átomo, ou seja, como comportam-se elétrons, prótons e nêutrons. No
entanto, quando precisamos da eletricidade não necessitamos compreender o átomo
em suas minucias e particularidades. Assim, basta você acreditar que a
eletricidade está pronta para ser usada na primeira tomada que você tiver pela
frente, certo?
Ou seja, a decisão de usar a
eletricidade baseia-se na crença de que ela existe independente da sua
limitação e entendimento do assunto, assim, do mesmo modo, acontece nas nossas
emoções. Algumas vezes agimos sem tem ter entendimento do porquê de tal atitude,
entretanto, sabemos como usar a tomada e desfrutar dos benefícios gerados pela
decisão de agir.
A maioria dos sonhos realizados necessitou não dá compreensão-cognição,
todavia, é indispensável o acreditar-sentimentos.Portanto não precisa ser físico para
usar a eletricidade, muito menos ser psicólogo para reconhecer as emoções,
tampouco estudar teologia para admitir que milagres existam.
Algumas pessoas
procuram entender por ainda não conseguirem acreditar, na contramão temos
outras que acreditam sem terem conseguido entender. A mulher não acredita que o
marido não a ama mais, logo tem a necessidade de entender os motivos dele ser tão complicado e a maltratar
sempre. Percebe-se que apenas entender não promove mudanças necessárias.
Daí, temos
pais analfabetos e bem sucedidos na educação de filhos, outros letrados que são
obtusos; por exemplo, empresários bem sucedidos que não frequentaram os bancos
das faculdades. Enfim, tal como a eletricidade as emoções podem ser assim, basta
descobrir a tomada mais próxima do seu verdadeiro eu, em tese, e tirar todos os
proveitos, sem a necessidade de entender o mecanismo. A maior tomada que temos
está na habilidade de acreditar naquilo que não compreendemos, por vezes, costuma
ser nomeada de fé.
Marcos Bersam
Psicólogo
quinta-feira, 21 de abril de 2016
QUERO SER DIFERENTE
NÃO ATRAVESSE A RUA SOZINHO
Durante um tempo vai ser útil, tal como uma roupa, por exemplo, o conselho quando você era pequeno para não conversar com estranhos e nem atravessar a rua sozinha era necessário para sua segurança. A verdade é que em nome do amor e do zelo tais recomendações eram pertinentes e coerentes. Todavia, com o passar do tempo você precisará abandonar tais “verdades”. A vida exige que você passe para o “outro lado” da rua sozinho e que estranhos tenham chance de tornarem-se pessoas íntimas.
O pretexto da segurança e do medo fazem muitos ficarem ainda com crenças e verdades que estão desbotadas pelo tempo, sem sintonia com as necessidades atuais. A psicologia nomeia isso de crenças limitantes. A maior dificuldade para mudar, de fato, é abandonar as crenças de que não são mais necessárias. Porém, costumamos sentir culpa de contrariar os que no ensinaram as verdades do passado-família. É natural o outro continuar achando que ainda não somos capazes de arriscar a travessia da alameda existencial sozinhos. O “amor” costuma justificar a manutenção de crenças que nos aprisionam, ou seja, nos impedem de crescer. Aí, temos aquelas expressões: Ah! Você não vive sem mim; Não sou capaz; A vida e perigosa; A família acabou! Homem é tudo igual! Tenho dedo pobre para relação!
Finalmente, as grandes crenças e mais arraigadas não são recebidas em nossa mente através dos ouvidos, os olhos são os responsáveis para moldar nossa forma de ver o mundo. O exemplo é maior responsável pelo alicerce do que você acredita. O olhar é o maior pedagogo emocional.
marcos bersam
psicólogo clínico
quarta-feira, 20 de abril de 2016
PSICOLOGIA DO SAPO
Aprendendo com os Sapos.
Existe um piada antiga que é mais ou menos assim:
"Certa vez, um sapo estava pulando ao longo do rebaixo de um profundo sulco feito por um trator. Outro o vê naquele buraco e grita: “Ei! O que você esta fazendo ai em baixo? Esta muito melhor aqui em cima; tem muito mais alimento”.
O outro sapo olha para cima. “Eu não consigo sair daqui.”
“Deixe-me ajuda-lo”, diz o segundo sapo.
“Não. Deixe-me em paz. Eu estou bem. Tem muito alimento aqui embaixo para mim.”
“Está certo”, disse o segundo sapo. “Mas há muito espaço disponível aqui em cima para explorar e se locomover.”
“Eu tenho todo o espaço que necessito neste buraco.”
“E que tal conhecer outros sapos?”.
“Eles descem aqui de vez em quando, se não eu posso gritar para meus amigos aí de cima.”
O segundo sapo dá uma espécie de suspiro e prossegue saltando.
No dia seguinte, ele fia surpreso em ver o primeiro sapo pulando ao lado dele.
“Ei!”ele grita. “Eu pensei que você tinha permanecido naquele sulco. O que aconteceu ?.”
“Vinha vindo um caminhão.”
Qual dos sapos nos assemelhamos.? A ideia de ficar onde existe uma trilha, um caminho é ,definitivamente, mais confortável. No entanto, fica a pergunta: Você está numa trilha ou num buraco? Algumas pessoas passam uma vida dentro de um buraco achando que estão no caminho certo da estrada. Aquela velha história do sujeito depois de tanta dedicação a uma causa dizer: -Como perdi tempo na minha vida; - Que escolha mal feita; -Quanto arrependimento.
Assim sendo, quando existem trilhas, também há mais fluxo de gente. Caminhos abertos, há muito tempo, tem mais concorrência, ou seja, fazer e ficar onde todos passam pode ocasionar um atropelamento. Enfim, quando não é o caminhão vindo; é a multidão que vem com pressa para usar a mesmo caminho.E, aí, claro, você e pisoteado ou esmagado pela pressa da manada ou pelo comodismo do buraco, claro, disfarçado de estrada.
marcos bersam -
psicólogo clínico.
e-mail: marcosbersam@gmail.com
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quarta-feira, 13 de abril de 2016
QUERO MUDAR E NÃO CONSIGO - PSICOLOGIA ONLINE.
POR QUE É COMPLICADO FAZER DIFERENTE?
Abandone as certezas que te aprisionam.
Abandone as certezas que te aprisionam.
Imagine uma reforma na sua casa, porém, a mudança não permite você mudar posições de colunas e vigamentos, assim, você conversa com seu engenheiro e insiste em fazer uma reforma radical. Então, o engenheiro diz pra você o seguinte: - Só podemos mudar essas colunas , caso façamos outras, pois, sem elas há perigo de desabamento, certo?
Na psicologia as pessoas chegam até o psicólogo, por vezes, querendo pequenas mudanças que não precisam retirar colunas, às vezes, uma pintura nova, um rebaixamento de gesso, no máximo, a troca do piso na fachada do ego. Todavia, mudanças profundas obrigam mexer nas estruturas mais internas, ou seja, nas crenças. Essas são os componentes mais difíceis de mudar de lugar e posição, ora, muito mais resistente que o concreto e aço.
A questão é que quem projetou as colunas-crenças, de nosso edifício psicológico foram nossos pais e aqueles que deveríamos amar-família. Portanto, para muitos, mudar as crenças gera culpa no escaninho da alma. Algumas pessoas dizem para mim : - Como vou mudar a forma de ser , sem contrariar meus pais?
Eis que ,durante um tempo, certas crenças que não são mais uteis devem ser abandonadas para você ter novas oportunidades de crescimento. Confira alguns exemplos:
Não converse com estranhos! Uma crença ensinada na infância, naquele momento de fragilidade ela foi útil para sua segurança, mas, atualmente não tem mais sentido. Ou seja, você precisa abandonar ela, certo? Como ser adulto e conhecer novas pessoas sem dar chance aos “estranhos”?
Sexo e Dinheiro são sujos! A maioria das pessoas com depressão e transtornos de ansiedade aparenta problemas na questão da sexualidade e na realização profissional. Como ter habilidade com algo que é visto como asqueroso, sujo?
Toda família é problemática! Você aprendeu isso algum tempo atrás, por isso, tem acreditado nesse decreto psíquico generalista para sua vida. Algo acontece com sua atitude que você não consegue manter sua família unida, divórcios e rompimentos abruptos fazem parte do seu cotidiano existencial. De fato, depois de algum tempo você sempre abandona a família e começa um” nova” relação. A sua crença confirma sempre suas ações, ou seja, você faz de tudo para ter novamente uma família problemática. As nossas crenças limitantes sabotam a possibilidade de ser feliz.
Seja bonzinho e obediente! A pessoa não sabe falar não, sempre finge estar satisfeita. Não tem coragem de dizer o que pensa e sente. A crença de ser bonzinho foi implantada, lá atrás, na infância. Assim sendo seria mais honesto substituir essa por outra: Seja justo com você e as pessoas!
Marcos Bersam
psicólogo
segunda-feira, 11 de abril de 2016
NOVOS TEMPOS
QUANDO O ELEVADOR ERA TERRA DE NINGUÉM.
Não faz muito tempo, onde o elevador era terra de ninguém, então, apinhado de gente era possível uma pessoa fumando perto de você, certo? A fumaça era tolerada por todos. Nem mesmo a sala de espera do consultório médico estava imune a nuvem de nicotina. A propaganda na televisão anunciava vigor, liberdade e juventude, atitude ,claro, junto com glamour ao anunciar determinado cigarro. A grande questão é que as “verdades” não são eternas, quando falamos de comportamentos e atitudes. Ainda hoje, torna-se possível prever que, daqui um tempo, as pessoas terão que aprender mais sobre psicologia, relacionamentos, autorrespeito, amor próprio, saúde emocional, empatia, resiliência, assertividade, vínculos afetivos, e demais conceitos que não são ensinados na escola.
Os tempos mudaram, empregos são reformulados, profissões acabando; outras surgindo, condutas questionadas, famílias em novos formatos surgem. Os tempos são outros e algumas mentes ainda estão na mesma época, quando o cigarro era sinal de glamour. Da mesma forma que o tabaco perdeu espaço na sociedade, também posturas psicológicas obsoletas estão em desuso.
Por isso, impor sem dialogar, corrigir sem dar exemplo e obedecer sem questionamentos estão com os dias contatos. Experimente, nos tempos modernos, convencer uma criança pela força, medo, ameaça, por exemplo, não vai demorar você ser questionado e colocado contra a parede com argumentos sensatos e de uma lucidez impactante.
A obediência cega cedeu lugar à razão de argumentos e questionamentos na forma de educar. A educação que não estiver em sintonia do falar com o fazer, provavelmente, será desmascarada. A sobrevivência emocional, dos tempos atuais, não está atrelada a condicionamentos, força, diplomas, títulos, status e posses.
Enfim, a capacidade de adaptar a mudança dos novos tempos é que selecionará os que reúnem a condição de despedir das “verdades” que não mais agasalham e nem dialogam com a época atual.
Marcos Bersam
Psicólogo.
e-mail: marcosbersam@gmail.com
whats: 32 98839-6808
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Dúvida ou Medo.
Depois de relutar um pouco mais, a pessoa agenda um consulta com o
psicólogo. Naquela oportunidade confidencia o quanto está dividida, ora, um
conflito atroz. Perante a liberdade de escolha a pessoa paralisa suas ações,
ainda assim tenta ganhar tempo através do auto-engano. Assim sendo, a maior
parte das pessoas não tem a dúvida que acreditam, pois um olhar mais atento
nota que a decisão já foi tomada na intimidade da alma. A inercia e dificuldade de agir são apenas
fruto do medo. Enfim, quase sempre, sabemos o que precisa ser feito para
resolver de uma vez por todas nossos tormentos, no entanto o medo é que parece
confundir-se com a dúvida. Por fim, admitir o medo é mais complicado mesmo,
assim, fere nosso orgulho e nossa imagem desbotada de um ego que nunca foi você
na sua essência. Desta feita, não
encaramos os verdadeiros medos, embora vamos fingindo que estamos a pensar e
resolver qual decisão tomar. A dúvida eterna costuma ser uma das piores formas
de fuga e auto-engano.
Marcos bersam
Psicólogo
e-mail: marcosbersam@gmail.com
face: psicologo marcos bersam
whats: 32 98839-6808
segunda-feira, 4 de abril de 2016
QUANDO A SINCERIDADE FAZ SOFRER
SURTO DE SINCERIDADE
A consciência empurra sua vontade
de falar “toda a verdade”, entretanto, o medo faz você pensar um pouco mais
acerca da melhor atitude. O desassossego patrocinado pela culpa faz você optar
pelo clichê de que um casamento ou relação verdadeiro deve comportar toda a “verdade”
e sinceridade. Nesse afã de corresponder ao que lhe foi ensinado – relação perfeita
não tem segredo, atualmente fez você arrepender-se de confessar seus
pensamentos e atos do passado.
A crença de que a verdade libertaria você da
culpa não funcionou do jeito idealizado. Então, o “outro” não quer apenas a
verdade, deseja saber os pormenores e detalhes que você não concorda em dizer. Afinal,
perceber o sofrimento do outro faz você questionar-se se fez a melhor escolha.A
ideia de você precisava compartilhar seus segredos, claro, não considerou se o “outro” teria condições
de suportar a “verdade”.
Algumas conversas sinceras são motivadas pelo egoísmo,
sim. Então, ser o arauto da sinceridade a qualquer preço pode ser uma estratégia
egoísta de livrar-se tão somente do que lhe faz mal. À culpa fez você pensar
mais em você do que no outro, claro, com a justificativa da lealdade e justeza.
O orgulho costuma não dispensar oportunidades de parecer melhor do que, em
tese, se é.Enfim, o motivo de dizer a “verdade”, nem sempre, é patrocinado pelo
senso de honestidade, também é possível sob o verniz da sinceridade patrocinar
a vingança, o egoísmo, e as estratégias para despertar no outro a inquietude
que um dia esteve só dentro de você. Ao decidir ser honesto resolva,
primeiramente, a culpa dentro de você, pois tal sentimento mal resolvido
convida o egoísmo a assumir a dianteira no surto de sinceridade.
MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO
WHATS: 32 98839-6808
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