segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

ESPERANÇA NEURÓTICA

QUANDO A ESPERANÇA FAZ MAL.

Aprendemos, cotidianamente,  que a esperança é um sentimento nobre , e que sempre faz bem . No entanto isso não é  verdade, então , em muitos casos a esperança é um anestesia que nunca passa, logo podendo gerar um choque anafilático na alma.  Por isso, em alguns casos,  de relações afetivas que chegaram no limite, a recusa de aceitar o rompimento é fruto do apego egoísta. A esperança que violenta a autoestima, tripudia o bom senso e confisca sanidade da pessoa é algo patológico. Nesse palco de emoções, torna-se natural um dos amantes poupar o outro com o silêncio, ou com pseudo esperanças subliminares. Algumas mulheres dizem para mim: “marcos, mas porquê ele não fala que não me quer mais, que não me ama?” .  E natural que uma das pessoas queira aliviar a dor do outro com uma esperança mórbida, descompassada da realidade, órfã da covardia. A esperança, torna-se então um mecanismo cruel, quase sempre , potencializada pela dificuldade de uma das partes de recusar ouvir a verdade, inclusive, nesse pacto velado de trapacear a verdade a esperança anestesia o amanhã. Abrir mão da esperança no momento certo, entretanto, é um mecanismo de saúde emocional. Quando a esperança, então,  cede lugar ao que deixou de ser dito por covardia, quase sempre , traz dor , decepção e amargura intensas. A esperança funciona nesses casos como uma barragem mal planejada; numa represa, então, chega um hora que ela precisa e será arrancada pelo movimento da vida.
Enfim, as relações afetivas, quase sempre apresentam personagens que usam com maestria a esperança de forma cruel, não seja vitima dessa esperança. Essa esperança não e fruto do amor, porém  do egoísmo. A esperança não e moeda de troca, não pode ser barganhada pelo medo ou pelo apego. A única esperança ,legitima , não está no outro,  na certeza , todavia, de que você nasceu para ser feliz.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO


ANÁLISE NO FACE.

QUANDO O FACE É MEU TERAPEUTA.

Durante uma existência mediana, você deverá conhecer umas 2000 pessoas, talvez conviva com umas 30, e vai eleger, no máximo, até 02 ou 03 pessoas para confidenciar os segredos de sua vida. No entanto, muitos não conseguem eleger ninguém para dividir suas confidências. Nessa orfandade compulsória, dos tempos modernos, às vezes, para muitos restam apenas externar no face suas agruras e descontentamentos emocionais. Por isso, fica a certeza de que precisamos dividir com alguém o que nos machuca, entretanto, é bom ter critérios para não se expor além da conta. Finalmente, o face, não consegue equacionar sua demanda por uma terapia. 

Marcos Bersam
Psicólogo

PROMESSAS!

JÁ FEZ SUA PROMESSA DE FIM DE ANO?

Antes de fazer promessas e traçar metas, torna-se necessário saber quais são suas prioridades. Aliás, algumas pessoas, são analfabetas emocionais em eleger o que de fato é prioridade, urgente, necessário e supérfluo. A confusão desses conceitos gera uma inércia, que impede cumprir as promessas de fim de ano. De modo geral, apenas desejamos mudar, entretanto, isso, sem a vontade, prazos, e logística necessária nos deixa sem os lampejos necessários de determinação e vontade, então, em breve, torna-se mais um promessa de ano novo esquecida. E quando chegar o carnaval, você nem se lembra mais. Portanto, a mudança não precisa ser abrupta, nem exagerada, e tão distante; do agora, ou seja, refém os calendários, dos ponteiros do relógio, ou da virada de 2014. Enfim, ela pode começar na próxima hora, que, ainda, aguarda ansiosa sua decisão de fazer diferente.


MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

ENCHENTE DE PENSAMENTOS.

ENCHENTE DE PENSAMENTOS.

Estima-se,  que tenhamos em torno de 60.000 pensamentos por dia, incrível não? Essa enxurrada de ideias,  se avoluma de modo impressionante, então, durante a leitura desse texto você deverá ter tido dezenas deles. Experimente olhar para o lado, você vai ver cadeiras, mesas, celular, isto é, podemos dizer, que, eles antes de existirem na realidade aconteceram primeiro no pensamento de algum designer, certo? A realidade existe primeiro no pensamento, então, só poderemos mudar nossa  vida, se nos propusermos a novos pensamentos. No entanto, apesar de termos muitos pensamentos por dia, ou seja, milhares deles; mais de 90% deles são os mesmo de ontem, de anteontem, do ano passado ou da infância, inclusive, ainda, temos um amontoado de pensamentos que só nos fazem mal, ultrapassados e dispendiosos energeticamente. Nesse emaranhado mental de fios desencapados, os pensamentos derrotistas e escapistas , também,  ocupam espaços preciosos em sua mente. Então, se você sente que sua vida é sempre a mesma coisa, com aquela sensação de tédio avassaladora, por conseguinte você deve ser refém de pensamentos vencidos. Enfim, para sua vida mudar, para sua realidade ser outra, abra , espaço na sua mente para novos pensamentos. Desse modo,  tais mudanças podem começar a ocorrer, entretanto, as mesmas serão esboçadas, primeiramente,  na prancheta mental , que deve estar livre dos pensamentos com data de validade vencida.

MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

NOSSAS MAZELAS!

FRACASSO NOSSO DE CADA DIA!

O dicionário não deixa dúvida, por exemplo, pra você chegar ao vocábulo sucesso, tem que ter passado pelo fracasso. A ordem das palavras, sabiamente, não fica apenas restrita ao dicionário, então, expande para vida como um todo.  O sujeito tem vários tropeços na vida, no entanto, apresenta-se como se tivesse tido só sucesso.  E aí, faz um recorte maquiavélico de sua existência, e coloca na vitrine existencial seus acertos e triunfos, antes descolados dos tropeços inerentes a jornada.  Todos os que obtiveram o sucesso, souberam lidar com a possibilidade do fracasso. Quando não admitimos a necessidade de aprendermos  com o fracasso,  criamos estratégias equivocadas, isto é , o perfeccionista  é um fracassado fantasiado  de vencedor. O fracasso tem muito mais a nos ensinar do que o sucesso, quase sempre, o fracasso é um degrau mal compreendido  para atingir o sucesso. A vida, de algum modo,  sempre nos aponta o fracasso , ou seja,  a limitação inerente. Enfim , podemos dizer que a única certeza que temos  é a finitude, a falência do corpo - a morte,  que é  o expoente máximo do fracasso orgânico.  Definitivamente, o sucesso ,  seja  a tentativa incessante e incansável de ludibriar e retardar a tendência natural do fracasso, quiçá , da limitação própria do ser humano

PSICÓLOGO MARCOS BERSAM


MEDO INFANTIL!

COMO LIDAR COM OS MEDOS INFANTIS!

O medo é um tema recorrente, devo confessar a minha meia dúzia de leitores da internet, quase todo adulto que tem um filho, sente necessidade de ter instrumentos para lidar com o medo dos pequenos. A criança tem um mundo repleto de fantasias, a imaginação escorre pelos olhos e respinga nos lábios. O maior erro do adulto é não levar a sério os medos da criança, sobretudo, quando além de não respeitar  tenta demover a mesma com argumentos racionais e policialescos da lógica adulta. Quando uma criança tiver medo, primeiro você deve entrar no universo dela, então, sondar o máximo que puder. Por isso,  se for um monstro, torna-se necessário sabe como é sua aparência, que hora ele aparece, o tamanho, se tem filhotes, de onde ele vem, o que ele quer.  Com essa conduta , a criança, sente-se respeitada na sua crença. O grande Piaget dizia que: Nesse momento a criança tem conduta egocêntrica, permeada pelo animismo, artificialismo e emoldurado pelo pensamento mágico. Finalmente, você pode auxiliar muito, quando ofertar a criança o mesmo antidoto que causou o medo, ou seja, a fantasia. Portanto, oferte a criança, por exemplo, uma espada mágica, deixa- lá, do lado da cama, diga a ela o seguinte: Essa espada tem poderes incríveis, só pode ser usada por você, quando quiser pode afugentar o pior dos monstros, pois , inclusive, os monstros, tem medo. Não se surpreenda se o medo da criança desaparecer. É uma pena que não temos alguém para fazer o mesmo conosco, né. Na verdade, nós também carecemos de ter alguém para nos ofertar uma espada mágica, a diferença é que os nossos monstros nos acompanham não do lado de fora, nem aparecem no quarto escuro,  antes habitam nosso interior e lá estamos desprotegidos; porque,  a realidade,  é o pior dos monstros.

Marcos bersam

psicólogo

ME DÊ MOTIVOS.

ME DÊ MOTIVOS!

A pessoa quando procura um terapeuta, ela quer e deseja mudar. De modo geral, ela sabe que precisa empreender esforços para fazer diferente. Ela tem consciência de que não e mais possível continuar como está, por exemplo, a pessoa quer emagrecer, quer fazer uma escolha, quer salvar o casamento, precisa terminar uma relação doentia, perdoar, afastar-se das drogas, perdoar os pais, conviver melhor com os filhos, respeitar-se e voltar a se amar. Percebo, sempre, que faltam motivos. Então, a pessoa, às vezes, tem motivos efêmeros e rasos. Quando não é isso, elege, apressadamente, o motivo do outro como o seu.  Na verdade você deve eleger um motivo nobre para alicerçar a mudança, portanto sem motivos bem fundamentados a mudança não tem êxito. Na verdade, a terapia, proporciona você fazer uma jornada em busca de seus motivos legítimos, quase sempre esquecidos, no porão da vontade do outro, ou seja, os seus motivos devem ser impressos e resgatados na singularidade de sua alma.

MARCO BERSAM

PSICÓLOGO

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

BOA VONTADE!

BOA VONTADE!

Você deve conhecer algum profissional, ou já ter convivido com pessoas que tem um entusiasmo e boa vontade acima da média, estou falando de pessoas que costumam desempenhar suas funções de forma envolvente, contagiante e inesquecível. Nos dias atuais, vemos cada vez mais pessoas fazendo algo por falta de vocação, automatizadas e embrutecidas pela mesmice de sempre.  A boa vontade, quase sempre, é um item de luxo, embutida no preço final.
Essa lógica perversa aduba o egoísmo de uma maneira incrível, quando a pessoa perde a vontade de surpreender a si mesma ou ao outro, então, pode ser sinal de que o egoísmo se tornou um impeditivo. A arte de surpreender é filha do entusiasmo, quando você é movido não só pelo dinheiro , então, não contabiliza apenas os custos, dificuldades, acertos ou erros. 
 A capacidade de surpreender subverte o senso e a lógica do caro ou barato, ela apenas favorece sentimentos edificantes. A boa vontade, inteligentemente, imprime na pessoa uma identidade própria, retira do anonimato qualquer postura, conduta, profissão.
Dessa forma, ficamos encouraçados, entrincheirados em nós mesmos, esperando da vida muito, entretanto, sem disponibilidade para doar um pouco mais do que o combinado. Nessa desconfiança renitente, levantamos biombos, ou melhor, cercas elétricas em torno de nossa capacidade de receber ou de doar. Com essa logística mental, vamos repetindo os clichês mentais, ainda, nos permitindo viver preso a ancora da recompensa monetária. Quando você menos espera, a generosidade de alguém te convida a sair da tática adotada por você. Numa manobra de última hora, suas defesas egoicas são surpreendidas, tampouco a rigidez mental e a rudeza do coração não conseguem debelar a ameaça da surpresa. Então, sorrateiramente, você é surpreendido de maneira incrível por um gesto quase sempre singelo, despretensioso, na mansidão da inocência. Por isso, quando alguém , contempla você com uma quota maior do que você imaginou justo ou combinado , logo você volta a acreditar que também pode ter boa vontade.    E, Definitivamente, sua mente encaixotada,  entra em colapso. Finalmente, aciona uma alavanca no seu íntimo, assim, a engrenagem da usina existencial, invariavelmente, começa a funcionar, escoando pela linha de produção: o amor, em forma de boa vontade.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO



segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

MUDANÇA NA HORA CERTA.


MUDANÇA NA HORA CERTA.



        Definitivamente, sua memória não ajuda, no entanto, você já mudou muito até aqui. Então, pouco tempo atrás, você estagiou como gameta, embrião, feto, recém-nascido, criança, adulto e quiçá velho, ainda, que não tenha tido a compreensão e gratidão esperadas por tais dádivas. Decerto, a transição, por essas fases evolutivas, não considerou o seu querer acerca de quando, como e de que maneira mudar de situação, logo não houve negociação para você mudar. A revelia de sua vontade, a mudança sempre acontece. 
        A neurose, quase sempre , é a tentativa equivocada de adiantar, impedir ou acelerar a mudança, isto é, não respeitar o tempo certo de cada uma delas. A pessoa que procura um psicólogo, na verdade; deseja , ardentemente, a mudança no tempo certo, ou quem sabe, possível. A dor, o sofrimento, a inquietude são sinais e sintomas de que a mudança está fora de compasso, atrasada por algum motivo.
         O interessante é que algumas pessoas teimam em querer consentir, proibir, negar, a mudança que muitas vezes já aconteceu, entretanto, a pessoa permanece apegada a crenças e ilusões de que ela controla o incontrolável. Assim, apenas o querer, não impede mudanças, o ego não tem capacidade para reverter o que está com urgência de ser mudado. 
         Por isso, alinhar vontade, querer, desejo e necessidade é uma atitude inteligente para permitir a mudança, esta, não pode ser da boca pra fora, então, não pode se perder nas brumas do querer vacilante. Finalmente, podemos dizer que chega uma hora, que ser renitente, teimoso e "cabeça dura" para aceitar e facilitar a mudança é postura pouco inteligente.Vencer o estado de acomodação e a zona de conforto evita sequelas maiores. Enfim, a mudança é inegociável, intransferível, ou seja, ela é combustível de sua evolução.


PSICÓLOGO MARCOS BERSAM

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Crise no relacionamento - Psicologia.

Dedo Podre para escolher parceiros.


Impossível disfarçar a alegria, finalmente, depois de muita cabeçada a pessoa encontra uma pessoa repleta de virtudes, dessa vez parece que vai dar certo. O relacionamento, quase sempre, trás, ainda, a chama da esperança de que, agora, será diferente. A pessoa jura para si mesmo, que não cometerá mais os equívocos da relação de outrora. No entanto, pra sua surpresa parece que o filme se repete, ainda, sem a intenção de fazer igual, ela acaba sendo arrastada por condutas desastrosas e deletérias a relação. Na verdade, quando o assunto é relacionamento, pessoas com pendências passadas, cicatrizes emocionais e que estejam mal resolvidas não conseguem fazer diferente, então, quando o assunto e relacionamento, fica a seguinte certeza: Nem sempre querer é poder.

Marcos Bersam

Psicólogo Clínico.
visitem o site www.marcosbersam.com.br

sábado, 30 de novembro de 2013

Euforia que te faz mal.

Você já sentiu que o outro é mais feliz que você? Já se perguntou se todos estão felizes de verdade? Será que todos, nas redes sociais, são tão felizes e bem resolvidos como você vê nas fotos? Você acha que o problema é você? Atualmente, vive-se numa época na qual alguns conceitos foram confundidos, então, temos mais pessoas eufóricas do que felizes, por exemplo, na euforia o sujeito quer fugir da depressão e da tristeza.  A euforia é um gatilho fajuto para o triste de ontem e o deprimido de última hora poder ganhar fôlego para mais uma crise de angústia.  E evidente que existem pessoas felizes, entretanto, a pessoa feliz não precisa se colocar numa vitrine digital para afirmar que chegou lá, certo?  O feliz não precisa se afirmar perante o outro, não precisa jogar purpurina no seu ego e ficar sob os holofotes da evidência digital. A euforia é um movimento exagerado, então, acontece uma hipérbole no transbordamento das emoções. Os excessos acontecem de modo sazonal, e amiúde em momentos pontuais do ano, tal como ano novo, feriados, natal, carnaval, então, quase sempre as festividades são emolduradas pelo shopping, álcool, compras, sexo, comida, gula, instintos primitivos, relações complicadas e plateia.  A euforia nada tem a ver com a felicidade; algumas pessoas veem que o outro está eufórico e não entendem que aquilo não é felicidade, logo se sentem estranhas e preteridas, estranhamente, ficam com inveja e despeito de algo que é fruto da doença emocional.  O exibicionismo é primo próximo da euforia, a insegurança recorre ao orgulho de tentar ser aquilo que nunca se foi.  O exagero e o superlativo, sempre, é o indicativo, não podemos esquecer que, querer exibir a felicidade também pode ser indicativo da euforia camuflada em fotos de “felicidade extrema “-Crises eufóricas- nas redes sociais”. As fotos desse tipo são uma espécie de chancela, para dizer ao outro: “sou feliz”!” “não sou triste” “não sou deprimido”. E quase um documento registrado em cartório, com direito a todos os carimbos possíveis.  Percebo que o eufórico de plantão necessita de plateia, pois é a mesma que pode acariciar seu ego já combalido e carente. Na verdade sempre tivemos eufóricos no mundo, no entanto parece que temos mais hoje em dia, simplesmente, porque temos mais plateia, mundo virtual. Definitivamente, nas redes sociais, que é um recorte de nosso momento atual, verifica-se que temos mais pessoas eufóricas disfarçadas de felizes do que nossa imaginação permite conceber. Então, não fique triste, você pode ser feliz sem a necessidade de crises de euforia.

Psicólogo Marcos Bersam


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Lutar contra a doença ou ter saúde?


A maioria das pessoas busca a saúde, sim, mas de forma equivocada. Algumas tentam obter a paz de espírito lutando contra a doença, os vícios e mazelas existenciais. O refazimento da saúde emocional não se encontra na exterioridade, então, remédios, parceiros, pílulas, cirurgias, estética são paliativos recorrentes e frustrantes. A busca de saúde emocional, inteligentemente, começa com alinhamento de nossa capacidade de decisão, esquadrinhando os ajustes das condutas e do pensamento. Quando menor o hiato, entre, o que você pensa e faz; maiores as chances de você desfrutar da saúde. Enfim, buscar a saúde não e a mesma coisa que evitar a doença. A maioria das pessoas luta contra a doença, por conseguinte esquece-se de alavancar a saúde.

Marcos Bersam

Psicólogo Clínico

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Mulheres e datas!

Mulheres e Datas.

O tempo pra mulher tem uma métrica diferente, por isso, é tão importante à data. Sempre devemos desconfiar de mulheres que não se importam com datas. A necessidade de amadurecer antes de todos, a urgência de resolver questões biológicas, por exemplo, a maternidade; faz com que as datas ganhem colorido diferente.  Portanto, não é possível negociar com a mulher a “perda de tempo”, então, o termômetro, para isso, é o esquecimento ou lembrança de datas.  A usina do tempo, sabiamente, alojado no coração feminino; impulsiona a mulher para um amadurecimento vertiginoso e precoce. Finalmente, qualquer desalinho na forma de encarar o tempo e as datas, prejudica severamente a alma feminina.

Marcos Bersam
Psicólogo

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A ARTE DE DISCORDAR.



A cartilha dos bons modos, sabiamente, nos ensina que para parecermos inteligentes, agradáveis e polidos é apenas necessário concordar diante da opinião do outro. E quando o assunto é discordar a coisa se complica. Quais são os verdadeiros motivos, que nos levam a expor nossa divergência sobre determinado tema? Com isso, ainda crianças, aprendemos que as pessoas corajosas, destemidas e de personalidade forte discordam e são francas, porém, antes disso tudo costumam serem rudes, indelicadas, violentas e cheias de soberba. Você pode discordar sem a necessidade de ferir, com a mansidão necessária para conviver com a diferença. Ao discordar você deve colocar no escaninho da modéstia seu orgulho e vaidade, deve pedir licença ao ímpeto de disputa, de rivalidade. A arte de discordar é eivada da empatia, tolerância, e do equilíbrio emocional. A arte de discordar não necessita, sempre, de expor sua divergência, às vezes o seu silencio pode responder por você. Discordar não deve ser uma filosofia, por conseguinte, discordar pode ser o mecanismo equivocado pra lidar sua insegurança, incertezas, e baixa autoestima. Algumas pessoas querem se afirmar pelo não, pelo conflito, pelas rusgas inerentes ao discordar. Usar esse mecanismo de forma compulsiva é apenas uma das estratégias para lidar com a necessidade de se autoconvencer de algo. Em alguns momentos discordar é um grito de desespero, uma estratégia para se tornar visível, para sair do anonimato que você tanto teme. Não e problema algum discordar, porém, quando se torna obrigação deixa de ser algo saudável. No entanto, ficar com o discernimento embotado, não conseguir avaliar de quem, quando e de que forma se discorda, ou seja, sair atropelando todos em nome de sua franqueza; pode revelar uma neurose. A arte de discordar evita dissabores desnecessários, então, ser ponderado e entender que temos  diversas formas bem mais inteligentes para divergir, por exemplo, tais como: exemplo, conduta, silêncio e serenidade de seu ponto de vista.


Marcos Bersam 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

CRIAÇÃO DE FILHOS!

QUANTO VALE UM “DEVER"?

Sei que é arriscado o que pretendo fazer, entretanto, vou me arriscar nessa seara. Numa época que é politicamente correto falar em direitos, ou seja, todos sabem na ponta da língua defender os seus, certo? No entanto, quando o assunto tangencia, deveres , não temos tanta habilidade para falar e muito menos para honrar os mesmos.  Quando pretendemos ensinar dever, torna-se imprescindível deixar claro que “dever” não é um favor, não e sacrifício, não e castigo, muito menos atalho para regalias, mimos, presentes.  Quando alguém, os pais, prometem presentes para o cumprimento do “dever”, no caso, estudar , podem estar entrando em terreno movediço. Com isso, os responsáveis, estão  falando o seguinte: - É normal você receber algo para cumprir o que deveria ser sua obrigação, seu dever, sua responsabilidade!. Essa lógica titubeante, causa uma frouxidão moral , o problema não e o ato de presentear, porém, confundir e condicionar  recompensa ao que deveria ser obrigação. Infelizmente, temos crianças que exigem pagamentos para serem bons filhos, exigem remuneração para tirarem boas notas, barganham no balcão  consciencial da culpa aflitiva dos pais, então, lucros e dividendos para seu ego é a forma de lidar com obrigações. Eles se perderam nos referencias do que é direito, necessidade, urgente,  prioridade, deveres, regalias e privilégios.  No rastro de pais confusos, os filhos de hoje, perdem-se na rota de uma pedagogia equivocada.. Quem aprende a cumprir deveres,  sem pagamentos desde pequeno , torna-se  um pouco mais imunizado quando o assunto é honradez, senso de justiça  e caráter. Educar é tarefa complicada, muitas vezes o objetivo dos pais é” formar “caráter dos filhos, porém,  “de-formar” a personalidade é algo convidativo nos tempos modernos.


MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

segunda-feira, 11 de novembro de 2013






EDUCAÇÃO DE FILHOS

QUANDO TINHA A SUA IDADE NÃO DAVA TRABALHO!
O desespero aflige muitos pais, quando o assunto e educação de filhos, por exemplo, uma das condutas mais desastrosas nesse empreendimento educacional é a seguinte frase: “na sua idade não dava trabalho para meus pais, “na sua época já trabalhava e estudava”, “na sua idade era responsável”. Quando o outro se apresenta muito diferente de nós, impõe barreiras na comunicação. Com isso, o filho finge que escuta e os pais fingem que educam. Não importa a frase, no entanto, tal conduta afirma para o filho que o pai era perfeito, superior. A intenção dos pais é até boa, entretanto, desastrosa do ponto de vista de mudar o comportamento. Com certeza, você nem seu filho NÃO gostam de ser comparados, certo? Quando as comparações, os xingamentos, ameaças, a permissividade, o autoritarismo, os sermões e as lições de moral fazem parte do cotidiano, revelam que algo não vai bem. 

Marcos Bersam
Psicólogo clínico.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

DEPENDÊNCIA EMOCIONAL.

DEPENDÊNCIA NOSSA DE CADA DIA.




Nascemos fracos, vulneráveis e muito indefesos, certo. O recém-nascido traz a marca da dependência desde cedo, entretanto, é natural que com o passar do tempo; a maturidade nos alforria, em certa medida, dessa relação de dependência extrema. Constituímo-nos o que somos, pela porta da dependência e com a chancela do amor, da indiferença ou do ódio. Infelizmente, algumas pessoas tornam-se adultos que elegem na vida adulta não mais pessoas, mas situações que fomentam a patologia psíquica da dependência, ou seja, podemos dizer que as mais conhecidas são as seguintes: gula, sexo, jogo, poder, beleza, juventude, compra, acumulo, estética, queixa, azedume, trabalho, aventura e até a relação com pessoas que trazem prejuízos emocionais.

PSICÓLOGO MARCOS BERSAM
visite o site www.marcosbersam.com.br

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

VOCÊ CONHECE UM VAMPIRO?

VAMPIRISMO PSÍQUICO.




Você está tranquilo, de repente, quando se aproxima alguém, coincidentemente, sente-se fraco, um calafrio, um mal estar, uma fadiga. Na verdade você não consegue explicar muito bem, entretanto, a sensação não deixa dúvidas, ou seja, algo está acontecendo ali. Esse fenômeno chama-se vampirismo psíquico, são pessoas capazes de drenar sua reserva energética. E o mais impressionante, é que elas podem nem saber que estão se comportando como predadores energéticos ou parasitas mentais. O vampirismo psíquico é muito mais comum do que imaginamos, pode acontecer num relacionamento afetivo, entre amigos ou na própria família.