terça-feira, 30 de setembro de 2014

O QUE QUER A MULHER?

A pergunta de Freud.
A dúvida não é do seu marido, nem tampouco de seu namorado ou amante. Todavia, fazendo coro com gerações atuais a pergunta feita por Freud ecoa ainda no universo masculino com muita propriedade, então, Freud perguntava o seguinte: O que quer uma mulher?
Psicólogo marcos bersam

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

EDUCANDO EMOÇÕES

EDUCAR SEM DOMESTICAR

Inteligentemente, a arte de educar pode ser um expediente eficaz para  obter a felicidade própria e do educando. Algumas pessoas, então,  pensam que a educação deve ser uma forma de doutrinar, condicionar, domesticar, encabrestar o outro. A educação não tem nada a ver com escolarização ou com quociente intelectual. A educação, é claro, torna-se a forma mais eficaz de mudar posturas diante da vida, por conseguinte,  só ocorreu a educação quando houve transformação. A informação desprovida de mudança atinge a parte mais rasa do ser, ou seja,  o intelecto. A verdadeira educação transforma pensamentos, ideias e crenças. Em suma, educar é sinônimo de amar, assim, quando você pretende educar alguém precisa ter aplicado a lição a si mesmo. A educação é uma oportunidade única, parafraseando cora coralina que, fazia a seguinte assertiva: “feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina". Então, a educação é a forma mais barata de você exercer a cidadania afetiva, dignificar a sua história, repaginar sua arrogância, promover caridade, alinhavar sonhos, agasalhar o futuro, alicerçar felicidade e, por fim, fermentar a esperança de quem um dia elegeu você como exemplo.

MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

SOU CHATO?

CHATO SEM QUERER

A conversa mal começou e lá vem o fulano com à ladainha de sempre, então, de forma repetitiva você escuta a mesma história novamente. Uma das formas mais rudimentares de elaborarmos algo é recordar e repetir a revelia do nosso querer; por exemplo, podemos ter sonhos recorrentes, condutas inconscientes desastrosas, caráter enfadonho, chistes, atos falhos, discurso ruminante, sintomas e todos os atavismos psíquicos. Afinal, algumas pessoas argumentam o seguinte: sinto que não aproveitei minha vida, desperdicei tempo demais, não sinto que tenho a idade que tenho, sou adulta numa mente de criança. Portanto, a sensação de viver sempre as mesmas coisas é um expediente neurótico que, não abre possibilidade ao novo. Enfim, ter uma vida nova passa, necessariamente, pela capacidade de esquecimento, superação e reinvenção do que foi ruim pra você. Por fim, recordamos e repetimos no afã de mais uma vez tentar resolver o que foi traumático para nós no passado.


Marcos Bersam
Psicólogo

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

ANSIEDADE

PACIENTE IMPACIENTE.
A consulta está agendada com antecedência, no entanto, antes do dia agendado você já escarafunchou no Google, assim, já viu e interpretou os resultados dos exames e sintomas. Ao adentrar no consultório do médico, ou terapeuta você subverte os papéis. O paciente não aceita ser consultado, mas, sim quer indagar, questionar, sabatinar e , por fim, desconfiar do profissional.  O paciente dos tempos modernos não é o mesmo, então, o nome certo seria Impaciente. A paciência não figura mais como condição do tratamento, ora a pressa exige fórmulas rápidas.  A mudança de hábitos cede lugar a pílulas recém-lançadas pela indústria farmacêutica, ou novidades terapêuticas temerárias. O paciente está impaciente, precisa de pressa, velocidade, imediatismo e urgência. Os tempos mudaram; surgiram novas doenças, procedimentos e um novo paciente, aliás, que não tem nada de paciente. A paciência é uma das condições de qualquer tratamento eficaz; quando o paciente se rebela com essa condição “tudo” fica a deriva nas paragens da sensatez terapêutica.


Marcos Bersam

Psicólogo

terça-feira, 9 de setembro de 2014

VOCAÇÃO PROFISSIONAL.

VOCAÇÃO PROFISSIONAL



Estranhamente, quase sempre, a nossa vocação é identificada quando não cobramos num primeiro momento por algo, por exemplo, seja o prazer em cozinhar, negociar, empreender, criar, escutar, cuidar, escrever, pintar. Por isso, o maior indicativo da vocação é a gratuidade e espontaneidade, num primeiro momento, quando a pessoa sente que pode fazer algo pelo simples prazer de realizar. Então, a consequência do seu trabalho não fica condicionada ao vil metal, logo sua motivação não pode prescindir do prazer. A motivação não deve se apequenar diante do senso comum de ter, mas, sim agigantar-se no ser. A gratuidade e boa vontade em fazer apontam não para a alienação, todavia para o senso de sentido. A sua vocação, por vezes, fica escondida sob as vestes da simplicidade daquilo que você sempre fez de forma natural e com esmero. Assim, reflita sobre aquilo que você poderia fazer e desempenhar, independentemente; de ser recompensado monetariamente, ou seja, se não esmorecer diante da variação da recompensa financeira, está ai, sua vocação. A vocação e aptidão utilizam a gratuidade, espontaneidade e prazer para emoldurar uma pratica profissional exitosa. Antes de escolher sua profissão, aliás, muitas vezes você é poupado até mesmo de escolher. Em suma, você pode ter sido escolhido pela sua vocação, porém, não ter percebido.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

RECONHECIMENTO

SENTE FALTA DE APLAUSOS?


As vitórias, triunfos e glórias mais importantes de nossa vida, de fato, são coroados com reconhecimento social, por exemplo, medalhas, títulos, diplomas, salários, bajulação e demais purpurinas sociais. Afinal, todo momento de superação é festejado externamente ou recompensado na proporção esperada. Portanto, a superação ganha contorno maior, quando podemos dispensar o aplauso externo. Definitivamente, a empreitada mais árdua a ser vencida não está no exterior, tão somente encontra-se em nosso íntimo. Os maiores desafios são vencidos sem os adereços do Ego, da exterioridade, sem o “outro” para nos aplaudir. Em suma, quando o reconhecimento externo não é exigido como condição da mudança, aliás, a gratidão não passa a ser obrigação do “outro”, logo tudo ganha um sentido diferente. Afinal, uma consciência tranquila é capaz de agasalhar e reconfortar as recompensas exteriores, inclusive, após a decisão “certa”, provavelmente, faz com que os aplausos sejam ouvidos não do lado de fora, mas, sim, provém das câmaras internas de nossa consciência.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

EXÉRCITO MENTAL

Exército Mental.


A tropa está aguardando o comando do general, assim, para mais uma incursão ou missão. A hierarquia, a organização e planejamento junto com a capacidade de liderança são os elementos que mobilizam a infantaria em direção ao objetivo. A capacidade de comando do General não pode esmorecer diante do desafio. Então, da mesma maneira nossa mente, hierarquicamente, está sob os compassos e esquadros de oficiais não menos importantes, ou seja, emoções, pensamentos, desejos, sentimentos. Todavia, a tropa seria representada pelos trilhões de células de nosso organismo. Esse emaranhado de tecidos, órgãos, glândulas, vísceras e artérias são soldados obedientes ao comando central. A tática de guerra está alinhada com a cabeça do general, então, uma mente preparada dispõe da mesma importância que o militar experiente ao comandar os soldados no solo inimigo. Uma mente saudável alimenta o corpo de entusiasmo, otimismo e perseverança, onde funciona em sinergia com os oficiais superiores- sentimentos e emoções salutares, e o General- Self.  Quando a mente desiste, logo a tropa perde o ânimo; o corpo abre brechas a doenças.  Enfim, o corpo entra em colapso, quando a mente desistiu antes; assim, os trilhões de células e órgãos respondem à apenas um comando, isto é, sua mente. Em suma, numa batalha vencedora não é no front que se decide a peleja, mas, sim, no escaninho do planejamento inteligente dos oficiais-sentimentos e emoções.  Finalmente, a sua mente torna-se  o general capaz de levar o seu exército aos louros da glória,  ou a derrota vexatória de toda uma nação.

Marcos Bersam

Psicólogo