terça-feira, 29 de março de 2016

FRASE DO DIA.

“Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma”.

Alberto Caeiro

segunda-feira, 21 de março de 2016

MANIA DE TER.

PSICOLOGIA DA DECEPÇÃO
Eu tinha um casamento feliz!

A decepção, dessa vez, chegou na ponta dos pés, sem alarde. Então, você,  não teve tempo de entender o motivo de merecer tamanho golpe do destino. Ao enxugar as lágrimas , encontra-se tempo para exclamar: - Ah! Eu tinha um casamento feliz!

Somos condicionados a adquirir, possuir e colecionar tudo e mais um pouco. Nesse afã de posse acreditamos ter pessoas, relacionamentos , felicidade, aliás, pensamos em ser donos até dos problemas. Quem nunca disse : Eu tenho um problema! Eu tenho uma doença!

A verdade é que somos donos de objetos, no entanto, quando falamos de emoções, sentimentos e pessoas somos  eternos despossuídos. Inadvertidamente, alguns dizem o seguinte: - Eu tenho saúde! Eu tenho sucesso! Eu tenho um problema! A certeza de ter faz você alimentar o medo de perder, quem acredita ter e possuir perde-se num emaranhado de tormentos. 

O medo visita àqueles que juram possuir algo, a decepção faz companhia, primeiramente, aos que acreditam ter. No máximo pode afirmar o seguinte: Estou num casamento feliz! Estou num momento de equilíbrio orgânico! Estou tendo resultados positivos! Estou num momento de aflição.
O ter condiciona o sujeito a exigir garantias afetivas, inclusive patrocina o orgulho e vaidade. A consciência do aspecto transitório do estar é mais justa, pois,  incrementa o “aqui e agora”, desmistifica a ilusão e aprimora o senso de zelo com o “outro”.

Finalmente, acreditar-se dono e proprietário de emoções, sentimentos, paixões, dores e infortúnios ; como também de pessoas e relações, no máximo, aproxima você de um inquilino presunçoso, que teima em não cumprir o aviso de despejo inesperado.


Marcos Bersam
Psicólogo


quarta-feira, 16 de março de 2016

QUERO MUDAR

PSICOLOGIA DA MUDANÇA


Evoluído, transformado, eficaz, diferente, renovado, assim, comporta-se como um individuo que sabe que não pode parar no tempo, a capacidade de reciclar-se, inovar e mudar é algo que lembra uma pessoa antenada com os tempos modernos. De mais a mais,  isso pode parecer atributos de um sujeito consciente da necessidade de mudança no mercado de trabalho competitivo, certo? No entanto, estamos falando do vírus, isso mesmo, estudos apontam que o vírus evolui para sabotar a resposta imunológica do organismo, daí as atualizações constantes das vacinas. O vírus comporta-se como uma camaleão existencial. Se o vírus transforma-se, qual o motivo de muitos indivíduos não atualizarem seus padrões mentais?

Algumas pessoas, por crenças disfuncionais, acreditam que não podem mudar mais nada em sua vida, a depressão junto com a ansiedade desmonta a capacidade de a pessoa reinventar-se, pois antes de qualquer mudança é necessário à motivação. A desesperança congela o ânimo, confisca a capacidade de sonhar e agir em prol da mudança que você quer para sua vida. Enfim, a mudança é algo necessário para a plenitude da vida, ora, seja no vírus ou no homem.

Marcos Bersam

Psicólogo

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segunda-feira, 14 de março de 2016

PSICOLOGIA DA ESTACA

PSICOLOGIA DA ESTACA.
VOCÊ E O ELEFANTE.
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Fantasiosamente, experimente adestrar um elefante, preferencialmente, um filhote saudável. De fato, precisará de estacas e correntes, assim, prenda-o de modo fazer com que ele fique desacreditado de ir além dos limites impostos por você. Depois de algumas tentativas frustradas de soltar-se, em tese, ele começa a acreditar que é incapaz de romper e arrancar as correntes e a estaca. O elefante cresce ganha força, torna-se adulto, entretanto, continua preso, sabe aonde? - Na mesma estaca e na mesma corrente. O condicionamento o fez acreditar que nunca mais seria possível romper as amarras, mesmo sendo capaz de arrancar árvores. A estaca é a neurose do homem moderno.

O ser humano, por vezes, fica assim preso não a correntes, mas tão somente a estacas frágeis. A verdade é que ele olha para a corrente achando que essa é a responsável pelo seu aprisionamento, porém, independentemente, do tamanho da corrente é a estaca que tem a pretensão de prendê-lo.  Só que a estaca é a mesma da infância, de tempos remotos. 

Algumas pessoas foram criadas adestradas para fazer sem pensar, obedecer para não perder o amor, amedrontados numa espiral de condicionamento e adestramentos severos, onde perdem a vocação de acreditar no potencial atual. 

Enfim, lembre-se que não é a corrente grossa e forte que te prende, ora, apenas uma estaca do passado que não é mais suficiente para manter você aprisionado, pois você não é mais como o filhote de elefante. Por fim, você cresceu e não deverá continuar sofrendo os efeitos do adestramento do passado, sua vontade de liberdade é maior que a estaca que um dia foi capaz de prender você.



Marcos Bersam
Psicólogo



terça-feira, 1 de março de 2016

ANSIEDADE FORA DE HORA.

PSICOLOGIA DO ALARME

Antes de você pensar e decidir em comprar um alarme, claro, existe uma consciência de que você está ameaçado. O medo foi o patrocinador de sua decisão de proteger seu patrimônio. Então, o alarme eficiente é aquele que funciona quando é preciso, assim, um animal, uma corrente de vento, uma trepidação não pode ser suficiente para acionar o dispositivo do alarme. Assim sendo, alguns alarmes por defeito de fábrica ou por ajustes na sua configuração disparam sem necessidade, inclusive causando incômodo e desassossego.

Ora, a mente ansiosa em excesso também funciona como um alarme desajustado, a ansiedade é um alarme que temos em nossa mente, ou seja, capaz de identificar aquilo que nos ameaça; logo, acionar, na hora certa, ações que protejam sua integridade.

No entanto, do mesmo modo que o alarme desajustado funciona equivocado, também a mente ansiosa liga o dispositivo ansioso quando não é necessário. Daí, tudo ser ameaçador ao ego – desaprovação social, medos de não ser aceito, medo de fracassar, medo de não ser amado, medo de não conseguir, medo da vida, medo de ser feliz, medo de dizer não.

Quando a pessoa deixa o alarme da ansiedade ligado sempre, a consequência é o adoecimento físico, o colapso do organismo, a fadiga e esgotamento. Outro perigo de não deixar o alarme ansioso ajustado é resolver substituir ele por medidas de segurança drásticas, por exemplo, colocando trancas, cadeados e fechaduras em todas as portas e janelas. De resto, você sente-se protegido, porém, fica preso dentro de si mesmo e perde a oportunidade de viver. A maior de todas as trancas, sem dúvida, é a neurose.

Marcos Bersam

Psicólogo