quinta-feira, 28 de agosto de 2014


QUAL O LIMITE DO "BOM" E DO "MAU"?


O mesmo fogo que destrói, também, é usado na siderurgia, de fato, na confecção de metais de grande valor.
O mesmo arado que sangra a terra, ou seja, abrindo fendas e feridas no solo; todavia tem sua participação no êxito da colheita.
A agulha que serve para o drogado, não obstante, promove a vacinação eficaz.
A fúria da ventania que traz estragos, ora promove o velejar no oceano.
A dor, o desamor, o orgulho, a soberba são sinais de que falta um sentido, que transcenda o ego. 
O sentido não depende do exterior, afinal parafraseando o grande pensador: "Não importa o que fizeram de mim, mas, sim o que farei do que fizeram de mim".

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

EM BUSCA DE SENTIDO.



A felicidade, quase sempre, anda de mãos dadas com o reconhecimento de um sentido para a vida; aliás, a demora, teimosia, e recusa em buscar o sentido da vida nos convida a consequências diversas. Então, titubear em identificar o sentido de sua vida, logo atira você em motivos e propostas equivocadas. Ora, uma vida sem sentido, inclusive, faz abrir espaços para “coisas” de outra ordem preencher a lacuna existencial que você tanto carece. Em suma, às vezes, demoramos reconhecer o sentido de nossa vida por termos obrigações, deveres e culpas com o outro. Estar apto a reconhecer o sentido de sua vida, é o antidoto contra as ilusões relacionais, ou, projetos rasos.  Aí, não coloca mais nas mãos de pessoas, “coisas” e objetos o sentido de uma vida, sobretudo, passa a ser, você, o artífice experiente de uma vida repleta de sentido.

MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

terça-feira, 12 de agosto de 2014

INTERMEDIÁRIOS DESNECESSÁRIOS

Intermediários Desnecessários.


Quem nunca precisou de uma ajuda para arrumar um novo relacionamento, trocar de emprego ou conseguir um favor de alguém, assim, quase sempre, imaginamos que o outro tem mais influência, talvez, experiência ou competência que nós. Depois de algumas decepções, você percebe que o melhor caminho, então, é você retirar os intermediários de sua vida, ou seja, você mesmo assumir as rédeas da empreitada e conversar com quem pode, de fato, resolver o que tanto deseja. Enfim, por acreditar que necessitamos sempre de intermediários, os caminhos tornam-se, às vezes, mais tortuosos. Enfim, o intermediário, por vezes, promete mais do que pode cumprir,  e você acredita que pode menos do que de fato tem competência. Em suma, quer, verdadeiramente, alcançar um objetivo? Experimente remover os intermediários do seu caminho, e revigore sua atitude, assim, com doses de coragem e, destemidamente, esteja disposto a correr o risco de ousar.  Finalmente, talvez, você perceba que o grau de dificuldade imaginado por você, só era maior que a ilusão de que o outro seria intermediário de sua felicidade.

Marcos Bersam

Psicólogo

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

ALGEMADOS PELO SOM

ALGEMADOS PELO SOM.

Experimente assistir a um filme de terror, sem a música de suspense, ou , a um desfile de escola de samba,  longe da cadência da bateria. Não terá  emoção alguma, certo?   Sabe-se, atualmente, que nada fica indiferente a música, inclusive, plantas acusam essa interferência. Então, no homem, a música –som,  altera a frequência cardíaca, modifica a pressão sanguínea, afeta a respiração, libera hormônios, convoca emoções e desperta sentimentos adormecidos.

Portanto, quando estiver num ambiente com música, provavelmente, você está num estado alterado de consciência. Por isso, o transe necessita da música em muitas ocasiões, daí, entender fenômenos catárticos diversos, em multidões, sob o impacto do som.  Em suma, maquiavelicamente, a música pode ser usada contra você, assim, está pode ter caráter hipnótico. Enfim, sons, ruídos, gritos, falatórios podem agravar sua harmonia psíquica, deixando você suscetível e na fronteira do transe hipnótico. Finalmente, sempre, é bom tomar cuidado,  quando emprestar seus ouvidos a pessoas, ambientes e situações; pois, ouvidos incautos podem ser a porta de entrada para algemar sua vontade e anestesiar seus pensamentos.

marcos bersam
psicólogo clínico

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

DEPENDÊNCIA EMOCIONAL - DINHEIRO X AMOR

ME DÁ UM DINHEIRO AÍ.


Uma das manobras e subterfúgios dos dependentes emocionais usados com maestria, de fato, são as barganhas que envolvem benesses financeiras e monetárias. Então, temos mães que sustentam os vícios dos filhos, extravagâncias etílicas, consumo compulsivo, confundem supérfluo com necessário. Todavia, temos filhos que, usam e exploram os pais financeiramente. Ora, esses rebentos colocam os pais sem nada, e fazem chantagens de todo tipo. Dizendo as seguintes frases: Não pedi para nascer! Se você me amasse faria isso por mim! Você prefere fulano! Por fim, tal educação, fez a criança acreditar que para amar, torna-se necessário anular-se e sofrer. O amor sem limites; desconhece o não, promove à chantagem, alavanca a ameaça Então, foram criados sob o manto da culpa, sabiamente, ficam ancorados no lamaçal de uma consciência amedrontada. A culpa é o motor de uma educação sem limites. Ex. Mamãe não pode criar, mas, no fim de semana você vai ser recompensado com mimos e presentes. É comum notarmos no consultório mulheres que são exploradas por parceiros, na verdade, elas precisam ser exploradas para, minimamente, compensar a insegurança pessoal e baixa autoestima. O dependente emocional lida com hipocrisia com o poder e com vil metal-dinheiro, onde ele não sabe desfrutar da condição financeira dos pais, sem usá-los.  Em suma, sem o vampirismo e parasitismo financeiro.

psicólogo marcos bersam
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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

VALE A PENA SER “BONZINHO”?

VALE A PENA SER “BONZINHO”?

Definitivamente, ser uma pessoa “boazinha” é fácil, ou seja, quando você  concorda com tudo está resolvido a situação. Ora, assim, eis que você incorpora a imagem do “bom moço”; no entanto, nem sempre , essa imagem faz bem ao seu interior. Às vezes,  ser bonzinho não concilia a necessidade de ser justo, não só com o outro, mas , principalmente consigo mesmo. Em suma, podemos dizer que a pessoa emocionalmente saudável gerencia o ímpeto de ser justo com o afã de ser “bonzinho”.  Finalmente, não elencar o senso de justiça consigo mesmo como prioridade, tampouco confere a você a garantia de que  continuará sendo visto como o eterno “bonzinho”. Ser justo, afinal, é a profilaxia correta contra a raiva, culpa e remorso de não ter sabido conviver com seus demônios.

MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

ESCOLHA SUAS RELAÇÕES.

O PODER DAS RELAÇÕES


As emoções não respeitam distâncias, os pensamentos contornam obstáculos. Assim, relações afetivas, podem drenar nossas forças, ou serem usinas de incremento de coragem e entusiasmo para nossa odisseia pessoal ,aqui, nesse planeta.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO