quarta-feira, 20 de julho de 2016

VOLTEI PARA CASA DOS MEUS PAIS.

LOUCURA ESTACIONADA NO MEU RELACIONAMENTO.

Depois de muito atrito ficou insuportável à relação, ou seja, ela tinha a certeza que não tinha mais como sustentar o casamento, no entanto, nos últimos tempos, a certeza de antes parece ter esfriado. O Retorno para a casa dos pais foi a rota de fuga mais acessível, lá encontrou num primeiro momento apoio, mas como era de esperar nada é de graça, isto é, também não está nada confortável o regresso para o antigo ninho.

De fato, não dá para saber se estão separados ou casados. Eles não moram na mesma casa, porém, no fim de semana, na festinha do filho e reuniões familiares aparecem como casados.

Ela quer ter liberdade, mas tem culpa e medo; ele quer ser casado, mas sem responsabilidades, assim comporta-se como um adolescente. Ela cansou de apoiar e fazer pelos “outros”, ele ainda teima em reivindicar atenção e apoio. A situação ficou estranha e ao mesmo tempo confortável. Eles separados conseguem se suportar mais do que quando estavam morando juntos, nessa nova configuração relacional há um sinal claro da covardia de ambos.

Depois da “separação” parcial ambos conseguiram ter mais tolerância um com outro, por vezes, parece que o amor voltou de uma longa viagem. Ela tem medo, mas teima em dizer que fica esperançosa, ele finge que mudou, ela precisa acreditar. A trégua dos conflitos daquele casal acontece na contramão de uma convivência mais apertada, tudo mudou menos a intolerância com os defeitos do parceiro.

A situação ainda é diferente do que um dia prometeram um para o outro no altar, sem sexo, sobrando aflições, longe de escolhas e responsabilidades, desafinados e desalinhados em propostas de vida, por exemplo, vão trapaceando a si mesmos até que a coragem e honestidade despertem.

Marcos Bersam
Psicólogo Clínico
whats: 32 98839-6808
Instagram: psicologomarcosbersam
Email:marcosbersam@gmail.com

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