quinta-feira, 14 de novembro de 2013

CRIAÇÃO DE FILHOS!

QUANTO VALE UM “DEVER"?

Sei que é arriscado o que pretendo fazer, entretanto, vou me arriscar nessa seara. Numa época que é politicamente correto falar em direitos, ou seja, todos sabem na ponta da língua defender os seus, certo? No entanto, quando o assunto tangencia, deveres , não temos tanta habilidade para falar e muito menos para honrar os mesmos.  Quando pretendemos ensinar dever, torna-se imprescindível deixar claro que “dever” não é um favor, não e sacrifício, não e castigo, muito menos atalho para regalias, mimos, presentes.  Quando alguém, os pais, prometem presentes para o cumprimento do “dever”, no caso, estudar , podem estar entrando em terreno movediço. Com isso, os responsáveis, estão  falando o seguinte: - É normal você receber algo para cumprir o que deveria ser sua obrigação, seu dever, sua responsabilidade!. Essa lógica titubeante, causa uma frouxidão moral , o problema não e o ato de presentear, porém, confundir e condicionar  recompensa ao que deveria ser obrigação. Infelizmente, temos crianças que exigem pagamentos para serem bons filhos, exigem remuneração para tirarem boas notas, barganham no balcão  consciencial da culpa aflitiva dos pais, então, lucros e dividendos para seu ego é a forma de lidar com obrigações. Eles se perderam nos referencias do que é direito, necessidade, urgente,  prioridade, deveres, regalias e privilégios.  No rastro de pais confusos, os filhos de hoje, perdem-se na rota de uma pedagogia equivocada.. Quem aprende a cumprir deveres,  sem pagamentos desde pequeno , torna-se  um pouco mais imunizado quando o assunto é honradez, senso de justiça  e caráter. Educar é tarefa complicada, muitas vezes o objetivo dos pais é” formar “caráter dos filhos, porém,  “de-formar” a personalidade é algo convidativo nos tempos modernos.


MARCOS BERSAM

PSICÓLOGO

Nenhum comentário:

Postar um comentário