terça-feira, 1 de dezembro de 2015

RELACIONAMENTOS EM CRISE - Quando o amor sai caro?




SEGURO DE VIDA AFETIVA.

A compra do carro tão sonhado aconteceu, então, o senso de lucidez aponta a necessidade para você contratar um seguro automotivo. Ao preencher o formulário da seguradora, torna-se necessário informar os dados para à empresa analisar seu perfil.  A seguradora não sabe o que vai acontecer com seu carro, entretanto, tem uma estimativa da probabilidade de risco. 

A viabilidade econômica da seguradora acontece em cima de uma matemática que diz; por exemplo, um jovem tem maior probabilidade de envolver-se num acidente do que uma senhora aposentada.

Assim sendo, podemos estimar que,  algumas relações afetivas têm maior probabilidade de pagarem um preço alto; na apólice imposta pelo outro tem cláusulas que impedem o sujeito de pagar as taxas e mensalidades emocionais, ora,  inflacionando a falsa sensação de segurança relacional.

A infância conduzida num ambiente de afeto e proteção, claro, sem excessos e superproteção constrói uma película afetiva natural contra as adversidades da vida. A sensação de ser digno de receber o amor de alguém, como também não ter culpa de ser feliz é o indicativo de que a apólice futura terá um preço razoável (custo da relação afetiva). 

Quando isso não acontece, em tese, a chance de você envolver-se em relações doentias é grande; eis que o preço do seguro fica mais caro do que você pensa valer, por conseguinte, suas posses afetivas não dão conta de honrar o custo de sentir-se protegido.


A apólice de seguro emocional, de fato, considera seu perfil emocional do passado. A cautela e lucidez relacional é conduta acertada, quando o assunto é saúde psicológica. Quando o seguro precisa ser acionado nas imediações da sanidade emocional, dificilmente, acontece a perda total, pois, lá na apólice, desta pessoa,  tem uma cláusula que,  nega negociar sua  autoestima e identidade.

Marco Bersam
Psicólogo

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