sexta-feira, 10 de julho de 2015

MATEMÁTICA DA FRUSTRAÇÃO

A exatidão da matemática teria lugar no entendimento da alma humana? Definitivamente, pode-se recusar qualquer tentativa de limitar a fórmulas e teoremas os infortúnios humanos, porém, em algumas equações emocionais podemos usar os princípios da álgebra existencial para expandir a capacidade de compreender as agruras do homem. Desta feita, o somatório de sacrifício mais doses de expectativa gera como resultado:  frustração.  A conta não fecha ai, então, ao perceber-se frustrado você dispõe de um mecanismo para reparar as injustiças, ou seja, você começa a cobrar do “outro”. A cobrança nasce da idealização construída no escaninho de suas carências e mazelas enraizadas no ontem.  A matemática  das  relações afetivas demonstram que sacrificar-se  pelo outro, tampouco faz  obter dividendos de reconhecimento .  A facilidade de enxergar no outro o que tanto necessitamos, torna-se  ingrediente decisivo para a instalar a ilusão de que você será resgatado em nome do amor - autoengano. Afinal, na matemática das relações de afeto, a frustração é subtraída sempre da equação final, quando antes você considerou somar nesse teorema  o autoconhecimento.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

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