sexta-feira, 24 de julho de 2015

FOI MAL

NÃO BASTA TER RAZÃO.

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De repente você perde sua tranquilidade no trânsito, então, você é “fechado” por outro carro em alta velocidade. A manobra arriscada do outro condutor fez você abrir as comportas de seu lado instintivo; daí emoções de raiva e cólera cegam sua lucidez. Os xingamentos apenas confirmam a perda de seu equilíbrio. O seu orgulho diz para você iniciar uma perseguição, assim, você não contabiliza a quantidade de endorfinas, hormônios e cortisol que é derramado nas engrenagens de suas vísceras. O ímpeto de “tirar satisfação” faz você perseguir e aproximar-se do outro veículo, quando pra sua surpresa você observa que o mesmo estaciona na porta da emergência de um hospital. A sua visão capta um homem, de meia idade desatinado, carregando um menino, de aproximadamente 04 anos, inconsciente nos braços rumo a entrada do pronto socorro. Nesse ínterim, a lucidez assume a leitura da situação, claro, sua raiva dá espaço para a empatia que asserena seus ânimos. Finalmente, seu semblante aponta a ressaca moral após a interpretação REAL da situação. Finalmente, pode-se afirmar que antes das emoções temos pensamentos, então, a crença de que sempre somos vitimas, e o culpado é sempre o outro; entorpece nossa razão e nos leva a equívocos interpretativos da realidade, aliás, nos ensinando que ter apenas razão não é suficiente para justificar os julgamentos precipitados.


MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

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