segunda-feira, 20 de julho de 2015

PSICOLOGIA DO ABRAÇO

A CURA PELO ABRAÇO.

A experiência do abraço pode revelar muito de alguém, assim, sabe-se que o tempo médio de um abraço costuma durar algo próximo de 03 segundos. É verdade, que algumas pessoas não conseguem nem isso, pois o medo de mostrar afeto faz o abraço ser um gesto desafiador e encurtado pela ansiedade.  A ciência já comprova que abraços ternos e longos, de no mínimo 20 segundos, quase sempre, são eficazes e também terapêuticos. Alguns hormônios são convidados a participarem da engrenagem física, sobretudo quando o motivo de tal gesto é fruto da compaixão, amor e fraternidade. O abraço um pouco mais estendido pode gerar benefícios enormes para a pessoa que doa e a que mais precisa receber naquele momento.  Então, o abraço sincero funciona como uma transfusão reciproca de energias que revigora não apenas os hormônios, células; mas todo o "campo energético"das pessoas envolvidas nessa empreitada. As crianças tem mais facilidade de dar e receber abraços longos, às vezes, a dificuldade de demorar no abraço está  no medo de mostrar-se tão frágil como você, de fato, foi e teve a obrigação de esconder. Enfim, no abraço não apenas as mãos estão ocupadas, mas as defesas de nosso ego escorrem pelos braços. Enfim, o abraço que demora o tempo necessário para aplacar a dor, celebrar a saudade, ou glorificar o amor; acontece sem a pressa patrocinada pelo medo. Afinal, a precisão dos segundos, sabiamente, alongados no ato de abraçar, claro, desobriga você a querer dizer o que jamais conseguiria de outra forma.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

site: www.marcosbersam.com.br
e-mail: marcosbersam@gmail.com

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