segunda-feira, 3 de agosto de 2015

autoaceitação

Autoaceitação.

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Certa vez, perguntaram a Michelangelo, expoente artista do renascimento, como ele fazia obras tão reais e magníficas, quando ele respondeu, aproximadamente, o seguinte:” A obra já está pronta dentro da pedra de mármore, eu apenas aparo as arestas e deixo ela nascer”. A  pessoa ,quase sempre , pensa que para mudar a vida tem que ser outra pessoa, então o tímido quer violentar-se e ser extrovertido; quase sempre, o desejo de mudar é para atender as expectativas do outro. Assim, você cria a  fantasia que,  você,  precisa ser quem  o outro achou que deveria ser. Certamente, para atender as expectativas alheias você ingressa num verdadeiro martírio, por exemplo:  emagreça, engorde, opere, estude, faça concurso, compre um carro, ganhe mais, tenha mais dinheiro, seja belo,  separe, case, tenha filhos. A grande transformação acontece quando você retira as “poucas arestas” que impedem de ver a grandiosidade que há dentro de você, esse processo recebe o nome de autoaceitação. Por isso,  não respeitar os elementos estruturais de sua personalidade é uma  pseudo mudança. Porém, querer mudar sem respeitar seu limites é como fazer uma escultura de mármore, tornar-se uma obra de bronze. Então,  desrespeitar sua vocação e aptidões é uma forma equivocada de ser outra pessoa.   Tal como Michelangelo; retirava apenas pequenas porções do mármore para fazer surgir a escultura, precisamos saber o quanto devemos trabalhar de nossa personalidade, não se trata de retirar tudo. Enfim, a mudança verdadeira considera respeitar os limites de arestas a serem eliminadas, isto é, a autoaceitação.

marcos bersam
psicólogo clínico

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