OLHANDO PARA O CÉU.
Experimente, olhar para o céu com
o estomago vazio, ou seja, quando você fizer esse exercício com fome terá
grandes chances de ver no contorno das nuvens deliciosas iguarias e pratos
apetitosos; então, nossos olhos teimam em ver o que nos falta. Por isso, depois
da sensação de cometer um crime ou delito, você, terá a tendência em avistar com mais facilidade
a figura da autoridade à espreita de cada esquina; assim, os olhos avistam
também o que você tanto teme. Quando você entra num relacionamento com marcas e
cicatrizes de relações mal resolvidas do passado, naturalmente, você verá nessa
pessoa oportunidade de confundir-se com pendências emocionais de outrora. Por
fim, numa relação afetiva que começa ancorada no passado, os olhos não veem o
que falta, nem o que se teme; eis que apenas enxergam e reconhecem um passado empoeirado,
fantasiado de novo, na chance de um resgate impossível. Enfim, os olhos, nessa
situação, olham para a galáxia do passado na certeza de que encontrarão o
futuro, portanto atestam e festejam a
certeza absoluta do re-encontro com o ontem, ou seja, com toda força do apego a
ilusões urgentes e inadiáveis de um tempo que não volta mais.
Marcos Bersam
Psicólogo
E-mail: marcosbersam@gmail.com
whats: 32 8839-6808
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