segunda-feira, 28 de abril de 2014

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Cumplicidade Necessária





Em qualquer projeto bem sucedido, torna-se imprescindível a cumplicidade. Então, o ensino acontece quando há uma parceria entre mestre e discípulo; numa organização criminosa a cumplicidade deve ser, sempre, respeitada para o crime acontecer.  E no amor?  A relação afetiva não pode prescindir desse elemento, assim, para prosperar não pode abdicar da cumplicidade.  Então, a cumplicidade só floresce, de fato, quando o egoísmo não é convidado a entrar na relação. Por isso, alguns casais, no início da relação tem uma cumplicidade incrível; o interesse pela vida do outro é facilmente percebido; sonhos são alimentados em conjunto.  Sobretudo, com o ritmo frenético da vida, às vezes, um cresce profissionalmente, e o outro fica para trás. Quando isso acontece à cumplicidade pode ser comprometida, o desequilíbrio gera, por vezes, revolta naquele que se sente preterido. O outro deixa de ser cúmplice, pois, agora, os interesses não são mais compartilhados.  Certamente, nessa condição o egoísmo encontra terreno fértil.  Finalmente, a perda da cumplicidade gera a ausência de diálogos, a irritabilidade fica em evidência e os sonhos do casal são escanteados. A solidão faz uma vista inesperada e se aloja na antessala de sua alma, aí, de repente; você percebe que está convivendo com um estranho na mesma casa. Enfim, você sente que restaram apenas os filhos, que um dia fizeram parte do sonho de cumplicidade perdido pelo caminho.

Marcos Bersam

Psicólogo Clínico.

2 comentários:

  1. Nesse artigo, o senhor conseguiu sintetizar tudo...muito legal.

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  2. obrigado!
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    boa semana.

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