sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Consciência


Espelho, espelho meu!

De forma diferente, todos, usam e precisam desse objeto, ou seja, o bailarino ensaia e corrige passos novos; o atleta executa com esmero os detalhes dos movimentos pretendidos; de fato, tendo o espelho como termômetro da execução perfeita; já o arquiteto e o decorador abusam da criatividade, excursionando com esse objeto por ambientes diversos; a criança apenas fica atônita, surpresa, inclusive, brincando com o espelho. No nosso interior, temos também, um espelho, só que ele recebe o nome de consciência. A utilização dele é semelhante à de um espelho nas mãos de pessoas diferentes. Então, não, importa quem seja que vai usar. Sobretudo, que use de maneira inteligente e responsável, onde o esmero de tentar fazer sempre melhor torne-se o objetivo primeiro. Devemos, sempre, lembrar que pior do que não ter espelho-consciência, é ter a mesma opaca e embaçada. O nosso espelho interior, funciona como bússola existencial. Por vezes, alguns usam a consciência como artefato de um parque de diversões, assim, descobrir o espelho interior e se comportar como criança é arriscado. Então, lembre-se de não usar o seu espelho-interior-consciência, como passatempo. Enfim, relegar e descuidar do espelho interno, faz com que percamos a sua verdadeira função, que é a seguinte: refletir suas virtudes e más tendências , inclusive, no tribunal da sua consciência, no qual você é réu e juiz.

MARCOS BERSAM
PSICÓLOGO

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