segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

JAMAIS, NUNCA E SEMPRE.

JAMAIS, NUNCA E SEMPRE.

Estranhamente, não só as primaveras se repetem em nossa vida. De modo cíclico, alguns pensamentos nos encontram e nos buscam, tal como as estações do ano. Assim, a dor emocional é arquitetada no escaninho de algumas palavras, por exemplo, algumas pessoas gostam de emoldurar suas certezas com palavras que não são flexíveis. A generalização, a arrogância, a neurose se afeiçoam de maneira impar a imutabilidade das palavras. Sobretudo, as frases, confeccionadas com essas algemas mentais, inclusive, com palavras definitivas e restritivas. A saúde emocional, entretanto, requer a possibilidade de rever, reinventar e escolher caminhos muitas vezes, ainda, não, mapeados e inseridos no GPS mental das verdades existenciais de cada um de nós.  Finalmente, devemos proporcionar a alforria mental. No entanto, inteligentemente, não, devemos  consentir que nossas condutas e pensamentos sejam aprisionados nos grilhões das palavras: JAMAIS, NUNCA E SEMPRE.

Marcos Bersam

Psicólogo

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