sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

O BARATO SAI CARO.

Jogando na cara!

De que forma vai pagar?


A pessoa pode pagar, no entanto, ela tem uma atitude de achar-se no direito de querer de graça, ora, sempre, exigindo seu desconto. Então, ela faz do dinheiro um reflexo de sua indisponibilidade de arcar com as consequências de suas escolhas, logo a dificuldade de pagar torna-se eco da dificuldade de amar, de doar-se.  Essa pessoa tem por hábito indispor-se a pagar, assim, fica apaziguada quando sente que drenou e sugou tudo que pagou. Na verdade, a dificuldade de pagar é fruto da insegurança de ser amado. Então, sob o verniz do incapaz, do coitadinho, do sem sorte você dispõe a ajudar de graça, ou seja, faz a última coisa que o sujeito precisa.  A gratuidade da ajuda não e o problema, então, a questão é quando a ajuda cristaliza o comodismo do outro. Ajudar não é consentir, nem tampouco não cobrar. Enfim, nada é gratuito; sempre existe um preço a ser pago, assim, mesmo que não seja em dinheiro você poderá ser cobrado.  Finalmente, tente não deixar credores espalhados pelo caminho, evite os “bonzinhos” de plantão e crie coragem para pagar, preferencialmente, em dinheiro, suas dívidas.  Em suma, cada pessoa escolhe a forma de pagar o “outro”; caso queira economizar infortúnios não acredite que exista algo de graça.

Marcos Bersam

Psicólogo

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