quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PSICOLOGIA DA MUDANÇA

Já Reformou sua “casa”?


Experimente empreender uma reforma pequena e modesta em sua casa, aliás, por mais elementar que seja a mesma causa um furdúncio generalizado, certo? A sua casa, mesmo com problema estruturais funcionava sem incomodar tanto, todavia, quando a “obras” começam surgem problemas escondidos pelo tempo. Então, vazamentos, trincas, parte hidráulica, elétrica. Aí, todos os pormenores e detalhes se avolumam sem você ter previsto, assim, você não tinha ideia de que a situação estava tão critica.  A escassez de tempo aliado ao desleixo e descuido fizeram os problemas pequenos se agigantarem sob seus pés. Por fim, quando a pessoa começa sua terapia, logo tem a mesma sensação de um reforma iniciada. Entretanto, nesse caso, você não tem como alugar outra casa enquanto acontece a reforma. Portanto,  você tem que habitar e conviver  no mesmo ambiente em que acontece a “Obra”-terapia. Então, a sensação de que os conflitos aumentaram é natural, aí,  a pessoa diz: A terapia não está adiantando nada! A terapia e esse psicólogo me deixa mais confusa! Agora, os conflitos são maiores! Na verdade nada aumentou ou piorou, embora você tenha a nítida sensação de piora. A evidência dos problemas surge com a reforma, pois eles estavam acomodados pela rotina de sua vida.  Em suma, reformar, mudar, rever, acordar e sanear pensamentos e sentimentos disfuncionais é tarefa difícil, ainda mais,  quando a reforma precisa acontecer com você morando dentro da “obra”-Self.

Marcos Bersam

Psicólogo

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